quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

AO MOLEQUE DE 15 ANOS...

AO MOLEQUE DE 15 ANOS...
Entre as diversas personalidades que tiveram destaque em 2014, uma merece atenção especial. Não só pelo seu carisma, que conquistou adultos e crianças, mas pela mitologia criada ao seu redor.
O personagem em questão é um moleque que completa 15 anos amanhã. Nascido em 1º de janeiro de 2000 ficou conhecido como o primeiro da sua espécie no novo milênio/ século / década.
Escolhido para representar o Brasil durante a Copa do Mundo 2014, mostrou ginga, samba e bom futebol, além de ser um apelo ecológico.
Parabéns, Fuleco!
E que essa mistura de futebol e ecologia, de carisma e charme, de samba e alegria permaneça em todos nós pelos próximos 2015 anos, no mínimo.

FELIZ ANO-NOVO, MUNDO!!!

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

O NATAL SEGUNDO A LEI DE MURPHY

O texto a seguir foi escrito como parte de uma avaliação da disciplina Jornalismo Especializado I, no 4º período do curso de Jornalismo da Faculdade Pitágoras de Belo Horizonte.




O NATAL SEGUNDO A LEI DE MURPHY
            Antônio Pedro de Souza
           
            Quando pensamos em produções cinematográficas voltadas para a família, muita gente se lembra de uma comédia clássica do começo dos anos 90. O mais curioso é que “Esqueceram de Mim” (Home Alone – EUA – 1990) é uma típica comédia familiar sem a família!
            Estrelado pela sensação daquela década, o menino Macaulay Culkin, o filme traz, a quem o assiste hoje, uma sensação de nostalgia e alegria típicas da época natalina. Na época, as câmeras do diretor Chris Columbus captaram muito mais que as armadilhas do pequeno Kevin, elas captaram a essência gostosa de uma época há muito passada.
            Lançado nos cinemas em 20 de dezembro de 1990, portanto, a apenas cinco dias do Natal, o longa conta a história do já citado Kevin McCallister, que vive com sua família em um bairro sossegado de Chicago. Com a aproximação do Natal, a residência dos McCallister se transforma em um pandemônio, já que pai, mãe e três filhos (Kevin é o mais novo) têm que dividir espaço com diversos parentes. Todos se preparam para uma grande viagem em família: o irmão de Peter (pai de Kevin) está morando na França a um ano e, como seus filhos continuaram nos EUA, ele resolveu pagar a viagem para toda a família.
            A confusão se instaura totalmente na véspera da viagem e, por mais que os personagens se esforcem, a “Lei de Murphy” prevalece, fazendo com que tudo dê deliciosamente errado, para desespero dos McCallister e deleite dos espetadores.
            Depois de uma briga generalizada, sobra para Kevin, o menor de todos, a soma das culpas. Revoltado com a família, ele deseja ardentemente não ter mais parentes e, em seguida, vai dormir.
            A Lei de Murphy age mais uma vez e o rompimento de um cabo de energia à noite faz com que a família perca a hora na manhã seguinte. Aflitos com a possível perca do voo, os McCallister partem em disparada sem perceber que estão deixando para trás seu bem mais precioso: o pequeno Kevin, que dormira no sótão da casa.
            No meio do voo, em uma das cenas mais marcantes do filme, Kate (mãe de Kevin) tem um sobressalto ao lembrar do filho e entra em desespero. A cena é um misto de comédia e drama e, por si só, vale o filme inteiro. O espectador fica preso entre o riso e o choro e, mesmo quem já viu o longa diversas vezes, fica sem ação neste momento.
            A partir daí, o filme se desenvolve em duas tramas paralelas: a primeira e mais importante é a de Kevin tentando sobreviver sozinho em casa (daí o nome do filme em inglês: “Home Alone”), a segunda é a luta, principalmente de Kate, de tentar voltar para casa para rever um filho.
            E é a partir daí que a Lei de Murphy citada no título desta crítica se faz valer com toda a força: para piorar a situação de Kevin que, cá pra nós, já não era tão boa, dois ladrões começam a rondar a vizinhança e decidem que a Residência McCallister será o próximo alvo.
            Chris Columbus soube medir bem os momentos de drama, recheados com a comédia beirando o pastelão, tão comum em seus filmes. Com roteiro de John Hughes, música de John Willians e montagem de Raja Gosnell, o longa fez tanto sucesso que ganhou as sequências “Esqueceram de Mim 2 – perdido em Nova York”, “Esqueceram de Mim 3”, Esqueceram de Mim 4” e, em 2013, “Esqueceram de Mim 5”. Em todos os filmes – embora o “esquecimento” se refira aos dois primeiros filmes, predomina o período natalino, sendo que apenas a “parte 3” se passa na semana pós-ano-novo, mas ainda em clima de festa.
            O filme apresenta ainda bons efeitos visuais/especiais, como a tomada de Kevin descendo a escada de trenó e caindo em cheio na neve, além das várias cenas dos ladrões apanhando, caindo, pegando fogo, etc, etc, etc.
            A trilha Sonora também é agradável aos ouvidos, já que evoca canções natalinas e clássicos do cinema.
            Por fim, “Esquceram de Mim” é um daqueles filmes que valem a penas ser vistos apenas pelo prazer de se distrair e relaxar. De brinde, ainda traz uma mensagem sobre a união familiar e, para os que, assim como eu, gostam, traz à  lembrança Natais Inesquecíveis.
            Não à toa, ele é sempre reprisado na tv (aberta e paga) no mês de dezembro, além de ser encontrado mais facilmente no comércio varejista nesta época do ano.
            Seja com toda a família ou “sozinho em casa”, “Esqueceram de Mim” é um filme que vale a pena ser revisto – sempre!
           
