terça-feira, 8 de maio de 2018

Paris 8 chega às telonas dia 17 de maio



Longa de Jean Paul Civeyrac traz o amor pelo cinema como protagonista e é distribuído pela Cineart Filmes


Publicado originalmente no Site Feira Cultural em 07/05/2018*


Paris 8, novo filme de Jean Paul Civeyrac, estreia nos cinemas brasileiros em 17 de maio com distribuição da Cineart Filmes. O longa traz a história de Etienne (Andranic Manet), um jovem que se muda para Paris para estudar na Sorbonne. Lá, ele conhece Mathias (Corentin Fila) e Jean-Noël (Gonzague Van Bervesselès) e, conforme passam os anos eles têm que enfrentar os desafios do amor e da amizade, além das batalhas artísticas que cada uma vai encarar.  Em comum, a  paixão pela sétima arte.
“O roteiro se baseou em várias origens que, de repente, se cristalizaram. Em primeiro lugar, experiência pessoal: tendo estudado em La Fémis, dirigido o departamento de direção de lá e ensinando agora na Universidade Paris 8, passei trinta anos em contato constante com estudantes de cinema. Então, esse é um assunto que estou familiarizado” – afirma o diretor, que também assina o roteiro.
O diretor comenta ainda a escolha por um elenco formado praticamente por atores pouco conhecidos. “Trabalhar com jovens atores é sempre um imenso prazer. Com todos os filmes, eles me dão a sensação de que estou no começando alguma coisa novamente. Desprovidos de uma imagem, são incrivelmente receptivos e modestos. Eles exibem inocência e lucidez ao mesmo tempo que, geralmente, os envolve com muita força. Acredito que ter isso incorporado ao filme por uma nova geração de atores franceses ajudou a estabelecer credibilidade e tocar em questões e emoções bastante contemporâneas”, opina.
Apesar de tantas referências pessoais, Jean ressalta que Paris 8 não é uma autobiografia: “O filme tem uma abordagem muito livre, combinando experiências reais e pura ficção.  É a primeira vez que tenho tão pouca perspectiva nos meus personagens, por conhecê-los tão intimamente. Eu pude conversar longamente e precisamente com cada ator, texto e subtexto, e quais referências vinham à tona. Durante a pré-produção, nós tivemos sessões preparatórias regulares, como no teatro. Tentei infundir neles um pouco desse fervor pelo cinema e eles mergulharam em seus personagens com tal generosidade e vontade que até hoje me impressiono. Como decidimos filmar sem demora, o momento que buscamos nesses ensaios nunca se dissipou”.
Ficha Técnica
Paris 8 (A Paris Education)
Direção: Jean-Paul Civeyrac
Roteiro: Jean-Paul Civeyrac
Elenco: Andranic Manet, Diane Rouxel, Jenna Thiam
Gênero: Drama
País: França
Ano: 2018
Duração: 137 min
Classificação: a definir
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Tunico Villani lança CD na Sala Juvenal Dias

O músico Tunico Villani - Foto: Reprodução do Facebook


Show terá participações de Grupo Karakuru e músicos do Uakti, Paulo Santos e Décio Ramos
Publicado originalmente no Site Feira Cultural em 07/05/2018


