segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

[MEMÓRIA AFETIVA] – Celebridade


Novela que foi substituída por “Senhora do Destino” em 2004, a substitui a partir desta semana no “Vale a Pena Ver de Novo”
            O período compreendido entre 2003 e 2005 foi de grande importância para a teledramaturgia brasileira em uma de suas principais faixas de telenovela: a das “oito da noite” (mesmo que naquela época, as novelas já começassem quase às nove horas). Entre a modorrenta “Esperança” (2002/2003) e a controversa “América” (2005), a TV Globo produziu e exibiu três grandes sucessos no horário. A trinca de novelas inovou não só na narrativa e nos temas abordados, como também em seus produtos derivados e campanhas sociais. Foram elas: “Mulheres Apaixonadas”, de Manoel Carlos, em 2003; “Celebridade”, de Gilberto Braga, entre 2003 e 2004; e “Senhora do Destino”, de Aguinaldo Silva, entre 2004 e 2005.
Mulheres Apaixonadas
            Primeira novela de Manoel Carlos após o sucesso “Laços de Família” (2000), a trama abordou diversos temas transversais à história principal. Alcoolismo, câncer de mama, violência doméstica, relacionamento entre uma mulher mais velha com um homem mais novo (em, ao menos, dois casos: a professora Raquel com o estudante Fred e a personagem de Susana Vieira com um modelo), violência urbana, relacionamento homossexual, direito dos idosos, relacionamento amoroso entre um padre e uma socialite, entre diversos outros temas, que deram gás à trama e a fizeram deslizar suavemente por quase dez meses de exibição, alavancando a audiência do horário, incentivando campanhas (contra a violência doméstica, pela paz, pela prevenção ao câncer de mama, etc). Em um dos capítulos mais marcantes, o elenco da novela participou de uma caminhada pela paz nas ruas do Rio de Janeiro. A caminhada era promovida por uma ONG e acabou sendo exibida dentro da novela. A trama também inovou em seus produtos: o CD com a trilha sonora, que já saía com o encarte com as letras das músicas desde “O Clone” (2001), foi lançado pela primeira vez em formato duplo: Trilhas Nacional e Internacional saíram em um único volume, trazendo na capa o ator Rodrigo Santoro e na contracapa a atriz Carolina Dieckman. O encarte trouxe uma entrevista com o autor Manoel Carlos e as letras das canções internacionais.
            Durante a novela, Rodrigo Santoro se ausentou do país para gravar o filme As Panteras Detonando, regressando nos capítulos finais.
            A novela foi reprisada em 2008 no Vale a Pena Ver de Novo.
Senhora do Destino
            No ar a partir de junho de 2004, a trama é uma das mais bem aceitas entre as novelas pós-2000 de Aguinaldo Silva. Sem usar o recurso do realismo fantástico, tão comum em suas novelas até os anos 1990, o autor contou a história de Maria do Carmo (Susana Vieira), em busca da filha sequestrada.
            Também longa, a trama conquistou o país e, hoje, com o advento da internet e redes sociais, catapultou a personagem Nazaré (Renata Sorrah) como uma das “rainhas dos memes” ao lado de Gretchen.
            A famosa cena da escada, em que Nazaré mata o marido, foi repetida várias vezes dentro da própria novela, seja em flash-backs ou releituras, como a morte da personagem Djenane ou no atentado à Cláudia e, por fim, nas novelas seguintes de Aguinaldo, como Fina Estampa e Império.
            Nazaré esteve cotada para voltar em O Sétimo Guardião, novela prevista para estrear em 2018, mas que foi cancelada por problemas judiciais. Aguinaldo, no entanto, não descarta a ideia da personagem retornar em Enquanto o Lobo Não Vem, título provisório da novela que ele criou para substituir a trama cancelada.
            Senhora do Destino já havia sido reprisada em 2009 no Vale a Pena Ver de Novo e ganhou uma nova reprise este ano, entrando no ar em março.
Celebridade
            Finalmente, chegamos à Celebridade, tema desta matéria. Escrita por Gilberto Braga e Leonor Bassères, a trama substituiu Mulheres Apaixonadas e foi substituída por Senhora do Destino.
