domingo, 24 de junho de 2012

BLOG APS – EDIÇÃO 201206 – SEGUNDA-FEIRA, 25/06/2012


BLOG APS – EDIÇÃO 201206 – SEGUNDA-FEIRA, 25/06/2012
FRASE DO DIA: “AO VERME QUE PRIMEIRO ROEU AS FRIAS CARNES DO MEU CADÁVER DEDICO COMO SAUDOSA LEMBRANÇA ESTAS MEMÓRIAS PÓSTUMAS”
(Brás Cubas, Memórias Póstumas de Brás Cubas, Machado de Assis, 1981)
PLANO DE AULA: A

ATENÇÃO ALUNOS DO COLÉGIO “MARIA APARECIDA”. ABAIXO VOCÊS PODEM VER AS AULAS DO 2º BIMESTRE. ESTÃO FALTANDO ALGUMAS QUE COLOCAREI MAIS TARDE. LEMBREM-SE: DAREI VISTO NOS CADERNOS AMANHÃ. A MATÉRIA DEVE SER COPIADA NO CADERNO. NÃO DAREI VISTO EM CADERNOS CUJA MATÉRIA ESTIVER IMPRESSA E COLADA.
ABRAÇOS, APS.


8º ANO:

ESCOLA MUNICIPAL “MARIA APARECIDA BARROS SANTOS”
LÍNGUA PORTUGUESA – PLANO DE AULA – 2º BIMESTRE
8º ANO
AULA 01
804
DATA DE APLICAÇÃO: 02/05/2012

DISTRIBUIÇÃO DE CRÉDITOS – 2º BIMESTRE:
Prova Somativa -> 4pts.
Prova Bimestral -> 8pts.
Auto – Avaliação -> 3pts.
Trabalho Teatro “Para Gostar de Ler” -> 4pts
Caderno -> 3pts
Apostila e Redações -> 3pts
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TRABALHO – TEATRO:
A sala deve se dividir em trios. Cada trio deve escolher uma crônica do livro “Para Gostar de Ler – volume 1” e apresentá-la, em forma de teatro para a sala.
As apresentações devem ocorrer de 26 a 29 de junho de 2012.
PROVA SOMATIVA:
Serão aplicadas 3 avaliações nas seguintes datas: 18/05, 1º/06 e 15/06. Cada uma no valor de 2pts. Prevalecem as duas maiores notas.
APOSTILA E REDAÇÕES:
Será disponibilizada, até a próxima semana, uma apostila de exercícios. O aluno deve retirá-la no xerox e responder às atividades e entregá-la junto com a Prova Bimestral. As redações continuarão a ser cobradas e valerão créditos junto à apostila.
CADERNO:
Será olhado pelo menos uma vez por semana. Não haverá uma única data para dar visto nas matérias no fim do bimestre. Mantenha o caderno atualizado.
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CORREÇÃO DA PROVA BIMESTRAL
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DEVER DE CASA:
Em folha separada, faça uma redação (mínimo 30 linhas) com o tema: “A IMPORTÂNCIA DO ESPORTE”
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ESCOLA MUNICIPAL “MARIA APARECIDA BARROS SANTOS”
LÍNGUA PORTUGUESA – PLANO DE AULA – 2º BIMESTRE
8º ANO
AULA 02
804
DATA DE APLICAÇÃO: 03/05/2012 e 08/05/2012

TIPOS DE REDAÇÃO
DESCRIÇÃO -> Descrever é traduzir com palavras aquilo que se viu e se consiste em fazer viver, tornar vivos e tangíveis os pormenores, situações ou pessoas. Descrever não é copiar friamente, mas enriquecer a visão do que é real ou procura-se tornar real.
A descrição é destituída de ação. É estática.
Na descrição, o ser, o objeto ou o ambiente são mais importantes, ocupando lugar de destaque na frase o substantivo e o adjetivo.
O interesse de um texto descritivo reside na impressão que tal descrição provoca em nós, e nada melhor que o substantivo – que designa o mundo do ser – e o adjetivo – que designa o mundo das qualidades do ser – para produzirem enfaticamente aquela impressão que brota da fonte descritiva.
O emissor capta a realidade por meio de seus sentidos e a transmite, utilizando os recursos da linguagem, tal que o receptor a identifique. A descrição é atemporal, por um lado, e espacial, por outro. Verbos indicativos de ação ou movimento são secundários, valorizando-se os processos verbais não significativos ou de ligação.
TIPOS DE DESCRIÇÃO:
1 – DENOTATIVA: A descrição é denotativa quando a linguagem representativa do objeto é objetiva, clara, direta, sem metáforas ou outras linguagens literárias. Na descrição denotativa, as palavras são tomadas no seu sentido de dicionário, único. Denotativas são, por exemplo, as descrições científicas, as descrições que vêm nos livros didáticos, etc.
2 – CONOTATIVA: É a descrição literária, onde as palavras são tomadas em sentido simbólico, ricas em polivalências. Visam a retratar uma realidade além da realidade. Uma suprarrealidade.
O estilo da descrição: A linguagem descritiva exige o vigor e o relevo do termo forte, próprio, exato, concreto. Nos quadros de natureza, por exemplo, a linguagem deve traduzir a cor e a visão, os espaços sem limites, as formas sem contornos, utilizando os termos gerais e abstratos.
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ESCOLA MUNICIPAL “MARIA APARECIDA BARROS SANTOS”
LÍNGUA PORTUGUESA – PLANO DE AULA – 2º BIMESTRE
8º ANO
AULA 03
804
DATA DE APLICAÇÃO: ___/___/___

EXERCÍCIO:
Observe atentamente a imagem colada no quadro. Faça uma descrição de 15 linhas detalhando o que você vê.
DEVER DE CASA:
Redação nº 02
30 linhas
Tema: “A UNIÃO FAZ A FORÇA”
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ESCOLA MUNICIPAL “MARIA APARECIDA BARROS SANTOS”
LÍNGUA PORTUGUESA – PLANO DE AULA – 2º BIMESTRE
8º ANO
AULA 04
804
DATA DE APLICAÇÃO: ___/___/___