O músico Tunico Villani lançará no dia 23/05, às 20h, na Sala Juvenal Dias (Avenida Afonso Pena, 1537, Centro – BH), seu primeiro CD. O álbum, gravado com o Grupo Karakuru, traz dez canções autorais. O disco tem direção artística de Paulo Santos (Grupo Uakti) e traz elementos do maracatu pernambucano, do congado mineiro,  do afro-brasileiro, do  forró, do samba reggae e do jazz. O ingresso custa R$30,00 e a classificação e outras Informações podem ser obtidas pelo telefone: (31) 3236-7400.
Confira abaixo as faixas do show:
Faixa 1 – “Manucatu” (Compositor: Tunico Villani/ Marimba de vidro: Décio Ramos / Flautas: Bruno Pimenta/  Caixa de Folia, Carrilhão e Panela d’agua: Tunico Villani / Caixa de Folia: Marcus Bú e Marcelo Rodrigues / Alfaias e Tarol: Daniela Ramos / Violão: Marcelo Dinis / Cowbell: Leléo Lima) . Música autoral com elementos do maracatu pernambucano e do congado mineiro. Participação especial de Décio Ramos (Grupo Uakti), interpretando a música na marimba de vidro e Daniela Ramos Alfaias e Caixa Clara.
Faixa 2 – “Quequé no Cerrado”  (Compositor: Tunico Villani / Marimba de vidro, Zabumba, Djembê, Triângulo, caxixis, kicó e Berimbau: Tunico Villani / Marimba de madeira/Solo, Flauta Bambu e Flauta PVC: Paulo Santos / Marimba de madeira: Josefina Cerqueira / Violão: Glaúcio Barbosa). Música inspirada no agreste nordestino. Com ritmos de forró, executados em marimbas de vidro e madeira e flautas. Acompanhadas de zabumba, triangulo, berimbaus, djembê e caxixis. Com participação especial de Paulo Santos (Grupo Uakti) e Josefina Cerqueira.
Faixa 3  – “Vôo Duplo” (Compositor: Tunico Villani / Marimba de vidro e Tambor falante: Tunico Villani / Marimba de Madeira/Solo: Paulo Santos / Marimba de Madeira: Josefina Cerqueira  / Conga: Aírton Andrade / Tumba: Marcus Bú / Cowbell: Leléo Lima / Djembê: Fred Santos / Djumdjum: Leon Dantas / Arranjo de tambores: Fred, Aírton, Bù e Leléo). Música com elementos Afro-brasileiros e arranjos de tambores criados e executados pela primeira turma de alunos de percussão de Tunico Villani. A obra faz referência a música “Ponta de Areia” de Milton Nascimento e Fernando Brant, executada em marimbas de vidro e madeira.
Faixa 4 – “Medéia”  (Compositor: Tunico Villani  / Marimba de vidro/Solo: Décio Ramos / Marimba de vidro: Marcelo Rodrigues / Zabumba, Triângulo e Berimbau: Tunico Villani / Sanfona: Rodrigo Vasconcelos  / Baixo: Caio Valente  / Caxixí: Marcus Bú/ Convidado especial: Fred Jamaica). Esta música é uma nova versão de um forró instrumental, que foi gravada no primeiro CD da banda Alcalyno e já é conhecida e tocada no círculo do Forró mundial.
Faixa 5 – “Tia Nena” (Compositor: Tunico Villani  / Marimba de vidro e efeitos: Tunico Villani  / Marimba de vidro/Solo: Marcelo Rodrigues / Jam Blocks, Prato e Carrilhão: Leléo Lima / Caxixi: Marcus Bú  / Contrabaixo: Fred Jamaica). Música criada no piano e gravada em marimba de vidro com o ritmo composto e de percussão suave.
Faixa 6 – “Estrela do Oriente” (Compositor: Tunico Villani / Voz, Flauta de bambu, Berimbaus, Tambor falante e efeitos: Tunico Villani / Voz e Violino: Paulo Sergio Thomaz  / Caixa de folia e Jam Blocks: Leléo Lima / Congas: Marcus Bú / Caxixí: Marcelo Rodrigues / Didgeridoo: Babu Xavier). Música desenvolvida em uma flauta de bambu com ritmo composto e elementos que remetem a cultura oriental. Com participação especial de Paulo Thomas nos vocais e violino e Babu Xavier no Didgeridoo.
Faixa 7 – “Verde com Vermelho” (Compositores: Tunico Villani e Podé / Marimba de vidro e Djembê: Tunico Villani / Violão e Voz: Podé / Caixa de folia: Leléo Lima / Tarol: Marcelo Rodrigues / Xequerê, Djembê e Tama: Ricardo Guerra / Trompete e trombone: Alex Deyvd / Vozes: Tunico Villani, Fred Jamaica e Podé). Música com influência do samba-reggae. Executada em marimbas de vidro. Com participação especial de Podé nos vocais e violão, Ricardo Guerra no Djembê, Tama e Xequerê.
Faixa 8 -“Noite na Tapera” – Compositor: Tunico Villani e Zezão Mesquita/ Marimba de vidro, Djembê, Pratos, Tambor falante e efeitos: Tunico Villani / Marimba de madeira/Solo e efeitos: Paulo Santos / Marimba de madeira: Josefina Cerqueira/ Contra-baixo: Zezão Mesquita / Guitarra: André Cabelo/ Trompete e trombone: Alex Deyvd /Timbales, Jam blocks e Cowbell: Ricardo Guerra). Composição feita em parceria com o primo José Paulo Mesquita. Com elementos do jazz e com participação especial de Paulo Santos (Grupo Uakti), Josefina Cerqueira, Alex Deyvd, André Cabelo e Ricardo Guerra.
Faixa 9 – “Nayambing” (homenagem ao Mestre Lua) (Compositor: Tunico Villani/ Marimba de vidro e Berimbau: Tunico Villani / Marimba de vidro: Leléo Lima / Marimba de madeira: Josefina Cerqueira / Violino: Paulo Sergio Thomaz / Conga e Derbake: Aírton Andrade / Djumdjum: Leon Dantas  / Tumba: Marcus Bú / Djembê: Fred Santos/ Baixo: Caio Valente / Xequerê e efeitos: Ricardo Guerra). Esta música é uma homenagem ao Mestre Lua Rasta de SSA-BA. Com ritmo inspirado no nayambing jamaicano e participação especial de Paulo Thomas nos violinos e Ricardo Guerra nos efeitos.
Faixa 10 – “Fada” (Compositor: Tunico Villani / Marimba de vidro: Tunico Villani e Leléo Lima / Caixas de folia: Leléo Lima, Marcus Bú e Tunico Villani Efeitos: Tunico Villani e Paulo Santos/ Congas: Ricardo Guerra / Berimbaus: Tunico Villani). Música criada em oficinas de música através de um método didático para crianças e jovens aprenderem a tocar marimbas, tem ritmo ternário do congado mineiro chamado moçambique. Participação de Paulo Santos e Ricardo Guerra.
Conheça o trabalho de Tunici Villani e do Grupo Karakuru:

Canal do Youtube:
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*COM INFORMAÇÕES DE JOZANE FALEIRO, DA AGÊNCIA LUZ COMUNICAÇÃO.

Confira pôster e trailer de “Talvez Uma História de Amor”, novo longa de Rodrigo Bernardo



Filme estrelado por Mateus Solano estreia em 14 de junho


Publicado originalmente no Site Feira Cultural em 08/05/2018*

A Warner Bros. divulgou esta semana o pôster e o trailer de “Talvez uma História de Amor”, novo longa do diretor Rodrigo Barreto, que tem estreia prevista para 14 de junho.
O filme é estrelado por Mateus Solano e traz ainda no elenco Thaila Ayala, Bianca Comparato, Nathalia Dill, Marco Luque, Paulo Vilhena, Dani Calabresa, Jacqueline Sato, Juliana Didone, Totia Meirelles, Gero Camilo e participação especial de Cynthia Nixon (a Miranda de “Sex and The City”).
Com filmagens em São Paulo e Nova York, Talvez Uma História de Amor é produzido pela Chocolate Filmes e tem distribuição da Warner Bros. Pictures.
Sobre o filme
A melhor maneira de não terminar uma história de amor é não começá-la. Assim pensa Virgílio, vivido por Mateus Solano nessa comédia romântica nacional. Um personagem metódico, que busca controlar sua vida de todas as maneiras, mesmo nos mínimos detalhes. Até que um recado deixado em sua secretária eletrônica por uma mulher o desconcerta: Clara está terminando com ele, não é mais possível continuar o relacionamento dos dois. E desliga. No entanto… quem é Clara? Virgílio não se lembra dela, nem de ter se relacionado com ninguém. Os amigos comentam, os colegas de trabalho perguntam, todos de alguma forma sabiam da relação dos dois, menos ele. A partir daí, Virgílio parte em busca de encontrar essa mulher misteriosa e talvez, o amor da sua vida.

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*Com informações de Ana Lima da Agência Espaço Z.