            Segunda-feira, 13 de outubro de 2017. Naquele dia, começava a trama de Maria Clara Diniz (Malu Mader) . Ex-modelo, a produtora de eventos tinha uma vida animada e teve a carreira alavancada pelo sucesso de uma música. Maria Clara também havia sido vítima de uma tragédia: o assassinato do noivo no dia do seu casamento, anos antes. O assassino, que reivindicava a autoria da música, ficou preso e agora que a trama está começando, está prestes a sair da cadeia.
            Cruza o caminho de Maria Clara, a perigosa Laura (Cláudia Abreu), que acredita que o pai tenha feito a tal canção para sua mãe. De modo ardiloso, Laura aproxima-se de Maria Clara e consegue um emprego em sua empresa. Aos poucos, ela vai descobrindo segredos da produtora e, com as informações conseguidas, consegue dar um golpe tomando boa parte do império da milionária.
            Paralelo a isso, Maria Clara se envolve com Fernando (Marcos Palmeira), fotógrafo e cineasta que vive um casamento frustrado. Pai de dois filhos, o homem também tem sua cota de tragédia pessoal quando um dos rapazes morre num trágico acidente aquático.
            Em outro núcleo da novela, o protagonista fica por conta de Darlene (Déborah Secco) e Jaqueline (Juliana Paes), duas aspirantes à high-sociaty que farão de tudo para serem famosas. Por conta disso, Darlene fará seu amado perder o emprego no Corpo de Bombeiros, enquanto Jaqueline arriscará ser apresentadora num programa de TV. Ainda pensando em se dar bem na vida, Darlene fará uma inseminação artificial de um ricaço. O resultado, bom... tem que ver para crer.
            Renato Mendes (Fábio Assunção) é outra peça fundamental na novela. Ele é um jornalista inescrupuloso que dirige a revista Fama, pertencente ao grupo de comunicação de Lineu Vasconcelos (Hugo Carvana). Lineu, por sua vez, é aquele que será misteriosamente assassinado, iniciando um dos melhores “quem matou?” do começo dos anos 2000.
            Além da morte de Lineu, o advogado vivido por Otávio Müller também perde a vida pelas mãos do mesmo assassino misterioso. Já Fábio (Bruno Ferrari), filho de Fernando e Caio (Theo Becker), que também morrem durante a trama, não têm ligação com os assassinatos, mas, curiosamente, suas mortes apresentam uma semelhança: a água.
            Infelizmente, não foi apenas a ficção que teve seus momentos de luto. Em janeiro de 2004, Leonor Bassères não resistiu a um câncer e faleceu. Gilberto Braga alçou, então, Ricardo Linhares ao posto de coautor.
            Seguindo a linha de sua antecessora, Celebridade também lançou sua trilha sonora em CD duplo: Nacional e Internacional foram lançados em um kit estampado por Malu Mader na capa e contracapa. Depois, teve a trilha complementar “Samba”, cuja capa foi estampada por Juliana Paes.
            Após a morte de Lineu, a novela, que já havia conquistado o país, passou a prender a atenção do espectador ainda mais, já que qualquer cena, diálogo ou movimento poderia revelar a identidade do assassino.
            Os fins dos personagens também renderam muitos boatos devido aos vários possíveis desfechos alimentados à época pela mídia. No final, porém, foi como o público queria: mocinhos apaixonados se dando bem e vilões sendo castigados.
Pessoalmente...
            Um texto que se propõe a trazer “memórias afetivas” tem que ter algo de pessoal do seu autor. Por isso, nas linhas abaixo, tentarei relembrar fatos marcantes para mim durante a exibição dessa novela.
            Pra começar, não trago boas recordações do primeiro capítulo desta que é uma das minhas novelas preferidas. Naquela segunda-feira, 13 de outubro, perdi uma prima que tinha apenas cinco anos de idade.
            Internada há algum tempo, recebemos a notícia de que o estado de saúde dela havia ficado mais delicado no sábado, 11 de outubro, dia da reprise do último capítulo de Mulheres Apaixonadas.
            Embora tenha amado a trama de Manoel Carlos, pra mim o clima começou a pesar quando os personagens Fred e Marcos morreram no penúltimo capítulo. A alta carga dramática da cena (pra mim, uma das melhores, embora mais tristes da novela), mesclada à realidade que eu vivia na própria família, me deixaram em um clima mais sombrio e pessimista naquele meio de mês.