TIPOS DE REDAÇÃO
NARRAÇÃO -> Narrar é discorrer sobre fatos. É contar. Consiste na elaboração de um texto que relate episódios, acontecimentos, ou seja, é uma sequência de acontecimentos.
Ao contrário da descrição, que é estática, a narração é eminentemente dinâmica. Nela predominam os verbos. Aqui o importante está na ação. No “o que aconteceu”.
A essência da ficção é a Narrativa, respondendo os seus elementos a uma série de perguntas. São elas:
a) Quem participa nos acontecimentos? (personagens)
b) O que acontece? (enredo)
c) Onde e em que circunstâncias acontece? (o lugar dos fatos, ambiente e situação)
Em síntese, a narrativa de um fato ou vários é feita a partir de alguns elementos, tais como:
O quê?
O acontecimento a ser narrado.
Quem?
A personagem principal (protagonista)
Quem?
O antagonista
Como?
A maneira como se desenrola o acontecimento
Quando?       
O tempo da ação
Onde?
O local do acontecimento
Por quê?
A razão do fato
Por isso
O resultado ou conseqüência
Na redação narrativa, o fato é o núcleo da ação, e o verbo, o elemento valioso por excelência. Ao escrevermos uma narração, é importante que uma só situação a centralize e envolva os personagens. Deve haver um centro de conflito, um núcleo do enredo. A narração distingue e ordena os fatos.
A sua essência é a criatividade.
O texto narrativo é eminentemente temporal e espacial. Envolve a ação, o que produz a personagem, o agente do processo narrativo.
Esta modalidade de texto transita por um fio condutor que leva a uma situação denominada “clímax” ou “nó”, decaindo numa “resolução” ou epílogo. O segredo da narrativa concentra-se no grau de “suspense” criado, bem como no fecho surpreendente.
É importante lembrar que a narrativa pode ser curta ou longa; ter diálogo ou não (o diálogo torna a narração mais dinâmica, pois cria no leitor a sensação de ouvir as personagens); ter como assunto caso real ou fictício; ser séria, engraçada ou triste. Quem escreve é quem decide como fazer a redação.
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ESCOLA MUNICIPAL “MARIA APARECIDA BARROS SANTOS”
LÍNGUA PORTUGUESA – PLANO DE AULA – 2º BIMESTRE
8º ANO
AULA 05
804
DATA DE APLICAÇÃO: ___/___/___

EXERCÍCIO:
Observe atentamente a imagem colada no quadro. Faça uma narração de 25 linhas baseada no que você vê.
DEVER DE CASA:
Redação nº 03
30 linhas
Tema: “A LINGUAGEM COMO INSTRUMENTO DE TRABALHO”
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ESCOLA MUNICIPAL “MARIA APARECIDA BARROS SANTOS”
LÍNGUA PORTUGUESA – PLANO DE AULA – 2º BIMESTRE
8º ANO
AULA 06
804
DATA DE APLICAÇÃO: ___/___/___

TIPOS DE REDAÇÃO
            DISSERTAÇÃO -> Dissertar é tratar com desenvolvimento um ponto doutrinário, um tema abstrato, um assunto genérico.
Dissertar é expor ideias em torno de um problema qualquer.
 
            Ou seja:

            Consiste na exposição de um assunto, no esclarecimento das verdades que o envolvem, na discussão da problemática que nele reside, na defesa de princípios, na tomada de posições.
            Caracteriza-se a dissertação pela análise objetiva de um assunto, pela sequência lógica das ideias, quando refletidas e expressas, pela coerência na exposição delas.
            A redação expositiva ou dissertação implica uma estrutura organizada em etapas que focalizam o assunto a partir de uma técnica determinada, buscando objetivos precisos.
            Portanto: a dissertação exige reflexão e seleção de ideias. Exige que se monte um plano de desenvolvimento.
            Para reforçar esta necessidade, vale a pena transcrever algumas linhas de Buffon:
            É pela ausência de plano, é por não ter refletido bastante sobre o assunto, que um homem de talento se sente embaraçado, não sabendo por onde começar a escrever. Entrevê, ao mesmo tempo, grande número de ideias; e como não as comparou, nem subordinou, nada o obriga a preferir umas às outras; fica, pois, perplexo. Mas, quando tiver esboçado um plano, quando tiver reunido e posto em ordem todos os pensamentos essenciais ao seu assunto, sentirá o ponto de maturação da produção do espírito, apressar-se-á a fazê-lo desabrochar e terá prazer em escrever.
            Para escrever bem, é preciso, portanto, estar plenamente senhor do seu assunto; é preciso refletir bem nele, para ver claramente a ordem dos pensamentos e formular deles uma sequência, uma cadeia, em que cada ponto representa uma ideia.
            Convém certo domínio de conhecimento do assunto, cultura apreciável e, sobretudo, domínio das estruturas sintáticas mais elaboradas, do período composto por subordinação. As orações reduzidas de infinitivo, particípio e gerúndio constituem excelente material
-> Este é o tipo de redação pedido (ou esperado) pela maioria dos vestibulares do Brasil ou dos Concursos Públicos.
            E, infelizmente, desde as primeiras redações primárias até as colegiais, a redação preferida, pela necessidade de se incentivar a criatividade, foi a narração. Contamos sobre piqueniques, passeios, viagens, excursões...; contamos o real, o imaginário, o verossímil...; passamos do infantil ao trágico; seguimos, enfim, por caminhos que a nossa imaginação e potencialidades nos levaram e, em matéria de redação, paramos aí.
            O discutir assuntos, o criticar situações, o propor soluções sempre o foram muito distantes de nossa realidade. A juventude, hoje, mais do que nunca, alienou-se em páramos de um mundo sem problemas. Ela não participa, ela não sente, ela não reage, ela não discute, normalmente não entende, e... por isso, não escreve; quando o faz, as paráfrases fazem-se presentes também.
            A dissertação baseia-se em três partes fundamentais:
            Introdução – parte em que se apresenta o assunto a ser questionado; o Desenvolvimento – parte em que se discute a proposta e, por último, a Conclusão – em que se toma posição relativamente à proposta.
            Normalmente os vestibulares pedem que se disserte em 25 ou 30 linhas, no máximo, o que nos faz sugerir parágrafos de 5 ou 6 linhas.
            A sermos coerentes, é necessário entre os parágrafos, correlação. Isto é, o assunto deve ser criteriosamente distribuído.
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ESCOLA MUNICIPAL “MARIA APARECIDA BARROS SANTOS”
LÍNGUA PORTUGUESA – PLANO DE AULA – 2º BIMESTRE
8º ANO
AULA 07
804
DATA DE APLICAÇÃO: ___/___/___