Cine Humberto Mauro: Programação do Dia

Cena de "O Homem Elefante", em cartaz hoje, no CHM


Confira a programação desta terça-feira, 08/05/2018


Publicado originalmente no Site Feira Cultural em 08/05/2018


A nova mostra do Cine Humberto Mauro (Avenida Afonso Pena, 1537, Centro – BH) promete abrir espaço para a discussão sobre os direitos humanos e ser uma forte aliada no combate aos preconceitos tão ruins e, ao mesmo tempo, tão em voga atualmente. Até 29 de maio, Direitos Humanos: Um Mundo Por Vir exibirá 46 filmes, incluindo sessões com closed caption, audiodescrição e libras.
Confira os filmes que serão exibidos hoje:
15:00 - O Homem Elefante, de David Lynch (The Elephant Man, EUA, 1980) | 10 anos | 125’
A história de John Merrick (John Hurt), um desafortunado cidadão da Inglaterra vitoriana portador do caso mais grave de neurofibromatose múltipla registrado até então, tendo 90% do corpo deformado. Exibido como monstro em circos e considerado débil mental pela sua dificuldade de falar, é salvo por um médico, Frederick Treves (Anthony Hopkins). No hospital Merrick se libera emocionalmente e intelectualmente, além de mostrar ser uma pessoa sensível ao extremo.
17:15 - Os Tempos de Harvey Milk, de Rob Epstein (The Times of Harvey Milk, EUA, 1984) | 12 anos | 90’
Harvey Milk foi o primeiro homem abertamente homossexual a tornar-se supervisor municipal de San Francisco. O filme acompanha sua trajetória política, de quando era o simpático dono de uma loja de câmeras até tornar-se uma importante liderança local, porta-voz das minorias. Em 1978, Milk e o prefeito George Moscone foram brutalmente assassinados pelo colega Dan White, representante da classe média conservadora. Sua trágica morte revelou a homofobia e a intolerância da população. Com isso, Milk tornou-se mártir do moderno movimento homossexual.
19:15 - Quilombo Rio dos Macacos, de Josias Pires (BRA, 2017) | 14 anos | 120’
Documentário sobre comunidade quilombola localizada entre Salvador e Simões Filho (BA), foca o conflito pela propriedade de terra de uso tradicional, reivindicada pela Marinha do Brasil. O filme denuncia graves violações de direitos humanos e documenta aspectos culturais, simbólicos e características do território, conflitos gravados no calor da hora pelos próprios quilombolas.
21:30 - Orestes, de Rodrigo Siqueira (BRA, 2015) | 16 anos | 93’
A filha de uma militante política traída e executada, uma defensora da pena de morte e uma enfermeira que lida diariamente com o resultado da violência são alguns dos personagens que se confrontam nesta reflexão sobre os mecanismos da justiça.
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*Com informações da assessoria de imprensa da Fundação Clóvis Salgado

A Volta ao Mundo em 80 Videoclipes estreia dia 18 no Canal BIS


Criado pelos filmmakers Diana Boccara e Leo Longo, o programa irá mostrar como foi viajar por mais de 20 países durante 18 meses gravando 80 videoclipes com bandas independentes e conhecidas.


