quinta-feira, 21 de junho de 2012

BLOG APS – EDIÇÃO 201203 – SEXTA-FEIRA, 22/06/2012
FRASE DO DIA: “CORTA, EDITA E MATA O PORCO”
(Krusty, o palhaço em Os Simpsons – o filme, Fox, 2007)
PLANO DE AULA:
AGENDA:
Sexta-Feira, 22/06/2012 -> Português -> Memórias Literárias – Meus Tempos de Criança (804)
Literatura -> Para Gostar de Ler (804)
Literatura -> Quincas Borba (904, 905) // Português -> Crônica (a última crônica (parte 2) Devido o atraso da matéria teremos a “parte 1” também.
Terça-Feira, 26/06/2012 -> 804: Apresentação dos trabalhos (teatro)
Poesia (concurso Secretaria de Educação)
904/905: Poesia (concurso Secretaria de Educação)
Quarta-Feira, 27/06/2012 -> 804: Apresentação de trabalho (teatro)
Sustentabilidade – Manual de Etiqueta
904, 905: Sustentabilidade – Manual de Etiqueta
Quinta-Feira, 28/06/2012 -> 804: Apresentação de trabalho (teatro)
Sustentabilidade – Manual de Etiqueta
904, 905: Sustentabilidade – Manual de Etiqueta
Sexta-Feira, 29/06/2012 -> 804, 904 e 905: Entrega do Trabalho sobre Meio Ambiente
Domingo, 1º/07/2012 -> Festa Julina
Terça-Feira, 03/07/2012 -> 804: Memórias Literárias – Transplante de Menina / Parecida mas Diferente
904,905: Crônicas – Um Caso de Burro / Cobrança
Quarta-Feira, 04/07/2012 -> 804, 904, 905: Sustentabilidade – Matérias jornalísticas sobre o tema
Quinta-Feira, 05/07/2012 -> 804: Literatura – Para Gostar de Ler, Estudo dos Textos
904, 905: Literatura – Quincas Borba – Estudo do Texto
Sexta-Feira, 06/07/2012 – 804, 904, 905: Poesia – Concurso da Secretaria Municipal de Educação
904, 905: Entrega do Fichamento de Quincas Borba
804, 904 e 905: Prova Bimestral de Língua Portuguesa
Terça e Quarta-Feira, 10 e 11/07/2012 -> 804, 904 e 905: Prova de Recuperação /// Entrega dos Trabalhos de Recuperação
Quinta e Sexta-Feira, 12 e 13/07/2012 -> Prévia do 3º Bimestre
14/07/2012 a 29/07/2012 -> Férias
30/07/2012 -> Volta às Aulas
31/07/2012 -> PRODUÇÃO DE TEXTO – PRÊMIO ARCELOR /// SUSTENTABILIDADE 
ATENÇÃO ALUNOS DA ESCOLA “MARIA APARECIDA”, AS AULAS DE HOJE PODEM SER CONFERIDAS AQUI:
ESCOLA MUNICIPAL “MARIA APARECIDA BARROS SANTOS”
LÍNGUA PORTUGUESA – PLANO DE AULA – 2º BIMESTRE
8º ANO
AULA 13
804
DATA DE APLICAÇÃO: 22/06/2012