            É tradição em minha casa distribuir balas e doces para crianças no dia 12 de outubro e estávamos fazendo os pacotinhos quando recebemos a ligação sobre o estado de saúde de minha prima.
            Terminamos de fazer os pacotes e nos preparamos para ir para a casa da minha avó prestar nossa solidariedade, quando o telefone tocou novamente, informando sobre uma “leve melhora” no quadro de saúde.
            Deixamos para ir no feriado.
            Durante o dia 12, minha prima permaneceu estável e no dia 13 pela manhã, minha mãe e uma tia foram visitá-la no hospital. Voltaríamos pra casa, dependendo de seu estado de saúde. Como era “Semana das Crianças” e não havia aula nas escolas, algumas outras primas viriam conosco. Infelizmente, quando minha mãe e tia chegaram do hospital no meio da tarde, os semblantes não traziam muito conforto. Minha prima não estava bem.
            À noite, começamos a ver o primeiro (e explosivo) capítulo de Celebridade. Lembro-me de minha avó comentar sobre como Malu Mader estava bonita e uma tia falar sobre a abertura, quando eu reclamei que era apenas instrumental. Ela disse: “mas, geralmente, essas ‘coisas’ de desfiles e modelos são assim...”. Rimos um pouco. No intervalo da segunda para a terceira parte, o telefone tocou com a notícia: minha prima não havia resistido. Pra mim e pra toda minha família, o primeiro capítulo de Celebridade acabava ali. Até hoje, mesmo lembrando com carinho da trama, pego-me inconscientemente lembrando do momento em que aquele telefone tocou. Saudades, querida Synara.
            Do segundo capítulo lembro pouco ou nada. Sei que assisti algumas cenas, mas não me recordo bem, já que havíamos chegado há pouco do velório e enterro. Assim, só passei a acompanhar a novela pra valer, a partir do terceiro capítulo e lembro de ter ficado maravilhado com a novela.
            O enredo atraente, a atuação, direção e, claro, a trilha sonora! Inclusive, ganhei o CD Internacional (versão pirata, mas de coração) de uma “amiga-oculta” no fim de ano da escola.
            Enquanto Celebridade estava no ar, concluí o Ensino Fundamental. Na época estudava na Escola Municipal José Paulo de Barros, em um bairro vizinho ao meu. Em 2015, lecionei por seis meses nessa mesma escola. Meu avô me presenteou com uma caneta folheada a ouro com meu nome gravado nela. No dia da formatura, o carro do meu pai quebrou e um primo nos levou no carro dele até o local da cerimônia. Lembro-me de ter ficado com raiva por ter perdido o Casseta e Planeta daquela noite...
            Em janeiro de 2004, em férias na casa da minha avó, revi “Brinquedo Assassino” e “O Exorcista”, além de ver, pela primeira vez, “Cemitério Maldito” e “Cemitério Maldito 2”, todos em VHS... Um salve para as videolocadoras!
            Em 02 de fevereiro de 2004 iniciei meu Ensino Médio na Escola Estadual Machado de Assis, no Centro de Vespasiano (oficialmente, bairro Názia, embora a maioria fale que é no centro da cidade). No dia 13 daquele mês, uma sexta-feira, assisti A Hora do Pesadelo 6 – O Pesadelo Final – A Morte de Freddy em Tela de Sucessos e no sábado, 14/2, consegui, finalmente, assistir Freddy X Jason, em VHS. Desde que o filme estreara nos cinemas no outubro anterior, ficara ansioso para assisti-lo. Como não consegui vê-lo nas telonas, tive que esperar pelo lançamento nas locadoras. Assisti no mesmo fim de semana Dinotopia. Cabe aqui outra curiosidade particular: naquela época, meu videocassete estava estragado e eu pegava emprestado um aparelho com um amigo. Geralmente, aos sábados ou domingos, nós dois alugávamos filmes juntos e após um assistir, passava as fitas e o aparelho para o outro. No dia 28 de fevereiro daquele ano, um sábado, comprei meu primeiro aparelho de DVD... Os três filmes que inauguraram a nova tecnologia em casa foram Homem-Aranha e O Chamado, alugados, e Epidemia, comprado junto com o aparelho. Um saudoso abraço para Wesley Bragança, o Du, meu amigo da época dos videocassetes e que, infelizmente, nos deixou precocemente em dezembro de 2007...