OBJETIVIDADE X SUBJETIVIDADE
            Ao expor um problema, ao discutir um assunto, você pode agir de duas maneiras: objetiva ou subjetivamente.
            Objetivamente, se a exposição do assunto se apresentar impessoal, marcada pela presença do raciocínio e da lógica universal – quando o assunto for abordado e discutido de maneira genérica, com ideias e posicionamentos que pudessem ser aceitos por todos, ou por uma maioria.
            Essa redação tem por finalidade básica instruir e/ou convencer o leitor. As ideias e o modo de se analisar e enfocar os problemas são pessoais, mas a colocação disso tudo dentro da redação deve ser impessoal: verbo na 3ª pessoa ou na 1ª do plural – afinal, Nós não sou eu, mas... somos todos.
            Subjetivamente, caso predominem, na exposição das ideias, suas próprias opiniões, sua maneira pessoal, particular de ver e encarar as coisas. Esta modalidade depende essencialmente do tema dado, que deve estar próximo da subjetividade. De um modo geral, ela deve ser evitada por aproximar-se demasiadamente da narração, por meio dos seus subtipos, como a crônica, por exemplo.
            Na redação subjetiva, procura-se, antes de tudo, angariar a simpatia do leitor com relação ao exposto. Daí que, para fazê-lo, baseamo-nos essencialmente em nossas opiniões, no nosso modo particular de ver as coisas, no nosso pensar em relação aos fatos, deixando transparecer, o mais das vezes, um tom confessional, pontilhado de emoções e sentimentalismos: verbo na 1ª pessoa do sing. – EU.
            O ideal seria que se unissem num só os dois modelos, escrevendo, num tom impessoal, ideias efervescentes de características emotivas que pudessem tocar o leitor, derrubando-o do seu papel tirano de riscar, corrigir, apontar defeitos: afinal, ele é: “gente como nós”.
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ESCOLA MUNICIPAL “MARIA APARECIDA BARROS SANTOS”
LÍNGUA PORTUGUESA – PLANO DE AULA – 2º BIMESTRE
8º ANO
AULA 08
804
DATA DE APLICAÇÃO: ___/___/___

AS PARTES DA REDAÇÃO – ESTRUTURA

            Classicamente, uma redação deve constar de três partes:
            1 – Introdução
            2 – Desenvolvimento
            3 – Conclusão
            INTRODUÇÃO -> Introduzir significa “levar para dentro”. Na introdução, portanto, conduzimo-nos para dentro do tema, do assunto.
            A introdução apresenta a ideia que vai ser discutida (tópico frasal), nada lhe acrescentando.
            Ela é muito importante. Sendo o contato inicial do leitor com o texto, deve atraí-lo, despertar-lhe o interesse. Assim, deve ser objetiva e simpática. E, sobretudo, não pode ser longa. Normalmente, um ou dois períodos.
            O tópico frasal pode se apresentar de várias formas: uma declaração, uma pergunta, uma divisão, uma citação... Ao desenvolvê-lo, é preciso ser o mais objetivo possível, evitando-se divagações inúteis.
            Enfim, na introdução, o importante é falarmos no tema da redação, mesmo que (ou até obrigatoriamente às vezes) tenhamos de usar as suas palavras, ou parte delas.
            Lembre-se: a redação começa na linha 1 e não no tema ou no título, não havendo desta forma repetição; pois, como repetir o que ainda não foi dito?
            DESENVOLVIMENTO -> É o corpo da redação. Sua parte principal. É aqui que aparecem as ideias, os argumentos, a originalidade. A introdução corresponde à tese. O desenvolvimento vem a ser o debate da tese. É a parte mais longa. O corpo sempre há de ser maior que a cabeça e os pés. Sob pena de termos uma aberração!...
            Apresenta cada um dos argumentos ordenadamente, analisando detidamente as ideias e exemplificando de maneira rica e suficiente o pensamento.
            O desenvolvimento será a parte mais longa da redação, mas não necessariamente a mais confusa, complicada e ininteligível. E isso é o que acontece, normalmente, quando não se faz uma seleção de ideias prévia, quando não se sabe o que escrever antes de começar a escrever. Bem se diz: “só comece a escrever depois que você souber, com certeza, quais as ideias, aquilo que e sobre o que você vai escrever”.
            Não há necessidade de muitas ideias (e normalmente nem espaço para isso). O importante é que, mesmo sendo poucas, as ideias sejam correta e objetivamente expostas. Não se deve cansar o leitor com um milhão de argumentos diferentes, nem com períodos longos e maçantes que, fatalmente, resultam confusos.
            Nas redações entre 15 e 18 linhas, o desenvolvimento deve ocupar um ou dois parágrafos (com vários períodos dentro deles). Nas redações com número de linhas entre 20 e 25, o número de parágrafos no desenvolvimento gira em torno de 3 ou 4.
            CONCLUSÃO ->  É o acabamento da redação. E, se não se deve iniciar “abruptamente” a redação, também não se pode acabá-la de súbito.
            A conclusão resume todas as ideias apresentadas e discutidas no desenvolvimento, tomando uma posição sobre o problema apresentado na introdução.
            Portanto, é a comprovação da tese levantada na Introdução e discutida no Desenvolvimento.
            Ela é, a princípio, retirada da melhor ideia que achamos ter no momento da reflexão inicial sobre o tema. É a nossa posição em face de um problema qualquer, a sua solução, ou a projeção futura de conseqüências que advirão caso não sejam tomadas as medidas que achamos necessárias (e que devem ter sido citadas no desenvolvimento da redação).
Observação:
Principalmente nos contos e nas crônicas, a conclusão, o “fecho”, pode ser imprevisto e absolutamente desligado daquilo para que se vem conduzindo o leitor. E nisso está o seu valor. É claro que isso não cabe às dissertações, aos temas abstratos. É próprio para a narração.
 