Publicado originalmente no site Feira Cultural em 07/05/2018

Leo Longo e Diana Boccara - Foto: Divulgação Canal Bis

Oitenta videoclipes gravados em mais de 20 países durante 18 meses. É isso que a série “A Volta ao Mundo em 80 Videoclipes” vai mostrar a partir do dia 18 de maio, sexta-feira, às 19h, no Canal BIS (TV paga). O projeto dos filmmakers Diana Boccara e Leo Longo, contará, em 13 episódios, como foi a aventura, os desafios enfrentados, as curiosidades e os bastidores.
A ideia do projeto nasceu enquanto o casal fazia uma viagem de carro pelo Sul dos Estados Unidos, passando por cidades que foram berços do rock, blues e jazz. “Voltamos dessa roadtrip com a vontade de seguir viajando e descobrir música pelo mundo, usando o nosso know how e paixão de contar histórias com a câmera. Encontramos no videoclipe em plano-sequência o formato perfeito para concretizar essa nossa ideia, que seria realizada somente por nós dois, em colaboração com artistas do mundo todo”, conta Diana.
A série começa pelo Brasil com a gravação de um clipe com drone com a banda Pato Fu, em um labirinto de árvores localizado em Campos do Jordão. Ainda no primeiro episódio, o público poderá conferir as filmagens de um clipe inteiro submerso com a banda Scalene, e as gravações com a banda folk Vanguart e com os brasilienses Móveis Coloniais de Acaju.
Além do Brasil, a série passa por Portugal, França, Itália, Alemanha, Reino Unido, Irlanda, Egito, Rússia, Índia, Hong Kong, Coreia do Sul, Austrália, Nova Zelândia, Estados Unidos, México, Colômbia, Chile, Uruguai e Argentina.
“Passamos 18 meses viajando pelo mundo, com duas malas cada, gravando um clipe por semana. Como todos os clipes eram rodados em plano-sequência - isso é, sem cortes - as gravações duravam menos de um dia. Era essa nossa proposta. Chegávamos na locação, ensaiávamos e pronto! Era hora de gravar. Normalmente, levávamos de 4 a 6 horas para realizar um clipe. E, como fazíamos tudo sem orçamento, era necessário que os artistas se engajassem para nos ajudar na produção. E eles todos foram ótimos. Muitos traziam amigos, encontravam a locação, achavam os objetos de cena que iríamos usar e convidavam atores”, declara Leo.
Dentre as curiosidades das gravações, a série irá mostrar como foi filmar em estações de metrô, em monumentos, em uma madrugada congelante da Rússia, em uma floresta em Berlim e em um cemitério em Hong Kong. Depois de terem feito mais de quarenta clipes, o casal precisou se reinventar e criar outras ideias para as gravações. E foi na Austrália, o 17º país da jornada de Diana e Leo, que eles resolveram fazer um clipe em stopmotion, usando mais de duas mil fotos.
“Foram grandes lições de vida que tiramos dessa volta ao mundo em 80 videoclipes. A música nos levou para lugares incríveis, nos fez conhecer pessoas, culturas e histórias que a gente jamais sonhou viver. E será uma grande honra ver a nossa aventura ser exibida pelo Canal BIS. Esperamos que o público assista e curta muito”, finaliza Diana.
Todos os 80 videoclipes produzidos por Diana e Leo estão no canal oficial do projeto no YouTube (www.youtube.com/AroundTheWorldIn80MusicVideos).
No dia da estreia, dia 18 de maio, o Canal BIS irá disponibilizar no VOD (BIS Play e NOW) todos os 13 episódios da temporada de uma vez só. No Play, o primeiro episódio ficará aberto para não-assinantes para degustação por um mês.

“Senhora dos Afogados” integra a programação da Mostra Cine Brasil


Texto de Nelson Rodrigues terá direção de Jorge Farjalla


Dirigido por Jorge Farjalla, o espetáculo “Senhora dos Afogados”, de Nelson Rodrigues, é a segunda atração da Mostra Cine Brasil Teatro e Música.  Serão duas apresentações, nos dias 26 e 27 de maio – Sábado, às 21h e Domingo, às 19h. A duração da peça é de 90 minutos e a classificação é de 16 anos. Os ingressos custam R$50,00 (inteira). Outras informações podem ser obtidas pelos telefones Telefone: (31) 3201-5211 e (31) 3243-1964. O Cine Theatro Brasil Vallourec fica na Praça 7, Centro de BH.

Nesta encenação, Jorge Farjalla – depois da ousada e elogiada versão de “Dorotéia” com Rosamaria Murtinho e Letícia Spiller – leva outra vez Nelson Rodrigues ao extremo contemporâneo e destaca a singularidade da religião em suas obras, em que o sagrado se alimenta do profano, teatralizando ainda mais, através dos signos e símbolos, revisitando a obra numa estética que comunga cenário, figurino, desenho de luz, som e música original, em um contexto singular aos olhos do teatro pós-moderno, riscando nesta montagem, mais uma vez, sua visão própria e original do texto com a marca arrojada e diferente que imprime nas encenações que dirige. “Será uma montagem feita não pra chocar e sim pra refletir. A sociedade está indo para um lugar retrógrado, confundindo liberdade de expressão com exibicionismo. Não quero que o meu modo de ver ou olhar para a obra de Nelson seja rotulado ou criticado sem embasamento. Ao contrário, vamos pensar juntos,não consigo desassociar religião e rito de sua odisseia mítica”, explica Farjalla.
O elenco traz Alexia Dechamps, Joao Vitti, Karen Junqueira, Rafael Vitti, Letícia Birkheuer, Nadia Bambirra, Jaqueline Farias e Du Machado.