            Algum tempo depois assisti “Maria, Mãe do Filho de Deus” e “Looney Tunes – De Volta à Ação”, também sucessos em suas estreias no fim de 2003.
            Também foi nesse período que eu usei aparelho nos dentes (acho que preciso voltar a usar, hahahá), algo que, definitivamente, não me incomodava. Aproveitava o troco da passagem de ônibus, que ia juntando numa gaveta, para comprar um DVD nas Lojas Americanas quando ia para a manutenção mensal... Foi o começo da minha – hoje grande – coleção de filmes. Adquiri naquela época O Massacre da Serra Elétrica, A Noiva de Chucky, o kit Halloween 2 e 3 e Bud – O Cão Amigo.
            Outros títulos me chamaram a atenção enquanto Celebridade estava no ar, em especial Chocolate com Pimenta, às 18h, e Da Cor do Pecado, às 19h. As duas novelas, aliás, já ganharam duas reprises cada no Vale a Pena Ver de Novo. Estava passando da hora de Celebridade pintar na sessão.
            Além das boas histórias, com direito à Ana Francisca (Mariana Ximenes) levando um banho de tinta à la Carrie, a Estranha e uma louca Giovana Antonelli perseguindo Taís Araújo por todos os cantos, as trilhas das duas novelas caíram no gosto popular. Que jogue o primeiro fone de ouvido quem nunca cantarolou “Além do Arco-Íris” ou tentou imitar os poderosos timbres de Alcione nos versos “Mas tem que me prender, tem que seduzir....”
            O ano de 2004 trouxe ainda a Vagabanda em uma das mais famosas temporadas de Malhação de todos os tempos – e a primeira que eu acompanhei do começo ao fim. Nos intervalos das aulas no colégio, eram comuns os comentários acerca de Chocolate..., Da Cor..., Celebridade..., e, claro, Malhação.
            Mais ou menos na mesma época, estreou o fenômeno Rebelde no SBT. Não gostava nem assistia, mas que a novela fazia um baita sucesso entre adolescentes, ah, isso fazia!
            Por fim, antes daquele ano acabar, teve início A Escrava Isaura na Record. Essa eu também assisti na íntegra.
            No penúltimo capítulo de Celebridade, fiz um bolão na escola valendo três pipocas Aritana! Ninguém, porém, acertou o assassino de Lineu.
            Na segunda-feira seguinte, Senhora do Destino entrou em cena com um capítulo gigante. Não vi, porém, a Lindalva ser sequestrada no segundo capítulo, já que era uma terça-feira, 29 de junho, dia de São Pedro, em que minha família, tradicionalmente, faz uma Festa Junina com direito à fogueira, quentão, canjica e muito mais. A festa é feita pelos meus pais desde 1989 e apenas em 2004 resolvi batizá-la de “Arraiá di Souza”. A primeira edição com nome foi também a última feita em um dia útil. A partir de 2005, passamos a fazer a festa no fim de semana mais próximo do dia 29...
            E assim, hoje, segunda-feira, 04/12/2017, enquanto assisto à volta de Celebridade e o começo do fim de Senhora do Destino, relembro aqui essas história pessoais e coletivas sobre esse momento tão peculiar da minha vida e, claro, da TV brasileira.

            Que venham as cenas dos próximos capítulos. 

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Hangar 677 Divulga Comunicado Público Sobre Morte em Evento


Carta foi publicada nesta terça-feira, no Facebook da empresa

O Hangar 677, casa de shows de Belo Horizonte, divulgou um comunicado na tarde desta terça-feira sobre os recentes fatos envolvendo a casa. A empresa ressaltou seu compromisso em proporcionar um ambiente de lazer seguro e reforçou algumas dicas de segurança e regras em vigência nas dependências do espaço.