 





           
           
            A conclusão não deve ser muito longa, a exemplo da introdução, e deve ocupar, também, somente um parágrafo (ao contrário da introdução, pode ter mais de um período).
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ESCOLA MUNICIPAL “MARIA APARECIDA BARROS SANTOS”
LÍNGUA PORTUGUESA – PLANO DE AULA – 2º BIMESTRE
8º ANO
AULA 09
804
DATA DE APLICAÇÃO: ___/___/___

VÍDEO AULA:
            Aula em vídeo sobre como fazer uma boa redação.
DEVER DE CASA:
            Faça um resumo da aula, explicando as principais partes.
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ESCOLA MUNICIPAL “MARIA APARECIDA BARROS SANTOS”
LÍNGUA PORTUGUESA – PLANO DE AULA – 2º BIMESTRE
8º ANO
AULA 10
804
DATA DE APLICAÇÃO: ___/___/___

EXERCÍCIOS:
            1) Faça um Plano para desenvolver uma Redação Dissertativa. Não esqueça de escolher um tema e as principais ideias que serão discutidas.
            2) Após criar o plano, baseado nele, faça uma dissertação de 30 linhas.
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ESCOLA MUNICIPAL “MARIA APARECIDA BARROS SANTOS”
LÍNGUA PORTUGUESA – PLANO DE AULA – 2º BIMESTRE
8º ANO
AULA 11
804
DATA DE APLICAÇÃO: ___/___/___

EXERCÍCIO:
            1) Observe a imagem das páginas 44 e 45 do livro didático. Copie e responda as perguntas da página 45. Copie o quadrinho laranja.
            2) Em grupos de quatro, passe para o cartaz uma das mensagens distribuídas pelo professor.¹
DEVER DE CASA:
            1) Leia o texto das páginas 46, 47 e 48 do livro didático. Copie e responda as perguntas da página 49 (1 a 7). Copie o quadro “Anote”.
            2) Faça um texto dissertativo sobre o tema: “O Trânsito”. Preencha o cabeçalho com os seguintes dados:
Nome, Redação nº 04, Tema e Título.
            ¹ As mensagens estão no material anexo.
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 ESCOLA MUNICIPAL “MARIA APARECIDA BARROS SANTOS”
LÍNGUA PORTUGUESA – PLANO DE AULA – 2º BIMESTRE
8º ANO
AULA 12
804
DATA DE APLICAÇÃO: 19/06/2012

SUSTENTABILIDADE:

FUTURO MELHOR REQUER ENERGIA
            Falar em desenvolvimento sustentável não é mais novidade. De uns anos para cá, só aumenta a quantidade de empresas, governos, ONGs e cidadãos que procuram incorporar ao dia a dia os princípios da sustentabilidade. As ações vão de hábitos que podem se tornar rotineiros na vida de qualquer pessoa, como fazer a coleta seletiva de lixo em casa, ou fechar a torneira da pia durante a escovação dos dentes, a medidas mais complexas e que demandam esforços conjuntos, como planejar e executar a exploração de recursos naturais de modo a garantir que não falte amanhã o que se tem hoje, mesmo que em abundância.
            Nesse sentido, o setor de energia é – ou deve ser sempre – exemplar. Ao lidar diretamente com a natureza no manejo de fontes que geram eletricidade, por exemplo, as empresas do segmento precisam ter um olho no presente e outro no futuro. Embora o Brasil tenha a confortável situação de contar, atualmente, com mais de 80% de sua matriz elétrica oriunda de recursos limpos e renováveis, o país não pode prescindir de reforçar e ampliar as fontes alternativas, como o vento, o sol e a biomassa.
            Em outra ponta, essas organizações também não podem medir custos ao cuidar das comunidades impactadas por projetos e mitigar eventuais reflexos no meio ambiente, aspectos fundamentais ao sucesso e à continuidade de suas operações. Investir de maneira permanente em tecnologias que assegurem eficiência energética, com a implantação de sistemas inteligentes de produção, transmissão, distribuição e consumo, é outra chave para que se obtenha êxito hoje sem comprometer o amanhã. E tudo isso tem de ser feito com reflexões e diálogo. (...)
(Texto extraído do Editorial do Informe Especial publicado no Jornal Estado de Minas, edição de sábado, 17 de dezembro de 2011)
           
                O texto acima nos introduz ao tema “Sustentabilidade”, que em outras palavras, significa: “Progredir sem destruir”. Após a leitura, responda as questões:
                1) De acordo com o texto, aproximadamente qual a porcentagem de energia produzida no Brasil provém de recursos limpos e renováveis?
                2) Marque (V) para verdadeiro e (F) para falso e justifique TODAS as suas respostas:
                a) (   ) De acordo com o texto, só empresas podem praticar sustentabilidade.
                _________________________________________________________________
                b) (   ) De acordo com o texto, qualquer um pode  cuidar para a preservação do meio ambiente.
________________________________________________________________________
                c) (   ) O Brasil está numa zona de descontrole ambiental por contar que mais de 80% dos recursos provedores de energia não são renováveis.
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                d) (   ) O Brasil não precisa mais investir em fontes alternativas de energia. Já atingiu a perfeição.
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                3) Construa um texto dissertativo explicando medidas simples que possam ajudar a salvar o planeta.
 ESCOLA MUNICIPAL “MARIA APARECIDA BARROS SANTOS”
LÍNGUA PORTUGUESA – PLANO DE AULA – 2º BIMESTRE
8º ANO
AULA 13
804
DATA DE APLICAÇÃO: 19/06/2012