NOTA: 10/10
FICHA TÉCNICA:
Gênero: Comédia
Direção: Chris Columbus
Roteiro: John Hughes
Elenco: Catherine O'Hara, Daniel Stern, Joe Pesci, John Candy, John Heard, Macaulay Culkin, Roberts Blossom
Produção: John Hudges
Fotografia: Julio Macat
Trilha Sonora: John Williams
Duração: 105 min.
Ano: 1990
País: Estados Unidos

Cor: Colorido

sábado, 25 de outubro de 2014

ÚLTIMO TEXTO ANTES DA VOTAÇÃO


            Este é o último texto que escrevo sobre política antes da votação deste domingo, 26/10/2014, que irá escolher o Presidente da República para os próximos quatro anos. Escrevo com amargura e com sentimento de revolta, por saber que nenhum dos dois candidatos que chegaram ao 2º turno têm condições éticas para assumir o cargo.
            Dilma e Aécio, PT e PSDB representaram nesta campanha o que há de pior na política. Foram mesquinhos, arrogantes, falsos, dissimulados. Mostraram o lado podre existente em cada um. Não foram capazes de mostrar suas reais propostas, nem de responder as indagações dos eleitores. Ao contrário: preferiram a agressão mútua, usando para isso meios escusos.
            Tanto Dilma quanto Aécio flertaram com a censura aos meios de comunicação. Ambos tentaram comprar a mídia e, quando não conseguiam resultados, a atacavam.
            Os dois extrapolaram a linha do bom senso. Os dois utilizaram de vandalismo e de terrorismo político. Os dois ameaçaram a população. E é por isso que nenhum dos dois merece apoio.
            Que um dos dois será eleito amanhã, isso está certo. Infelizmente, fomos nós mesmos, eleitores, que quisemos isso ao abdicar de uma mudança real lá no primeiro turno. Erramos ao mandar para o segundo turno a velha corja do PT x PSDB. Essa dupla que já nos dá indigestão desde o começo da década de 1990.
            Independente de quem ganhar amanhã, os próximos quatro anos serão sombrios.