Confira a íntegra da nota:
COMUNICADO HANGAR 677
Em 2015, quatro jovens se uniram para criar um espaço onde pessoas, como eles, pudessem encontrar amigos, desfrutar de entretenimento, arte, cultura e lazer. Assim nasceu a ideia de criar uma casa onde todos pudessem se divertir.
A iniciativa se mostrou acertada e, em 18 meses de funcionamento, cerca de 120 mil pessoas usufruíram dos mais de 100 eventos realizados no local e a casa tornou-se referência na noite belorizontina, tendo recebido prêmios pela iniciativa.
No entanto, três lamentáveis episódios, amplamente divulgados pela imprensa, estão tentando associar o nome da casa à violência, de uma forma bastante questionável.
No primeiro episódio um jovem se envolveu numa briga a mais de 500 metros de distância do local, mas as matérias foram ilustradas com fotos do Hangar 677, como se a casa fosse a responsável pelo conflito. Se um indivíduo que frequentou um estádio, um shopping ou um bar e, ao sair, se envolve numa briga de rua ou mesmo dentro de um desses estabelecimentos, a responsabilidade pelo acontecido é do estádio, do shopping ou do dono do bar?
Então perguntamos: qual é a nossa responsabilidade nesse episódio?
Ainda assim e depois disso, estendemos a segurança para toda a área externa da casa a fim de prevenir que fatos semelhantes se repitam.
No segundo episódio, alguns rapazes se envolveram numa briga por um motivo fútil e um deles saiu ferido. Os seguranças agiram para separar os brigões, a casa ofereceu socorro médico, mas o que saiu publicado foi somente a versão de quem nem estava lá para testemunhar o ocorrido. Mais uma vez perguntamos: a responsabilidade pelo acontecido é da casa pelo fato ter ocorrido em suas dependências ou dos rapazes que se envolveram na briga? Nós fizemos o que nos competia fazer, ou seja, separar os brigões e socorrer o ferido.
O certo é que, em nenhum dos episódios acima descritos, o Hangar 677 sequer foi arrolado em processos. Como era de se esperar.
No terceiro e mais triste dos episódios, um jovem perdeu a vida após ser denunciado por uso de drogas nas dependências da casa (o que não é permitido), seguido de conflito com a segurança contratada. Ainda não sabemos ao certo o que aconteceu – estamos aguardando o laudo do Instituto Médico Legal, mas independentemente do resultado, mais uma vez o nome do Hangar 677 foi exposto na mídia como sendo o responsável pelo acontecido, sem que os fatos estejam devidamente apurados e as responsabilidades imputadas.
Por tudo isso, sentimo-nos no dever de esclarecer a opinião pública:
· A empresa de segurança só foi contratada porque apresentou todas as credenciais para exercer a função, como a autorização de funcionamento emitida pela Polícia Federal;
· Apresentou certificado de treinamento da equipe;
· Por ser a maior e mais experiente do setor no mercado, sendo a responsável pelos principais eventos que ocorrem na cidade.
Diante da gravidade do fato acontecido, assim como fizemos no primeiro episódio, o Hangar 677 já tomou as seguintes providências:
· Contratação de uma nova empresa de segurança;
· Instalação de mais câmaras no interior e exterior da casa;
· A revista está ainda mais rigorosa;
· Criação de uma ouvidoria para funcionar em tempo real. Todos os clientes receberão instruções de como acioná-la, caso necessário;
· Afixação interna de cartazes contendo normas de comportamento estabelecidas.
Por fim, lamentamos profundamente tais episódios. Jamais incentivamos qualquer ato de violência fora e muito menos dentro da casa, pois isso é incompatível com a nossa atividade. Como dissemos no início, o Hangar 677 foi criado para proporcionar alegria, diversão, cultura e arte para os nossos frequentadores. E realizamos isso para mais de 120 mil pessoas que frequentaram nossa casa em 18 meses de funcionamento.
Muito mais que um local de espetáculos e diversão, a empresa gera cerca de 150 empregos diretos a cada evento realizado e outros 600 indiretos. Nossa atividade movimenta mais de 30 segmentos econômicos da cidade, como cias aéreas, locadoras de automóveis, postos de combustível, garçons, cozinheiras(os), motoristas (diversos), hotelaria, locadoras de palco, de som, iluminação, seguranças, carregadores, buffets, artistas, empresários, músicos, tendas, mobiliário, tapetes etc. Acima de tudo somos empreendedores e proporcionamos emprego e renda para centenas de famílias.
