Apresentações inéditas
e espaços inovadores marcaram o fim de semana
A segunda edição do Festival Brasil Sertanejo, assim como
em 2015, foi sucesso de público e crítica. Nos dois dias de evento, cerca de 60 mil pessoas curtiram os shows que
entraram para a história do Gigante da Pampulha. Não era pra menos: para que
tudo funcionasse, o trabalho começou meses antes, ainda em 2015.
Após a primeira edição, em 09 de maio
do ano passado, ficou claro que o Festival se repetiria este ano. O grande
desafio seria atender a expectativa do público, que já conhecia o formato e
inovar para tornar esta edição ainda melhor que a anterior.
A primeira notícia publicada sobre o
Festival 2016 saiu na coluna HIT, do jornal Estado de Minas, em 11 de novembro
de 2015. À época, as datas previstas ainda eram 8 e 9 de abril. A partir daí, o
Brasil Sertanejo caiu nas graças da mídia, com notícias publicadas quase que
diariamente em diversos veículos de várias partes do estado, fato que passou a
chamar também a atenção da mídia nacional.
Após uma reformulação no projeto, as
datas foram alteradas para 14 e 15 de maio e o trabalho de divulgação se
intensificou. A expectativa aumentou quando foram anunciadas oficialmente as
atrações e, pouco depois, quando algumas dessas atrações prometeram trazer seus
shows inéditos para Belo Horizonte.
Estrutura
de altura, pesando 10 toneladas cada; 20 mil metros de cabos elétricos; 70 mil litros de cerveja; 50 mil litros de refrigerante e 40 mil litros de água. Para garantir a segurança e dar o apoio necessário aos fãs, foram contratados 500 vigilantes e 120 brigadistas.
Espaços
Variedade na hora de escolher o
melhor local para assistir aos shows. Assim foi o Festival Brasil Sertanejo. O
público podia escolher a Pista ou o setor Premium com ingressos mais acessíveis
e telões que deixavam os fãs “mais perto” de seus ídolos. Os dois setores
contavam com serviço de bar e alimentação, além de banheiros. A estudante de
jornalismo Wanda Meira elogiou o setor Premium: “estava muito organizado.”
Sobre os shows, ela destacou o encontro entre Bruno & Marrone e Chitãozinho
& Xororó: “foi o melhor show que eu fui na vida!”
Além da Pista e da Área Premium,
havia ainda os camarotes: Nosso Botequim, FrontStage e É O Amor. A atendente de
casa lotérica Fabiane Patrícia Gomes esteve no Nosso Botequim e elogiou os
serviços de bar e alimentação: “fomos muito bem servidas. Além disso, a
localização estava ótima. Foi, de longe, o melhor Festival que eu já
participei.”
Quem esteve no FrontStage pôde chegar
mais perto do palco, e até “passar por baixo” dos cantores, já que havia uma
passarela que permitia um acesso mais próximo dos artistas.
No Camarote É O Amor, do cantor Zezé
di Camargo, diversas celebridades assistiram aos shows, entre elas a vencedora
da edição 2016 do Big Brother Brasil, Munik, e o casal sensação da edição:
Matheus e Cacau. Também marcaram presença por lá a dupla César Menotti &
Fabiano e o radialista e deputado Mário Henrique Caixa.
Havia ainda os Lounges, cujos
ingressos se esgotaram uma semana antes do evento. Alguns membros da equipe da
TV Globo, Jornais O Tempo e Super Notícia estiveram por lá.
No domingo, dia 15, um novo espaço
foi criado: o Camarote Legend, espaço exclusivo para adolescentes entre os 12 e
17 anos. O local atraiu a atenção da moçada que queria curtir os shows
universitários, mas não tinham idade para entrar nos demais setores. Quem
cobriu a festa no local foi Bianca Castro, apresentadora do webprograma Bia Top
Teen.
Shows
De nada, porém, adiantaria tamanha
estrutura e tantos espaços, se as atrações não fossem boas. E nesse quesito, a
produção, liderada por Cristiano Carneiro, da Nenety Eventos e o empresário
João Wellington acertou em cheio: dividido entre Clássicos e Universitários, o
Festival Brasil Sertanejo trouxe para Belo Horizonte uma gama de artistas que
garantiram a qualidade do evento.