MEMÓRIAS LITERÁRIAS

MEUS TEMPOS DE CRIANÇA
Rostand Paraíso

            Pulávamos os muros e ganhávamos os quintais das casas vizinhas, enormes e cheias de fruteiras e de toda a sorte de animais, gatos, cachorros, galinhas, patos, marrecos e outros mais. Chupando mangas, gostosas mangas, mangas-espada, mangas-rosa e manguitos, esses quase sempre os mais saborosos, dividíamos os times e organizávamos as peladas de fundo de quintal que exigiam grande malabarismo de nossa parte, com as frondosas árvores para driblar e grandes irregularidades no terreno para contornar.
            Usávamos “bolas de meias”, preparadas por nós mesmos com papel de jornal compactado e colocado dentro de uma meia de mulher, mas já começávamos a usar bolas de borracha e as “bolas de pito”, que eram bolas de couro, com pito pra fora e que tínhamos o cuidado de envergar para dentro, para evitar arranhaduras.
            Gostosas, memoráveis tardes que se prolongavam até a noitinha, parando apenas quando não havia mais sol e quando não podíamos mais ignorar os gritos que vinham de nossa casa, para tomar banho, mudar de roupa e ir jantar.
            As mesmas misteriosas ordens faziam-nos começar a engavetar nossos times de botão a temporada que iria se iniciar. Os botões eram polidos e engraxados.
            Descobríamos, nos botões das capas e dos jaquetões e, também, nas tampas de remédios, promissores craques. Nossos pais começavam a estranhar, sem encontrar qualquer explicação para o fato, o desaparecimento das tampas dos xaropes e dos botões das roupas. Esses craques em potencial, novos valores que surgiam, eram devidamente preparados e passávamos dias a lixá-los e, para lhes dar mais peso e aderência à mesa, a enchê-los com parafina derretida. Trabalho que levava às vezes algumas semanas os novos craques sendo testados exaustivamente até que nos déssemos por satisfeitos e os considerássemos prontos e aprovados para as grandes competições pela frente.
            Os botões de chifre, preparados pelos presos da Casa de Detenção, onde íamos comprá-los, começavam pela sua robustez e pela potência dos seus chutes, a ganhar nossa preferência. Não gostávamos, porém, daqueles botões que vinham do Sul, de plástico, todos iguais, diferenciando-se uns dos outros apenas pelas “camisas” que traziam coladas sobre si, com as cores dos clubes cariocas. Preferíamos, nós mesmos, pregar as cores do nosso time preferido, no meu caso o Santa Cruz.
            Cada botão ganhava seu nome, Perácio, Leônidas, Patesko, Pitota, Sidinho, Siduca... botões que já não tenho mais, desaparecidos misteriosamente ao longo do tempo. Meu ponta-esquerda, Tarzan, que tantas alegrias me deu, com suas arrancadas para o campo adversário e com seus mirabolantes gols, que fim terá levado?
            Preferíamos usar as bolas de farinha, arredondadas cuidadosamente na palma da mão e que permitiam um bom controle, correndo menos que as de miolo de pão e não tanto quanto as de borracha.
            Dentro daquelas regras que adotávamos e que permitiam que continuássemos a jogar enquanto não perdêssemos o controle da bola, éramos obrigados quando nos sentíamos em condições de tentar o chute a gol, a avisar o adversário: “Defenda-se!” ou “Prepare-se!”, dando tempo a que ele posicionasse melhor o seu goleiro e puxasse, para junto dele, os beques, geralmente bem altos, com a finalidade de dificultar o chute rasteiro.
            As partidas eram irradiadas por um de nós, ao estilo de José Renato, o famoso locutor esportivo da PRA-8, e os gols, quando convertidos, eram gritados histericamente, incomodando toda a vizinhança.
Antes que o tempo apague... 2ª Ed. Recife: Editora Comunicarte, 1996

INTERPRETAÇÃO:
“Meus tempos de infância” é um texto que narra algumas passagens da infância de uma pessoa. Após a leitura, responda:
            1) Quantos e quais tipos de manga o narrador cita no texto?
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            2) Em que lugar os meninos jogavam futebol? Por que era preciso malabarismo para jogar?
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            3) Quais eram os tipos de bola que eles usavam para jogar “futebol real”?
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            4) Quais eram os tipos de bola que eles usavam para jogar “futebol de botão”?
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            5) Como eram feitos os botões de futebol na infância do narrador?
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            6) O que aconteciam às tampas de remédio e aos botões das roupas?
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            7) Escreva um texto de 20 a 25 linhas contando um fato específico da sua infância.
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(como a primeira parte da crônica não foi trabalhada na quinta-feira, não será possível publicar a segunda parte aqui, uma vez que isso impactaria o andamento das atividades)
ESCOLA MUNICIPAL “MARIA APARECIDA BARROS SANTOS”
LÍNGUA PORTUGUESA – PLANO DE AULA – 2º BIMESTRE
9º ANO
AULA 13
904 
DATA DE APLICAÇÃO: 21/06/2012
905
DATA DE APLICAÇÃO: 21/06/2012

CRÔNICAS:
A ÚLTIMA CRÔNICA
Fernando Sabino
            A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever. A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico, torno-me simples espectador e perco a noção do essencial. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: “assim eu quereria meu último poema”. Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.
            Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidades ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.
            Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês. O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga--o no pratinho – um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular.
(...)

ATIVIDADE
            1) Em uma folha separada dê um final a esta história. Não esqueça de que você “está observando” a cena. O final deve conter, pelo menos, 20 linhas.