MEMÓRIAS LITERÁRIAS

MEUS TEMPOS DE CRIANÇA
Rostand Paraíso

            Pulávamos os muros e ganhávamos os quintais das casas vizinhas, enormes e cheias de fruteiras e de toda a sorte de animais, gatos, cachorros, galinhas, patos, marrecos e outros mais. Chupando mangas, gostosas mangas, mangas-espada, mangas-rosa e manguitos, esses quase sempre os mais saborosos, dividíamos os times e organizávamos as peladas de fundo de quintal que exigiam grande malabarismo de nossa parte, com as frondosas árvores para driblar e grandes irregularidades no terreno para contornar.
            Usávamos “bolas de meias”, preparadas por nós mesmos com papel de jornal compactado e colocado dentro de uma meia de mulher, mas já começávamos a usar bolas de borracha e as “bolas de pito”, que eram bolas de couro, com pito pra fora e que tínhamos o cuidado de envergar para dentro, para evitar arranhaduras.
            Gostosas, memoráveis tardes que se prolongavam até a noitinha, parando apenas quando não havia mais sol e quando não podíamos mais ignorar os gritos que vinham de nossa casa, para tomar banho, mudar de roupa e ir jantar.
            As mesmas misteriosas ordens faziam-nos começar a engavetar nossos times de botão a temporada que iria se iniciar. Os botões eram polidos e engraxados.
            Descobríamos, nos botões das capas e dos jaquetões e, também, nas tampas de remédios, promissores craques. Nossos pais começavam a estranhar, sem encontrar qualquer explicação para o fato, o desaparecimento das tampas dos xaropes e dos botões das roupas. Esses craques em potencial, novos valores que surgiam, eram devidamente preparados e passávamos dias a lixá-los e, para lhes dar mais peso e aderência à mesa, a enchê-los com parafina derretida. Trabalho que levava às vezes algumas semanas os novos craques sendo testados exaustivamente até que nos déssemos por satisfeitos e os considerássemos prontos e aprovados para as grandes competições pela frente.
            Os botões de chifre, preparados pelos presos da Casa de Detenção, onde íamos comprá-los, começavam pela sua robustez e pela potência dos seus chutes, a ganhar nossa preferência. Não gostávamos, porém, daqueles botões que vinham do Sul, de plástico, todos iguais, diferenciando-se uns dos outros apenas pelas “camisas” que traziam coladas sobre si, com as cores dos clubes cariocas. Preferíamos, nós mesmos, pregar as cores do nosso time preferido, no meu caso o Santa Cruz.
            Cada botão ganhava seu nome, Perácio, Leônidas, Patesko, Pitota, Sidinho, Siduca... botões que já não tenho mais, desaparecidos misteriosamente ao longo do tempo. Meu ponta-esquerda, Tarzan, que tantas alegrias me deu, com suas arrancadas para o campo adversário e com seus mirabolantes gols, que fim terá levado?
            Preferíamos usar as bolas de farinha, arredondadas cuidadosamente na palma da mão e que permitiam um bom controle, correndo menos que as de miolo de pão e não tanto quanto as de borracha.
            Dentro daquelas regras que adotávamos e que permitiam que continuássemos a jogar enquanto não perdêssemos o controle da bola, éramos obrigados quando nos sentíamos em condições de tentar o chute a gol, a avisar o adversário: “Defenda-se!” ou “Prepare-se!”, dando tempo a que ele posicionasse melhor o seu goleiro e puxasse, para junto dele, os beques, geralmente bem altos, com a finalidade de dificultar o chute rasteiro.
            As partidas eram irradiadas por um de nós, ao estilo de José Renato, o famoso locutor esportivo da PRA-8, e os gols, quando convertidos, eram gritados histericamente, incomodando toda a vizinhança.
Antes que o tempo apague... 2ª Ed. Recife: Editora Comunicarte, 1996

INTERPRETAÇÃO:
“Meus tempos de infância” é um texto que narra algumas passagens da infância de uma pessoa. Após a leitura, responda:
            1) Quantos e quais tipos de manga o narrador cita no texto?
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            2) Em que lugar os meninos jogavam futebol? Por que era preciso malabarismo para jogar?
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            3) Quais eram os tipos de bola que eles usavam para jogar “futebol real”?
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            4) Quais eram os tipos de bola que eles usavam para jogar “futebol de botão”?
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            5) Como eram feitos os botões de futebol na infância do narrador?
______________________________________________________________________
            6) O que aconteciam às tampas de remédio e aos botões das roupas?
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            7) Escreva um texto de 20 a 25 linhas contando um fato específico da sua infância.
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9º ANO: 
ESCOLA MUNICIPAL “MARIA APARECIDA BARROS SANTOS”
LÍNGUA PORTUGUESA – PLANO DE AULA – 2º BIMESTRE
9º ANO
AULA 01
904
DATA DE APLICAÇÃO: 02/05/2012
905
DATA DE APLICAÇÃO: 02/05/2012

DISTRIBUIÇÃO DE CRÉDITOS – 2º BIMESTRE:
Prova Somativa -> 3pts.
Prova Bimestral -> 8pts.
Auto – Avaliação -> 3pts.
Fichamento “Quincas Borba” -> 5pts
Caderno -> 3pts
Apostila e Redações -> 3pts
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TRABALHO – FICHAMENTO:
Cada aluno deverá fazer, em folha separada, o fichamento (resumo capítulo a capítulo) do livro “Quincas Borba” de Machado de Assis. O trabalho deve ser entregue junto à prova bimestral.
PROVA SOMATIVA:
Serão aplicadas 3 avaliações nas seguintes datas: 18/05, 1º/06 e 15/06. Cada uma no valor de 1,5pts. Prevalecem as duas maiores notas.
APOSTILA E REDAÇÕES:
Será disponibilizada, até a próxima semana, uma apostila de exercícios. O aluno deve retirá-la no xerox e responder às atividades e entregá-la junto com a Prova Bimestral. As redações continuarão a ser cobradas e valerão créditos junto à apostila.
CADERNO:
Será olhado pelo menos uma vez por semana. Não haverá uma única data para dar visto nas matérias no fim do bimestre. Mantenha o caderno atualizado.
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CORREÇÃO DA PROVA BIMESTRAL
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DEVER DE CASA:
Em folha separada, faça uma redação (mínimo 30 linhas) com o tema: “A IMPORTÂNCIA DO ESPORTE”
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ESCOLA MUNICIPAL “MARIA APARECIDA BARROS SANTOS”
LÍNGUA PORTUGUESA – PLANO DE AULA – 2º BIMESTRE
9º ANO
AULA 02
904
DATA DE APLICAÇÃO: 02/05/2012
905
DATA DE APLICAÇÃO: 02/05/2012