Antônio Pedro de Souza, 25/10/2014

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

TUDO PARA O DIA PRIMEIRO


Há aproximadamente um ano, quando foi realizada a festa “8º Dia das Bruxas do Cachorro Louco”, marquei com os convidados e amigos para o dia 31 de outubro deste ano, a nona edição do evento. A data marcada será em uma sexta-feira. Para quem trabalha todos os dias da semana (muitas vezes até aos sábados) parece incoerente, mas, ao levar em consideração que o Halloween é comemorado exatamente em 31 de outubro, chegamos à conclusão de que esta seria a melhor data.
Ao entrarmos em 2014, vieram as expectativas sobre o Enem e o possível 2º turno das eleições. A data da festa seria mantida se não chocasse com nenhum desses acontecimentos. Para nossa felicidade, o 2º turno foi marcado para o dia 26 de outubro e o Enem para os dias 8 e 9 de novembro. Ótimo! O fim de semana de transição entre outubro e novembro seria só nosso.
Aí começaram as coisas estranhas. Sério. Aquelas coincidências malucas que só acontecem comigo – e, talvez, com mais de um milhão de pessoas, mas como eu vou saber? – Primeiro, surgiu um casamento para o dia 1º de novembro. Dada a importância do evento e a aproximação afetiva e sanguínea dos noivos, entrei em contato com os convidados do “Dia das Bruxas” e alteramos a data para 25 de outubro. Pronto. Choque resolvido.
Aí veio a comemoração da escola. Anualmente, tiramos uma data para comemorar o Dia dos Professores. Neste dia, reunimos todos os funcionários da escola em um almoço, geralmente em um sítio, com direito a piscina, bebida, etc. A data escolhida foi... dia 1º. Simples assim. Um casamento e uma festa do trabalho marcadas para o mesmo dia.
Para melhorar a situação e f*der com a agenda, é marcado um sábado letivo na faculdade!
Incrível, mas com 53 semanas em um ano, todo mundo resolveu marcar seus eventos para o dia 1º de novembro.
A data é ótima, afinal, é Dia de Todos os Santos e, pelo visto, precisarei de um milagre de todos eles para conseguir fechar essa agenda.
Só para constar: a décima edição do “Dia das Bruxas do Cachorro Louco” já está marcada para o sábado, 31 de outubro de 2015. Por favor, não marquem nada para essa data.
Agendavelmente,

APS – 09/10/2014 

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

SOBRE MACs, TALETAS E UM POUCO MAIS


Começo este texto dizendo que quero matar um computador MAC. Parece loucura, mas para nós, pobres mortais acostumados a usar os velhos PCs, que travam, pegam vírus e ficam lentos, as modernas máquinas MAC nos fazem arrancar os cabelos com tanta inovação e chatice sem fim. Pra começar, é um verdadeiro caos usar acentos e sinais especiais. O bom e velho “botão direito” do mouse não existe, mas é acionado por uma série de comandos! Aliás, um dos grandes problemas são os comandos: são os mesmos do PC, mas são diferentes! Entendeu? Nem eu.
Na minha “lista da morte”, incluo o programa InDesign. Ele é utilizado na elaboração de Boletins, Jornais, entre outros. É um bom editor de textos e imagens. Quero dizer, seria. Seria, se não desse tanto problema. Linhas que se quebram sem motivo, imagens que somem ou ficam menores ou maiores sem a nossa autorização. Nele, tudo é feito em caixas. Caixa pra imagem, caixa pro texto, caixa pra caixa, uma caixatice só.
Finalizando minha lista de vítimas para hoje, cito as taletas! Quem é professor, deve conhecê-las. No velho e bom diário de classe, existem dois ou três lugares para se colocar notas de alunos. Além disso, geralmente entregamos um folha com todos os dados. Mais a taleta. A taleta nada mais é que uma invenção do capeta para deixar os professores loucos. Ela não passa de um pedaço quadriculado de papel contendo o número do aluno, notas e quantidade de faltas. Só. Nada mais relevante. Ela não é segura, afinal, não contém o nome do aluno, apenas o número. É repetitiva, porque como já foi dito, entregamos mais três cópias com as notas e faltas dos estudantes. Então, a grande pergunta é: qual o motivo dela?
Pois é. Sigo agora para minha rotina diária: Taleta, MAC, InDesign. Bom dia!