Queremos deixar claro para a opinião pública: não fugiremos às nossas responsabilidades. Não aquelas imputadas por alguma mídia ou pelos usuários de redes sociais. Acreditamos que os fatos serão devidamente apurados e responsabilizados por quem de direito e competência. Acreditamos na justiça. Nas raras vezes em que aconteceu um fato indesejado como esse, colaboramos plenamente com as autoridades.
Assim como os familiares da vítima, a nós só interessa a verdade dos fatos ocorridos.

Hangar 677

sábado, 16 de setembro de 2017

Sete Sequências Que Foram a Maior Furada em “Malhação 2005”

Temporada colecionou furos de roteiro
Reprodução: VivaPlay

Temporada chega ao fim na próxima semana no Canal Viva

            Nem tudo foram flores na minha temporada preferida de Malhação, aquela exibida entre janeiro de 2005 e janeiro de 2006 e em atual reprise pelo Canal Viva. Estrelada por Fernanda Vasconcelos, Thiago Rodrigues e Joana Balaguer, Malhação 2005 trouxe diversas histórias para ficar no ar durante um ano. Nem todas, porém, surtiram o efeito desejado. Abaixo, cito sete dessas sequências que foram a maior furada daquele ano. A lista com as sete melhores sequências (“eu acho, na minha opinião”) podem ser lidas aqui.
Sequência 1 -> Algumas férias de atores
            Malhação 2005 ficou marcada por várias férias dos atores veteranos. Todo mundo que estava no ar, há pelo menos 1 ano, ficou trinta dias sem aparecer no vídeo. O problema não foi o descanso do elenco e, sim, o modo escolhido para explicar o “sumiço” do personagem em questão. Enquanto uns deram certo, e aí posso citar a dona Lúcia e a dona Vilma, outros foram bem na base do improviso.
Logo no começo da temporada, Lúcia cai de uma cadeira e quebra a perna. Era a deixa para a atriz Tássia Camargo sair de férias. Sua personagem volta um mês depois recuperada. Dona Vilma viaja para a Itália para o batizado do neto, por ter medo de avião, ela vai e volta de navio, o que justifica uma viagem mais longa.
Os dois casos acima foram bem pensados e fizeram sentido no contexto da novela. Porém, os personagens Rafa (Ícaro Silva) e Bel (Laila Zaid) não tiveram a mesma sorte no roteiro: os escritores deram para cada um dos personagens uma “viagem com a família” em momentos totalmente inoportunos: enquanto Bel viajou com os parentes bem no meio do ano letivo, mal tendo tempo de comemorar a final do campeonato estudantil, da qual participara; Rafa sai de férias com os amigos e vai para a praia – durante as duas semanas das férias de julho, na exibição original – e, na volta, é que vai viajar com os parentes. Qual o sentido disso? Era mais fácil ter economizado as viagens do rapaz e ter tirado o personagem de cena assim que as férias de meio de ano começassem.
O mesmo acontece com Letícia (Juliana Didone). Ela se casa com Gustavo (Guiherme Berenguer) e sai em lua-de-mel. Até aí, tudo bem e os roteiristas poderiam ter aproveitado a brecha para dar as férias da atriz. No entanto, Letícia reaparece em cena uma semana depois e, só após alguns meses é que a personagem “some”. O motivo, de acordo com o roteiro, é que ela fora passar um mês em Portugal, decorando o apartamento novo com o marido!!!
Sequência 2 -> Alguns destinos de personagens antigos
Daniele Suzuki (Miyuki) e Guilherme Berenguer (Gustavo) deixaram a temporada 2005 pela metade, pois passaram a integrar o elenco na novela das sete Bang-Bang. Porém, se os roteiristas pensaram em um final para Gustavo e Letícia, com Cabeção e Miyuki a coisa naufragou de vez!
Depois de comerem o pão que o diabo amassou em 2004, Gustavo e Letícia começaram a temporada 2005 com todo o gás, depois caíram em desuso e só não sumiram de vez porque Gustavo adoeceu e Letícia se apaixonou por futebol.