HOMÔNIMOS E PARÔNIMOS:
Os HOMÔNIMOS são palavras que se pronunciam e/ou se escrevem da mesma maneira. São divididos em:
PERFEITOS: Quando a grafia e a pronúncia são idênticas.
Exemplo: A ama e ele ama.
IMPERFEITOS: Quando, somente, ou a grafia ou a pronúncia é idêntica. Neste caso, são subdivididos em:
HOMÓFONOS: Quando possuem o mesmo som. Exemplo: Sessão e seção.
HOMÓGRAFOS: Quando possuem a mesma grafia. Exemplo: O governo e eu governo.
Por sua vez, os PARÔNIMOS são palavras que possuem semelhança, porém tem significados diversos. A pronúncia e a grafia são apenas parecidas. Exemplos:
Fruir -> desfrutar
Fluir -> correr

Arrear -> pôr arreios, aparelhar
Arriar -> abaixar, descer

HÁ – A – À = TEMPO:
Há -> tempo passado. “Saí pouco.”
A -> tempo futuro. “Sairei daqui a pouco.”
À -> locução adverbial de tempo. “Saí à tarde.”
Há -> (= existe(m)). “ alunos estudiosos.”
Há -> Substitui por “FAZ”. “Saí pouco.” (saí faz pouco)
A -> Não substitui por “FAZ”. Aparece depois de “DAQUI” e “DAÍ”. Sairei daqui a pouco. (sairei daqui faz pouco)
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ESCOLA MUNICIPAL “MARIA APARECIDA BARROS SANTOS”
LÍNGUA PORTUGUESA – PLANO DE AULA – 2º BIMESTRE
9º ANO
AULA 03
904
DATA DE APLICAÇÃO: 03/05/2012
905
DATA DE APLICAÇÃO: 03/05/2012

EXERCÍCIOS
1) Complete com Há, A ou À:
a) Daqui ____ rezaremos pelo sucesso da cirurgia.
b) Parece que foi ___ tão pouco tempo.
c) ___ alguns anos, os vestibulares se constituíam de questões dissertativas.
d) ___bem pouco tempo, todos os vestibulares no Brasil constarão de questões subjetivas.
e) Ela chorava de medo ___ muitas horas e sempre ___ tardinha.
f) O governador assumiu ___ poucos meses, mas as próximas eleições serão daqui ___ alguns anos.
g) O litoral nordestino foi feito ___ séculos, por Deus.
h) O porto de Paranaguá fica ___ uma hora de Curitiba.
i) Esperava seu recado daí ___ meia hora, mas ele foi dado ___ duas horas somente.
j) ___ bem pouco tempo, ninguém sabia a diferença destes homônimos.
k) Voltaremos ao Brasil daqui ___ alguns meses, para rever os amigos.
l) O início do curso aconteceu ___ semanas.
m) Cristo morreu ___ quase dois mil anos.
n) ___ pessoas interessadas nesta obra.
o) Fomos ___ Fortaleza ___ duas semanas atrás e iremos a Manaus daqui ___ três dias.
p) Se não o vejo ___ anos, nada posso falar dele.
q) Vi-o ___ noite e não, ___tarde, como supunham.
r) Minha cidade natal fica ___quilômetros daqui, ___muitas horas de lá.
s) Do Rio ___ São Paulo são 400km.
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ESCOLA MUNICIPAL “MARIA APARECIDA BARROS SANTOS”
LÍNGUA PORTUGUESA – PLANO DE AULA – 2º BIMESTRE
9º ANO
AULA 04
904
DATA DE APLICAÇÃO: 08/05/2012 e
905
DATA DE APLICAÇÃO: 08/05/2012 e

MAL e MAU
Mal -> antônimo de BEM
Mau -> antônimo de BOM
Exemplos:
O lobo mau (oposto de “lobo bom”) perseguiu Chapeuzinho Vermelho pela floresta.
Esta comida me fez passar mal (oposto de “passar bem”).
OS PORQUÊS
PORQUÊ(S) -> SUBSTANTIVO (o(s), um(uns), nosso, este)
Exemplo: “Este é o porquê de estarmos aqui.” (esta é a razão / causa de estarmos aqui.)
POR QUE -> INTERROGAÇÃO. Pode ser trocado por: Por qual motivo, Por qual razão, Pelo qual, Pela qual, Para que.
Exemplo: Por que você chegou atrasado?
POR QUÊ -> Idem ao anterior. Usa-se no final na frase.
Exemplo: Você chegou atrasado por quê?
PORQUE -> Usado nas respostas. Pode ser trocado por Porquanto, Pois.
Exemplo:
Por que você chegou atrasado?
Porque o relógio não despertou na hora certa.
ESTE, ESSE, AQUELE
ESTE -> Perto de quem fala; Tempo presente; Início de Carta (aquilo que será nominado) -> AQUI.
Exemplos:
“De quem é este lápis que está na minha mão?”
Este ano está difícil conseguir emprego.”
Estas são as notícias que lhe trago:”
Esta loja é boa mesmo.”
ESSE -> Perto de com quem se fala; Tempo passado ou futuro; Fim de carta (aquilo que já foi nominado) -> AÍ.
Exemplos:
“De quem é esse lápis que está na sua mão?”
“Ah! Dois mil e onze! Esse ano foi bom... mas 2013: esse ano será melhor ainda!”
“E essas foram as novidades que eu tinha para lhe contar.”
“Ah! Você está na Super Loja? Essa é muito boa!”
AQUELE: Longe de quem fala e de com quem se fala; Passado vago ou remoto -> LÁ, ALÍ.
Exemplos:
“Eu estou falando de irmos até aquele casarão abandonado depois do riacho. Dizem que é assombrado. Foi ali que um lenhador supostamente matou toda a família com um machado.”
na minha infância conheci Maria. Nunca mais nos separamos.”