APS, 08/10/2014

terça-feira, 7 de outubro de 2014

O BIMESTRE QUE NOS FALTA


Quem vive no universo da educação sabe que este é o momento crucial do ano letivo. A grande virada do 3º para o 4º bimestre. Em geral, uma época de turbulência tanto para professores quanto para alunos, intensificada em 2014, ano de copa e de eleições.
Para a educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental, é a hora do desapego, da despedida. É a hora em que criamos a consciência de que, ano que vem, daremos um passo adiante na estrada de nossa vida escolar, rumo a desafios maiores.
Nos anos finais do ensino fundamental, é a hora em que corremos atrás das notas perdidas e, finalmente, levamos a sério nosso estudo (nem todos, é verdade), rumo à maturidade.
No ensino médio, é quando reforçamos nossa maturidade e nos preparamos para avida a adulta, principalmente no último ano, em que essa passagem é marcada por Enem, vestibulares, entrevistas de emprego, etc.
No ensino superior, geralmente é a hora em que arrancamos os cabelos de desespero com tanto trabalho e prova para fazer.
Contudo, dezembro não tarda, e com ele, as felicidades natalinas e a perspectiva de que o próximo ano será bom.
Portanto, mais do que uma simples virada de 3º para 4º bimestre letivo, outubro é a época da preparação. Preparação para uma mudança que todos nós esperamos, queremos e precisamos passar na virada de ano.
Sigamos.

APS, 07/10/2014

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

A MERDA QUE FIZEMOS!!!


Depois de manifestações que encheram o saco e pediam a mudança do país, mandamos para o segundo turno, pela milésima vez, PT e PSDB. Fala sério! Que merda foi essa? Que mudança foi essa que tanto pedíamos? O resultado das eleições de ontem mostra que, sim, as manifestações de 2013 foram coisa de gente à toa, arruaceiros que só queriam matar aula, faltar ao serviço e aparecer na tv. Gente baixa, sem noção de civilidade que só estava esperando uma oportunidade para se exibir em cadeia mundial.
Essas mesmas pessoas sem noção perderam a oportunidade de ontem, colocar o Brasil em outro rumo. De vislumbrar o novo. Essas mesmas pessoas fizeram com que o Brasil voltasse no tempo e para corrigir esse erro, teremos que esperar quatro anos.
Aécio ou Dilma? Dilma ou Aécio? Parece piada. Os dois serão péssimos, vença   quem vencer. A história confirma que segundo mandato não faz bem pra ninguém. E Aécio? Tivesse sido candidato e eleito em 2010, poderia ter tido um governo, mas agora? Não será.
Tanto Dilma quanto Aécio entrarão no governo com a imagem saturada por escândalos mal explicados e sem o vigor que o Brasil precisa para dar o impulso que tanto merecemos.
Esta foi a merda que fizemos ontem. Cagamos no futuro do nosso país. E o pior: não temos papel higiênico para limpar.

APS, 06/10/2014

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

“MALUCOS: A NOSSA VIDA É DAR BANDEIRA...”


Escolhi iniciar o texto de hoje citando a música de Rita Lee e Roberto de Carvalho, pois ela retrata o que foi visto ontem no último debate presidencial antes das eleições deste domingo.
É lamentável constatar a péssima qualidade daqueles que querem governar um país de proporções continentais. Dos sete “presidenciáveis” presentes, pouquíssimas foram as exceções dos que não “deram bandeira” de maluco perante às câmeras. E quando digo aqui, “maluco”, não me refiro a pessoas com problemas psicológicos nem a pessoas que “levam a vida numa boa” e são consideradas como tal. Refiro-me aqui, a pessoas irresponsáveis, despreparadas, imaturas, mas que insistem em assumir o cargo de presidente da república.
Inicialmente, mesmo com todos os problemas que os acompanharam nas últimas semanas, apenas Dilma, Marina e Aécio souberam conduzir o debate. Em determinado momento, porém, ao ser questionado sobre o aeroporto público construído em terreno particular, Aécio perdeu as estribeiras. Ficou nervoso, desconversou e preferiu atacar os adversários ao invés de se explicar.
E, em geral, foi isso: ataque diretos aos adversários, enquanto as propostas de governo – verdadeiro motivo do debate – foram deixadas de lado.
Os embates diretos entre Eduardo Jorge, Levy Fidélix e Luciana Genro, penderam para o lado da comédia pastelão. Tivesse Willian Bonner umas tortas disponíveis, a bagunça teria sido geral. Em tom arrogante, Levy convocava seus adversários para o embate, como se os estivesse desafiando para uma briga de porta de escola. Até meus alunos são mais elegantes na hora de brigar!
Eduardo também não ficou para trás e, vez ou outra dava as suas “tiradas”. Luciana era outra “louca” no palco. Desde sua primeira fala – condenando os grandes veículos de comunicação por não darem espaço aos ‘pequenos candidatos’ – até sua fala final, agradecendo a Globo por ter lhe dado espaço para falar, ela foi incoerente em todos os momentos.
Interessante é perceber que a fala dos candidatos do PSOL é a mesma, em todas as instâncias. Os discursos de Luciana ontem foram os mesmos de Fidélis, candidato ao Governo de Minas, no debate de terça-feira.
Pastor Everaldo ficou como coadjuvante. Pouco fez, pouco falou, e pouco nos importa agora.
Voltando aos “grandes”, Aécio perdeu-se em divagações por várias vezes, esquivando-se de perguntas polêmicas.
Marina e Dilma, repito, mesmo com os vários problemas apresentados durante a campanha, conseguiram levar o debate a um nível minimamente aceitável. Coerentes em suas falas, apresentaram suas propostas e responderam às perguntas que lhes foram feitas. Se uma está menos ou mais preparada que a outra para assumir a cadeira da presidência, sinceramente, não deu para perceber.
O triste foi chegar à uma e meia da manhã com a sensação de que, em geral, nenhum dos candidatos está, de fato, preparado para o cargo. E que temas importantes com cultura, educação, saúde e segurança ou não foram citados ou foram e deixados em segundo plano e que o debate final, que era o momento de sabermos as intenções reais de cada candidato, virou um cenário para lavação de roupa suja.
APS, 03/10/2014