SOBRE ISSO...
&
...AQUILO:
DE OLHO NA RIO + 20:
  C
ONFERÊNCIA da Organização das Nações Unidas para o Meio Ambiente, a Rio + 20 ocorre vinte anos depois da Eco 92 (daí o nome “Rio + 20”). Fique de olho em alguns acontecimentos desta conferência:
SUSTENTABILIDADE:
            EM outras palavras, “Progredir sem Destruir”. O tema ‘Sustentabilidade’ não é mais novidade, assim como era em 1992. Aos poucos, as pessoas foram se conscientizando e criando hábitos que podem parecer irrisórios, mas dão um bom resultado quando vistos por um ângulo sócio-ambiental.
            Fechar a torneira enquanto se escova os dentes ou ensaboa as vasilhas, limpar a calçada com a vassoura ou reutilizar a água que usou para lavar a roupa são só algumas dicas que ajudam a economizar e, ao mesmo tempo salvar o planeta. Infelizmente, outras medidas simples, como a Coleta Seletiva de Lixo fica presa à vontade dos governantes, já que têm de partir deles a iniciativa de coletar separadamente os materiais e encaminhá-los adequadamente a Centros de Reciclagem. Enquanto os governantes não tomarem essa iniciativa e disponibilizarem a Coleta Seletiva nas cidades, não adiantará separarmos nosso lixo, afinal, o destino de todos os materiais continuará sendo o velho e ruim lixão...
ONG’S DIVULGAM DOCUMENTO DE REPÚDIO A DOCUMENTO DA RIO + 20:
            VÁRIAS ong’s divulgaram um documento em que repudiam algumas decisões tomadas na Rio + 20. Abaixo, a íntegra do documento:
A RIO+20 QUE NÃO QUEREMOS

"O Futuro que Queremos não passa pelo documento que carrega este nome, resultante do processo de negociação da Rio+20.

O futuro que queremos tem compromisso e ação, e não só promessas. Tem a urgência necessária para reverter as crises social, ambiental e econômica e não postergação. Tem cooperação e sintonia com a sociedade e seus anseios, e não apenas as cômodas posições de governos.

Nada disso se encontra nos 283 parágrafos do documento oficial que deverá ser o legado desta Conferência. O documento intitulado O Futuro que Queremos é fraco e está muito aquém do espírito e dos avanços conquistados nestes últimos 20 anos, desde a Rio-92. Está muito aquém, ainda, da importância e da urgência dos temas abordados, pois simplesmente lançar uma frágil e genérica agenda de futuras negociações não assegura resultados concretos.

A Rio+20 passará para a história como uma Conferência da ONU que ofereceu à sociedade mundial um texto marcado por graves omissões que comprometem a preservação e a capacidade de recuperação socioambiental do planeta, bem como a garantia, às atuais e futuras gerações, de direitos humanos adquiridos.

Por tudo isso, registramos nossa profunda decepção com os chefes de Estado, pois foi sob suas ordens e orientações que trabalharam os negociadores, e esclarecemos que a sociedade civil não compactua nem subscreve esse documento."

SIGNATÁRIOS:

Ashok Khosha

Bill Mackbidden

Camila Tulmin

Fabio Feldman

Juan Carlos Jintrack

Kumi Naidoo

Marina Silva

Mathis Wackernagel

Ricardo Young

Thomas Lovejoy

William Kees

Roberto Klabin

Sergio Mindlin

Yolanda Kakabadse

ENQUANTO ISSO...
            ENQUANTO as Organizações Não Governamentais mandavam um repúdio ao documento pré-estabelecido na Conferência, o presidente de Cuba cobra mais responsabilidade dos países ricos para ajudar os países pobres. Segundo ele: “Cuba aspira a que imponham a sensatez e a inteligência humana sobre a irracionalidade e a barbárie” e ainda que “Temos urgência de uma mudança transcendental, e a alternativa é construir sociedades justas, estabelecer uma ordem internacional mais equitativa, baseada no respeito a todos.
Paralelo a isso, os países da União das Nações Sul-Americanas, discutiram a situação do Paraguai, já que o presidente do país, Fernando Lugo está sofrendo um processo de  impeachment.
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            Curiosidades: Carlinhos Cachoeira tem o habeas corpus negado!!!
                                    Elize Matsunaga foi transferida, quarta-feira, 20/06/2012, para o presídio feminino de Tremembé (SP). O presídio é conhecido por receber acusados em casos de grande repercussão. Atualmente, estão detidas lá Anna Carolina Jatobá (caso Isabela Nardoni) e Suzane von Richthofen (que matou os pais).
... reticências...
antes de encerrar esta edição vale a pena dar uma olhada no link abaixo. Ele irá direcionar ao site da Globo News, onde está disponível uma matéria sobre o Concurso que irá eleger o Cachorro mais FEIO do Mundo!!! Confiram!!!
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Antônio Pedro de Souza – Sexta-Feira, 22/06/2012