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ESCOLA MUNICIPAL “MARIA APARECIDA BARROS SANTOS”
LÍNGUA PORTUGUESA – PLANO DE AULA – 2º BIMESTRE
9º ANO
AULA 05
904
DATA DE APLICAÇÃO: ___/___/___
905
DATA DE APLICAÇÃO: ___/___/___

EXERCÍCIOS:
1) Complete com Mal ou Mau:
a) Ela sentiu-se ___ e foi embora.
b) Não fiquemos de ___ humor.
c) A ambição é o ___ deste mundo.
d) A empresa está ___ administrada.
e) Sinto-me ___ quando como demais.
f) Se você não é ___, por que faz o ___?
g) Cuecas ___ costuradas e de muito ___ gosto.
h) Porque ele é ___ pratica o ___.
i) Ele não é ___, apenas raciocina ___.
j) Ele vive ___-humorado por não conter o seu ___humor.
k) Foi um ___-estar súbito.
l) Quem recebe ___-tratos é mal-tratado.
m) Fez um ___tratado, terá ___resultado.
n) Não leves a ___; assim, não serás___.
o) Não serei ___ aluno para não passar por ___pedaços.
2) Complete com um dos Porquês:
a) Vestiba, _____você faz aviõezinhos durante a aula?
b) Ora, faço _____me agrada.
c) O Sr. Vai me punir, _____?
d) Depois da aula, o Diretor dirá o _____.
e) Não vejo razões _____desconfiar dele.
f) Você erra, ainda, _____quer.
g) Se eu erro _____quero, qual o _____ do _____?
h) Todos temos um _____ em nossa vida.
i) Você não gosta de mim e eu quero saber _____.
j) Espero que tenham aprendido, _____ o vestibular não perdoa aos “fajutos” que não sabem aplicar os _____ corretamente.
k) _____ você me procura, se nem mesmo o delegado sabe explicar o _____ de tamanho desinteresse pela apuração dos desmandos?
3) Corresponda colunas:
(1) ESTE tomate
(2) ESSE pepino
(3) AQUELE jiló
a) ( ) Está comigo.
b) ( ) Está com você.
c) ( ) Está perto de mim.
d) ( ) Está perto de nós dois.
e) ( ) Está ali.
f) ( ) Está aqui.
g) ( ) Não está comigo nem com você.
h) ( ) Se não está aqui, deve estar com a vovozinha.
i) ( ) Se não está lá ou aí.
4) Complete com o demonstrativo correto:
a) _____ ano de 1994, implantou-se o Plano Real.
b) _____ próximo ano, talvez haja eleição para presidente.
c) _____ próximo vestibular certamente será mais fácil que _____ último.
d) O d_____ ano longínquo foi fácil.
e) _____ vestibular em que se colocou novamente a redação foi difícil.
f) Vestiba, cuide d_____ apostila em que você sentou em cima.
g) _____ aqui é minha.
h) Cuidado com _____ pensamentos!
i) Farei os vestibulares na UFMG e na UFOP; _____ em Belo Horizonte e _____ em Ouro Preto.
DEVER DE CASA:
Redação nº 02
30 linhas
Tema: “A UNIÃO FAZ A FORÇA”
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ESCOLA MUNICIPAL “MARIA APARECIDA BARROS SANTOS”
LÍNGUA PORTUGUESA – PLANO DE AULA – 2º BIMESTRE
9º ANO
AULA 06
904
DATA DE APLICAÇÃO: ___/___/___
905
DATA DE APLICAÇÃO: ___/___/___

SESSÃO, SEÇÃO ou SECÇÃO e CESSÃO
Sessão -> é o tempo de algo, um evento.
Exemplo: Fomos à sessão de cinema.
Seção -> é o departamento, o local.
Exemplo: Fomos à seção de artigos infantis.
Secção -> é o corte, a divisão.
Exemplo: Fez-se a secção do abastecimento de água.
Cessão -> é o ato de ceder, a doação.
Exemplo: Fez a cessão do local para o treinamento.
ONDE e AONDE
Onde -> Em algum lugar (cessação de movimento).
Aonde -> A algum lugar (em movimento).
Exemplos: Onde eu estou? (em que lugar estou?)
Aonde eu vou? (em que lugar irei?)
INFRINGIR e INFLIGIR
Infligir -> é aplicar pena ou castigo.
Infringir -> é transgredir, violar.
Exemplo: Ele infringiu a lei, por isso foi-lhe infligida a pena cabível.
ANTE e ANTI
Ante -> Indica anterioridade
Exemplo: Antessala (sala de espera, antes da sala principal)
Anti-> Indica contrariedade
Exemplo: Anti-rábica (vacina contra a raiva)
(use hífen antes de H – R e S)
DESCRIÇÃO e DISCRIÇÃO
Descrição -> é o ato de descrever
Discrição -> é a qualidade do ser discreto
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ESCOLA MUNICIPAL “MARIA APARECIDA BARROS SANTOS”
LÍNGUA PORTUGUESA – PLANO DE AULA – 2º BIMESTRE
9º ANO
AULA 07
904
DATA DE APLICAÇÃO: ___/___/___
905
DATA DE APLICAÇÃO: ___/___/___