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

RETA FINAL


Chegamos à reta final das campanhas eleitorais. Ainda teremos que aturar a chatice do horário eleitoral gratuito até amanhã, mas as discussões entre os candidatos terminam hoje à noite, quando for ao ar o último debate televisionado antes da votação.
É agora que temos que tomar todo o cuidado. Será nossa última oportunidade real de avaliar cada um dos concorrentes à presidência da república. A resposta para nossa escolha, muitas vezes fica presente nas entrelinhas: um gesto, um olhar, uma rápida gagueira quando um tema polêmico for tocado.
Não esperemos, porém, um debate esclarecedor, em que todas as nossas indagações a respeito do futuro do país sejam esclarecidas. Além de não dar tempo, em um programa de aproximadamente 90 minutos, os candidatos não são bobos (ou não deveriam ser), eles sabem exatamente em que terreno pisar quando forem fuzilar o adversário com suas perguntas. Eles sabem que o tiro pode sair pela culatra.
Enfim, que possamos ver e ouvir hoje à noite, boas e reais propostas que serão realizadas nos próximos quatro anos, mas que nos impactarão positivamente por muito tempo.
E, para finalizar, vale a pena relembrar um texto escrito há quatro anos, exatamente um dia após o último debate, aqui no blog APS (ver sexta-feira, 1º/10/2010). Na ocasião, eu disse que os candidatos à eleição precisavam de um mapa, pois todos erraram a localização do debate – o debate ocorrera no Rio de Janeiro e sem exceção, os candidatos sempre afirmavam estar em São Paulo -. Critiquei também os tropeços na língua portuguesa. Por coincidência, o texto também se chamava “Reta Final”. Espero que sejamos poupados dos micos de quatro anos atrás...
APS, 02/10/2014

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

POBRES ELEITORES


Péssimos candidatos! No último debate realizado antes das Eleições 2014, o que se viu ontem na tv foi um verdadeiro show de horrores por parte dos candidatos a governador de Minas Gerais.
Apesar de já terem passado por uma maratona de debates e entrevistas durante a campanha, os que pedem nosso voto mostraram-se confusos, vagos e deram a sensação de que não estão preparados para assumir o cargo a que competem.
A impressão que deu é que Tarcísio Delgado e Fidélis são loucos. Completamente sem noção, os dois candidatos foram responsáveis pelos momentos hilários do debate. Seria ótimo se fosse um programa de comédia, mas não era.
Tarcísio, em meio a divagações sem lógica, estourou o tempo algumas vezes e perdeu-se em comentários infundados. Em determinado momento, começou formulando uma pergunta sobre educação e terminou falando de saúde. Foi corrigido pela apresentadora e teve que refazer a indagação sob o olhar risonho de Pimentel.
Fidélis foi contra tudo e todos. Completamente despreparado acusou os demais candidatos de diversas coisas, mas não apontou soluções práticas para nenhuma.
Pimenta da Veiga foi um coadjuvante boa parte do debate. Também protagonizou momentos risíveis, como na hora em que deveria questionar Pimentel e ficou 25 segundos remexendo em folhas de papel, sob o olhar pasmo da apresentadora e dos telespectadores.
A boa exceção foi Pimentel, que soube conduzir a parte que lhe cabia de maneira tranquila, sem maiores gafes, como seus concorrentes.
O que nos reserva o futuro?