Abriram o Festival no sábado os
cantores Leonardo & Eduardo Costa, com o show Cabaré, no qual os artistas
cantam músicas de ambas as carreiras, mais clássicos do universo sertanejo.
Tudo em um cenário que lembra os antigos e animados cabarés. Antes do show,
durante uma entrevista ao programa Balada Country, apresentado por César Resende,
na BHNews TV, os cantores ganharam uma garrafa de cachaça e não se fizeram de
tímidos: abriram e tomaram um gole cada um na frente das câmeras. O momento foi
parar na coluna social do jornalista Felipe
Pedrosa. No meio do show, os
cantores homenagearam o público mineiro, dizendo ser este “um dos públicos mais
acolhedores do Brasil.” Em um momento de descontração, eles cantaram parabéns
para uma das dançarinas que estava aniversariando.
Após o Cabaré, a dupla Chitãozinho
& Xororó subiu ao palco acompanhada por Bruno & Marrone. Era o show
‘Clássico’, projeto recém-gravado pelos artistas e que escolheu Belo Horizonte
para iniciar a turnê. No repertório, grandes composições das duas duplas, como
Fio de Cabelo (Ch&X) e Dormi na Praça (B&M), além de clássicos do
gênero. Durante a entrevista, Xororó disse que a ideia desse projeto surgiu há
cerca de dois anos, quando as duplas se encontraram no Rodeio de Barretos. Ano
passado, porém, os artistas estavam envolvidos com trabalhos próprios e só
agora puderam pôr em prática a tão aguardada parceria. O show era um dos mais
esperados e emocionou o público.
Encerrando a primeira noite, os
irmãos Zezé di Camargo & Luciano cantaram seus grandes sucessos, como ‘É o
Amor’, ‘No dia em que saí de casa’, ‘Pare’ e ‘A Ferro e Fogo’. Marcou a noite a
superação de Luciano que, horas antes do show, sofreu um acidente e fraturou
duas vértebras. Medicado, o músico não cancelou o show: “o prazer de cantar
para um público como o de Minas Gerais supera a dor”, disse em entrevista.
O segundo dia começou com a dupla
Jads & Jadson. Pontuais, os artistas subiram ao palco exatamente às 17h20.
Logo depois, Gusttavo Lima iniciou sua apresentação. Na metade do show, um robô
gigante deu às caras no palco, enquanto Gusttavo bancava o DJ: o público
vibrou.
Um pouco mais tarde, Henrique &
Juliano cantaram seus sucessos para os fãs. Os artistas estiveram presentes na
primeira edição do Festival Brasil Sertanejo, em 2015, e no Aquecimento,
promovido em abril deste ano, no Espaço Só Marcas. Em clima de descontração,
eles falaram aos jornalistas sobre o prazer de cantar no Festival: “é algo
maravilhoso. Não tem explicação.”
Quem também se animou o Luan Santana,
que encerrou o Festival. Durante entrevista, ele disse que “desta vez, Nenety e
João Wellington se superaram. A estrutura e a organização estavam acima das
expectativas.” Assim como o projeto ‘Clássico’, do dia anterior, Belo Horizonte
foi uma das primeiras cidades a receber o show da turnê ‘A Caixa’, novo
trabalho de Luan Santana.
Mídia
Notícia desde o fim de 2015, a
segunda edição do Festival Brasil Sertanejo foi destaque nos principais jornais
e revistas de Minas Gerais e de outros estados. Portais na internet e emissoras
de TV também divulgaram os shows. Durante o evento, emissoras como Record e
Alterosa/SBT estiveram presentes para levar aos fãs que ficaram em casa o
melhor dos dois dias de festa.
Encerramento
O Festival Brasil Sertanejo 2016 foi
encerrado após o show de Luan Santana, no domingo, 15, por volta das 23h40. Nos
fãs que curtiram e na equipe de jornalistas que trabalhou durante os dois dias
ficou o gostinho de “quero mais” e a torcida pela terceira edição, em 2017...