[ÚLTIMA SEMANA]: “Calendário”, de Andrea Lanna fica em cartaz na Galeria de Arte do Minas Tênis Clube até 13 de maio

Uma das obras de Andrea Lanna - Foto: Divulgação de Camila de Ávila

“Eu tive um ótimo resultado da exposição” – afirma Andrea Lanna

Cerca de seis mil pessoas já visitaram a mostra “Calendário”, que está na Galeria de Arte do Centro Cultural Minas Tênis Clube (Rua da Bahia, 2244, Lourdes – BH) desde março. A exposição que marca dos 35 anos de carreira da artista mineira Andrea Lanna, termina no dia 13 de maio (domingo). 
Um grande painel de cores, no fundo de vidro da galeria, é uma das atrações da mostrao, que reúne cerca de 200 obras da artista. “Eu tive um ótimo resultado da exposição, cobertura muito boa, nas redes sociais as pessoas falavam muito da mostra. Estou muito feliz”, diz a artista. A Galeria de Arte do CCMTC está aberta de terça a sábado, das 10h às 20h, e domingos e feriados, das 11h às 19h. A entrada é franca.
A próxima exposição da Galeria de Arte do Centro Cultural Minas Tênis Clube será de José Alberto Nemer, artista integrante da geração dos “desenhistas mineiros”, que se firmou no cenário da arte brasileira na década de 1970. A mostra “Nemer – Aquarelas Recentes” terá abertura em 23 de junho.
Serviço
Exposição “Calendário”, de Andrea Lanna – últimos dias
Data: até 13 de maio de 2018.
Horário: terças a sábados, das 10h às 20h; domingos e feriados, das 11h às 19h.
Local: Galeria de Arte do Centro Cultural Minas Tênis Clube (rua da Bahia, 2.244. Lourdes).
Entrada: gratuita.
Classificação: livre.

[ESTA SEMANA]: Marcos Veras encena “Acorda Para Cuspir” no Teatro Bradesco

O ator Marcos Veras em cena de "Acorda Pra Cuspir"
Foto: Divulgação de Camila de Ávila


Única apresentação ocorre nesta sexta-feira, 11/05


O ator Marcos Veras se apresenta nesta sexta-feira, 11/05, no Teatro Bradesco (Rua da Bahia, 2244, Lourdes – BH) com o monólogo “Acorda pra cuspir”. A única apresentação terá início às 21h e tem classificação de 14 anos. Até 10 de maio, os ingressos custam R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia); no dia do espetáculo,  os valores são R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia).  À venda na bilheteria do Teatro ou no site eventim.com.br.
Com o título original “Wake up and smell the coffee”, o texto foi escrito pelo ator, roteirista, dramaturgo e escritor norte-americano Eric Bogosian e aborda “a insanidade dos tempos modernos e a busca incansável pelo sucesso”.
Com tradução e adaptação do dramaturgo Maurício Guilherme, a peça é dirigida por Daniel Herz, tem produção de Rodrigo Velloni e trilha sonora de André Abujamra. A peça, que é a terceira de Eric Bogosian, teve sua estreia em Nova Iorque com a atuação do próprio autor, que é conhecido por seu papel como o capitão Danny Ross na série Law & Order: Criminal Intent. A temporada foi sucesso de público e crítica graças ao estilo irônico, afiado e quase cruel de Bogosian.
Numa crítica aberta aos tempos atuais, no palco, Marcos Veras é José Silva, um homem que se vê refém de um sistema social, buscando o sucesso, o dinheiro e a fama a qualquer custo.
Serviço
Data: 11 de maio, sexta.
Horário: 21h
Classificação: 14 anos.
Ingressos: até o dia 10 de maio, R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia); no dia do espetáculo,  R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia), na bilheteria do Teatro ou site 
eventim.com.br.
Horário de funcionamento da bilheteria: de segunda a sábado, das 12h às 20h, e domingo, das 12h às 19h.