APS, 1º/10/2014 

terça-feira, 30 de setembro de 2014

VIVENDO DE PASSADO


            Os espíritos do passado não acometem apenas os candidatos à presidência da república (ver blog APS, domingo, 28/09/2014), mas todas as esferas políticas. Um exemplo clássico é o do candidato à “re-re-re-eleição”, Weliton Prado.
            Prado vem se autopromovendo como o deputado autor do projeto que diminuiu em 17% a conta de energia elétrica. Realmente isso ocorreu, ele é autor desse projeto e a conta de luz realmente diminuiu os 17%... em 2007! De lá para cá, quantos aumentos ela não sofreu?
            Entre os candidatos que vivem de passado, vale a pena ressaltar a “velha guarda”, os candidatos que já foram eleitos tantas vezes e que insistem em não largar o osso da velha política. Podemos destacar entre esses, Luzia Ferreira, Jô Morais, Geraldo Félix, Pinduca e muitos outros. Eles parecem seguir a escola de Carlos Murta, prefeito de Vespasiano por cinco mandatos.
            Tem ainda a corja da Família Pinheiro, encabeçada por Dinis e Toninho Pinheiro. Perigosos, os irmãos Pinheiro são como parasitas. A cada eleição para prefeito e vereador, se candidatam por uma cidade da região metropolitana. Quando são eleitos, afundam o lugar. Foi de Toninho a tentativa de acabar com o cemitério de Ibirité! Nas eleições para deputados, estão sempre à frente, sempre com “boas intenções”. Este ano, Dinis resolveu alçar voos mais altos e tenta ser eleito vice-governador na chapa do também carimbado Pimenta da Veiga, enquanto tenta impulsionar a irmã Ione Pinheiro.
            Sobre Pimenta, nosso querido candidato a governador, vale lembrar sua fala de campanha: “eu levei o celular a todo o Brasil”. Bom, ele foi ministro das comunicações no começo da década de 1990, mas os celulares só se popularizaram no fim daquela década...
            E assim vamos vendo a cada nova eleição, velhos candidatos, cumprindo rigorosamente a prática da velha politicagem.
            Haja saco!

APS, 20/09/2014 

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

TEM DE TUDO, MENOS SERIEDADE


            Em menos de uma semana iremos às urnas escolher nossos próximos representantes. Em geral, a essa altura dos acontecimentos, a maioria das pessoas já sabe em quem votar, mas por que em 2014 temos a sensação contrária? Conversas entre amigos, parentes, nas ruas, nas filas, revelam que muitos ainda não sequer noção a quem devam confiar seus preciosos votos.
            A resposta pode estar na própria postura dos candidatos.  Em todo ano de pleito, somos surpreendidos por algumas bizarrices eleitorais: candidatos despreparados, imaturas – até na escolha do nome – e com propostas que parecem beirar a loucura. Mas este ano, isso foi elevado a um radical altíssimo.
            Além do famigerado Tiririca, 2014 trouxe ainda “Jesus”, “Clarck Crente” (isso mesmo, crente!), “Batman” (prometendo acabar com todos os “Coringas” da política) e outras aberrações, como sósias de jogadores de futebol.
            A imaturidade é tanta, que alguns, mesmo usando nomes normais, pecam pelo exagero de suas falas medonhas. É o caso do delegado Edson Moreira, que afirma que quem não votar nele “Vai morrer!!!”.
            A principal dúvida dos eleitores é: se falta maturidade como candidato, imagine o que vai acontecer caso essa “peças raras” sejam eleitas?
            Fica a dúvida!