EXERCÍCIOS:
1) Complete com Sessão, Seção, Secção ou Cessão:
a) Fizeram a _______ da cancha esportiva aos funcionários da _______ de pessoal durante a _______ de lazer.
b) Assistiu à _______ de abertura do Congresso Nacional como convidado.
c) Se uma _______ de macumba ajuda o vestiba desesperado? Sim! Ajuda a não passar no vestibular.
2) Complete com Onde e Aonde:
a) _______ iremos amanhã?
b) _______ nos encontraremos amanhã?
c) _______ chegará ele com tanta pressa?
d) Dormir _______ Ora, _______ pudermos ir. _______moro? Resido _______ você não conhece, _______ _______ ninguém vai sem proteção policial.
e) _______ você esteve até agora?
f) Quero saber _______ você quer chegar com essa conversa de calouro primeiro- -colocado.
3) Complete com Infringir e Infligir:
a) Porque o menino _______ as regras da casa, o pai _______-lhe severo castigo.
b) Não _______ as leis de tráfego, ouviu?
c) Se você _______ as normas, como poderão os diretores não lhe _________ uma admoestação severa?
d) Aluno, não _______ as normas do colégio, conversando em sala de aula, pois tuas aspirações coincidem com as de todos!
4) Complete com Ante e Anti:
a) Não havia na cidade soro _______ rábico, somente _______ ofídico.
b) Seguiram _______ ontem para cá.
c) De início, os romanos foram _______ helênicos.
d) Restos de animais _______ diluvianos foram encontrados.
e) Ser _______ tóxico não é ser _______ social.
f) Isto é _______ higiênico.
g) As vacinações _______ poliomielite são fundamentais às crianças. Esta vacina é também conhecida como _______pólio.
5) Compete com Descrição e Discrição:
a) Havia _______ no seu modo de vestir e não houve nenhuma _______ de atitudes suspeitas.
DEVER DE CASA
Redação nº 03
30 linhas
Tema: “A LINGUAGEM COMO INSTRUMENTO DE TRABALHO”
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ESCOLA MUNICIPAL “MARIA APARECIDA BARROS SANTOS”
LÍNGUA PORTUGUESA – PLANO DE AULA – 2º BIMESTRE
9º ANO
AULA 12
904 
DATA DE APLICAÇÃO: 19/06/2012
905
DATA DE APLICAÇÃO: 19/06/2012

SUSTENTABILIDADE:

FUTURO MELHOR REQUER ENERGIA
            Falar em desenvolvimento sustentável não é mais novidade. De uns anos para cá, só aumenta a quantidade de empresas, governos, ONGs e cidadãos que procuram incorporar ao dia a dia os princípios da sustentabilidade. As ações vão de hábitos que podem se tornar rotineiros na vida de qualquer pessoa, como fazer a coleta seletiva de lixo em casa, ou fechar a torneira da pia durante a escovação dos dentes, a medidas mais complexas e que demandam esforços conjuntos, como planejar e executar a exploração de recursos naturais de modo a garantir que não falte amanhã o que se tem hoje, mesmo que em abundância.
            Nesse sentido, o setor de energia é – ou deve ser sempre – exemplar. Ao lidar diretamente com a natureza no manejo de fontes que geram eletricidade, por exemplo, as empresas do segmento precisam ter um olho no presente e outro no futuro. Embora o Brasil tenha a confortável situação de contar, atualmente, com mais de 80% de sua matriz elétrica oriunda de recursos limpos e renováveis, o país não pode prescindir de reforçar e ampliar as fontes alternativas, como o vento, o sol e a biomassa.
            Em outra ponta, essas organizações também não podem medir custos ao cuidar das comunidades impactadas por projetos e mitigar eventuais reflexos no meio ambiente, aspectos fundamentais ao sucesso e à continuidade de suas operações. Investir de maneira permanente em tecnologias que assegurem eficiência energética, com a implantação de sistemas inteligentes de produção, transmissão, distribuição e consumo, é outra chave para que se obtenha êxito hoje sem comprometer o amanhã. E tudo isso tem de ser feito com reflexões e diálogo. (...)
(Texto extraído do Editorial do Informe Especial publicado no Jornal Estado de Minas, edição de sábado, 17 de dezembro de 2011)
           
            O texto acima nos introduz ao tema “Sustentabilidade”, que em outras palavras, significa: “Progredir sem destruir”. Após a leitura, responda as questões:
            1) De acordo com o texto, aproximadamente qual a porcentagem de energia produzida no Brasil provém de recursos limpos e renováveis?
            2) Marque (V) para verdadeiro e (F) para falso e justifique TODAS as suas respostas:
            a) (   ) De acordo com o texto, só empresas podem praticar sustentabilidade.
            _________________________________________________________________
            b) (   ) De acordo com o texto, qualquer um pode  cuidar para a preservação do meio ambiente.
________________________________________________________________________
            c) (   ) O Brasil está numa zona de descontrole ambiental por contar que mais de 80% dos recursos provedores de energia não são renováveis.
_____________________________________________________________________________
            d) (   ) O Brasil não precisa mais investir em fontes alternativas de energia. Já atingiu a perfeição.
_____________________________________________________________________________
            3) Construa um texto dissertativo explicando medidas simples que possam ajudar a salvar o planeta.
ESCOLA MUNICIPAL “MARIA APARECIDA BARROS SANTOS”
LÍNGUA PORTUGUESA – PLANO DE AULA – 2º BIMESTRE
9º ANO
AULA 13
904 
DATA DE APLICAÇÃO: 21/06/2012
905
DATA DE APLICAÇÃO: 21/06/2012
CRÔNICAS:
A ÚLTIMA CRÔNICA
Fernando Sabino
            A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever. A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico, torno-me simples espectador e perco a noção do essencial. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: “assim eu quereria meu último poema”. Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.
            Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidades ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.
            Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês. O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga--o no pratinho – um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular.
(...)

ATIVIDADE
            1) Em uma folha separada dê um final a esta história. Não esqueça de que você “está observando” a 
cena. O final deve conter, pelo menos, 20 linhas.

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Antônio Pedro de Souza – Segunda, 25/06/2012