APS, 29/09/2014

domingo, 28 de setembro de 2014

AS ELEIÇÕES 2014 E UM CONTO DE NATAL


            O pleito que irá escolher o próximo presidente da República se aproxima e a sensação que temos é que em 2014 os candidatos estão mais despreparados, desinteressados e menos confiáveis que em eleições anteriores. Com propostas vagas e ataques ridículos aos adversários, falta aos candidatos deste ano uma “pegada política” que os de outros anos possuíam. Além disso, os presidenciáveis de 2014, sofrem ainda com o mal dos “espíritos do passado”, o que nos remete a “Um Conto de Natal” de Charles Dickens.
            Na história em questão, Ebenezer Scrooge era um velho avarento e ranzinza, sem amor próprio e sem sentimentos para com o próximo. Na véspera de Natal, recebe a visita dos espíritos dos Natais Passado, Presente e Futuro, que têm a missão de fazê-lo uma pessoa melhor.
        No caso dos candidatos à presidência, o passado está tão impregnado neles, que quase não conseguimos vê-los. Comecemos por quem já está no poder: a presidenta Dilma Rousseff. Dilma é a primeira mulher a ocupar a cadeira da presidência da república no Brasil, porém, seu governo foi marcado pelo espírito do presidente passado: Luiz Inácio Lula da Silva. Falta-lhe uma marca própria, algo que caracteriza seus quatro anos de gestão. Ela não foi uma presidenta ruim, mas sim, uma presidenta sem rosto e sem voz. A impressão que temos é que ela só está preenchendo uma lacuna entre Lula e um próximo presidente.
            Marina Silva, por sua vez, teve uma expressiva votação nas Eleições 2010. Foi a melhor colocada entre todos os terceiros lugares da história política nacional. E o melhor: esteve em foco nos últimos quatro anos. Poderia ter usado essa força para marcar sua candidatura em 2014. Problemas partidários à parte, Marina preferiu se esconder atrás do espírito – sem trocadilhos – do passado de Eduardo Campos, candidato que faleceu tragicamente durante a campanha e que Marina, como vice, assumiu o lugar. Em seus discursos, Marina opta por lembrar Eduardo, em vez de se mostrar como a real candidata à presidência.
            Quanto a Aécio, temos – no mínimo – dois erros: um do partido e um do candidato. Vamos primeiro ao do partido: há quatro anos, quando deixou o governo de Minas Gerais, Aécio saiu com um popularidade e uma aprovação altíssimas. Uma das maiores do país. Se o PSDB tivesse optado pelo nome do mineiro, em vez do paulista José Serra, Aécio poderia ter vencido. Mesmo que não vencesse, teria ganhado uma força (assim como Marina ganhou) e poderia aproveitá-la agora. A escolha de Serra foi infeliz. O candidato não demonstrava simpática, confiabilidade e não agregou força à legenda ou ao seu sucessor. Vamos agora ao erro de Aécio: como senador, pouco fez. As vezes em que apareceu na mídia, criticou infundadamente a presidência. Nem quando assumiu o cargo como presidente interino deixou sua marca e hoje, apega-se exageradamente ao espírito do passado de seu avô, Tancredo Neves, importante político que faleceu antes de tomar posse como presidente do Brasil.
            Por fim, vemos que os três principais candidatos preferem esconder-se sob uma cortina do passado – muitas vezes brilhante, é verdade – ao invés de apontarem um futuro promissor. E isso enfraquece a credibilidade e aumenta a dúvida na hora de escolhermos nosso próximo representante.
            Quanto aos demais candidatos, é fácil perceber neles velhos clichês que também não nos levam a lugar algum. Podemos facilmente encontrar nos chamados “nanicos”, os espíritos do passado de Plínio, Enéas, entre outros.
            Lamentável.

APS, 28/09/2014 

sexta-feira, 6 de junho de 2014

BLOG APS, 06/06/2014 SEM ENCANTO, MAS COM VITÓRIA




Antônio Pedro de Souza
            Terminou o último amistoso da Seleção Brasileira antes da Copa do Mundo 2014... diferentemente do jogo de terça-feira, 03/06, o jogo de hoje mostrou uma seleção apática e sem conseguir se encontrar perante o rival. No entanto, ganhamos a partida.
            Conforme dito aqui no Blog, esses últimos amistosos são grandes treinos para a Copa do Mundo que tem início em seis dias. Vitória ou derrota agora não querem dizer muita coisa, mas já indicam o que teremos pela frente, quando os jogos estiverem valendo a taça mais cobiçada do planeta.
            E o que vimos esta semana foi um grande paradoxo: uma seleção fortíssima, com quatro gols arrasadores na terça e uma seleção fraca, com apenas um gol na sexta. Houve equilíbrio? Sim. Foram duas vitórias e podemos dizer que a balança está pendendo a nosso favor. Mas é preciso ter cuidado.
            Os adversários da primeira etapa não serão fáceis. A Seleção Canarinho sentiu na pele hoje o peso de uma seleção um pouco mais forte. Não podemos subestimar os times que enfrentaremos a partir da próxima quinta. Na Copa, qualquer erro pode ser fatal. Além disso, a torcida não merece sofrer mais de sessenta minutos com o “gol” preso na garganta.
            Felipão deve ter cuidado ao montar sua equipe oficial para as próximas partidas. Mas a esperança está do nosso lado. Que venha a COPA!!!
            PONTOS ALTOS: Pouquíssimos, mas é claro que o gol de Fred foi o maior deles.
          PONTOS BAIXOS: Mais uma vez, a arbitragem! De impedimento inexistente à faltas não dadas, teve de tudo.
                                         Neymar! O cara se acha demais e esquece que há mais dez jogadores do mesmo time que ele. Errou feio no jogo de hoje!


A VOZ DA TORCIDA: UhuuuuuL !!!! Vai BrasiiiiiL \o/ (Fabiane Gomes, estudante)

quarta-feira, 4 de junho de 2014

BRASIL X PANAMÁ: AMISTOSO – PENÚLTIMO TREINO


            FALTANDO apenas nove dias para a grande estreia na Copa do Mundo 2014, o Brasil fez seu penúltimo amistoso. O jogo contra o Panamá seguiu agitado mas sem gols até os 25 minutos do 1º tempo. Após essa marca, a Seleção honrou as cores da camisa e começou a fazer gols. Foram quatro ao todo. O terceiro gol, aos 48 segundos do 2º tempo pegou os narradores ainda comentando as alterações feitas pelas equipes no intervalo.
            Ao final, deu pra ter uma prévia da nova Seleção Brasileira. Equipe mista, de temperamentos distintos, mas com fome de gol. Que esse tenha sido apenas um treino e que a seleção entre com garra ainda maior daqui a nove (oito) dias...
            PONTOS ALTOS: Os quatro gols da Seleção Canarinho;
                                           As alterações de Felipão;
                                           A torcida – em peso – com a camisa amarela e muita alegria!
            PONTOS BAIXOS: A arbitragem! O juiz não conseguiu se encontrar e deu muita mancada.
                                               A joelhada do jogador do Panamá em Marcelo (da seleção brasileira): golpe baixo em todos os sentidos!!!
**********************************************************************
            A VOZ DA TORCIDA:

O jogo começou bom, com a seleção Brasileira jogando bem, mas cometendo algumas faltas bobas. De repente, Neymar faz o primeiro gol da nossa seleção e ai foi só alegria, depois vez de Daniel Alves nos presentear com o seu talento e marcar o segundo gol, sem falar da caneta do Neymar no juiz e seguiu assim o primeiro tempo, com faltas muitas vezes cometidas por descuido ou falta de atenção mesmo, mas nada de tão grave. Termina o primeiro tempo.
Já no segundo tempo, nem bem a bola começou a rolar num passe perfeito de Neymar.  Em apenas 48 segundos o nosso incrível Huck mostrou a que veio e meteu a bola no fundo da rede. E isso foi só o começo! Tivemos também alguns lances "estranhos" por parte das duas seleções, mas não ficou só nisso. Nosso garoto que entrou no segundo tempo também deixou a sua marca: foi o Willian que fechou o placar com o quarto gol da nossa seleção.
Tivemos mais um lance polêmico: o juiz marcou um pênalti e expulsou o goleiro do Panamá e em um zás-trás ele anulou tudo e seguiu o jogo como se não tivesse acontecido nada.
E assim o jogo teve fim e a galera foi só alegria, agito e vibração. Este foi o jogo de hoje (ontem) sexta tem mais, e depois, que venha a Copa. Estamos esperando ansiosos. Vai lá Brasil!!! Estamos juntos! Agora, somos um só.

Vicença Maria de Souza é Técnica de Máquinas Industriais.