O fim dos dois, porém, foi como os fãs esperavam: eles se casam, ele parte para Portugal e, ao fim da temporada, ela vai se encontrar com ele.
O mesmo não aconteceu com Miyuki e Cabeção: a moça sai de férias (as tais famosas férias descritas acima) e vai ver a família. Na volta, ela se inscreve em um estágio na faculdade, passa e descobre que o estágio será no Japão! Cabeção ainda vai com a moça (férias do ator Sérgio Hondjakoff), mas volta sozinho. E o pior: eles não se casaram ou tiveram um “acerto de contas”. A saída da atriz é justificada apenas com uma fala de Cabeção: “A Miyuki ficou muito empolgada com o lance do estágio e esqueceu o lado ‘zen’ da vida. Ficamos incompatíveis”... aff!
Quando lembramos que o próprio Cabeção, na temporada anterior, se meteu a aprender japonês para convencer os pais de Miyuki a deixá-la no Brasil, podemos considerar que este foi o pior final que a personagem poderia ter em toda a série...
Pior (ou pelo menos igual) que o destino dos dois é o fim de Cadu (Bruno Ferrari) e Vivi (Graziella Schmitt). O casal penou em 2004, já que o rapaz era pobre e os pais dela eram preconceituosos. Pra piorar, ele respondia a um processo na justiça. No fim, depois de enfrentarem tudo e todos, eles têm a permissão dos pais de Vivi para namorar, mas... o personagem vai para São Paulo! O ator Bruno Ferrari saiu de Malhação e os personagens Cadu e Vivi passaram a namorar à distância – só por uns capítulos – até ela terminar tudo pelo telefone. Ora, depois de tudo o que eles passaram pra ficar juntos, não era melhor ela ter ido com ele pra São Paulo ou continuarem juntos, mesmo à distância, como aconteceu com Gustavo e Letícia? Finalzinho ingrato o dos dois, viu. A moça, pelo menos, começou a namorar Rico, embora os pais dela fossem contra... de novo!!!
Sequência 3 -> 90% das cenas do Gustavo
Se teve um personagem que não funcionou nesta temporada, foi o Gustavo! Protagonista de 2004, o rapaz pouco fez nas cenas de 2005. Até Natasha teve mais importância que ele, mas vamos à retrospectiva:
Gustavo e Letícia começam 2005 com todo o gás, ainda no pique do ano anterior. É claro que, com o passar dos capítulos, as cenas dos dois diminuem, dando lugar a Bernardo, Betina e Jaqueline. No entanto, os roteiristas apagaram demais o Gustavo, fazendo dele um mero coadjuvante.
Algumas cenas realmente valeram a pena, como quando ele assume o posto de inspetor do colégio, já que Lúcia havia quebrado a perna, e quando descobre que tem diabetes. Do mais, porém, o perfil do rapaz mudou demais e muitas de suas entradas em cena não faziam sentido. Pra piorar, o ator saiu de férias. Na trama, Gustavo passou um tempo nos EUA com os pais, pensando na doença e tentando esquecer Letícia. Ele volta e se reconcilia com ela somente pra, alguns capítulos depois, dizer que vai se mudar para Portugal! Ou seja, tiraram o ator do ar durante um mês, para em seguida, ele sair de vez da novela. Pelo menos ele e Letícia se casaram, ao contrário de Cabeção e Miyuki...
Nota especial para Letícia: onde foi parar a empolgação da moça pelo futebol? Depois do campeonato estudantil e do casamento com Gustavo, o tema nunca mais foi sequer tocado por ela ou por suas amigas! Mudou de interesse fácil, hein, amiga?
Sequência 4 -> A falsa venda do Giga Byte
Em meio a tantas histórias, sobrou tempo para os roteiristas venderem – ou pelo menos tentarem vender – o Giga Byte. Dona Vilma entra em depressão, seus funcionários partem para o lado do “inimigo” e, no fim, todo mundo do colégio Múltipla Escolha faz um protesto pela permanência do Giga Byte. O grande problema dessa cena é o desdobramento dela duas temporadas depois! É isso mesmo. Em 2007 dona Vilma recebe um comprador, que após falar que dará “muito dinheiro” à dona do Giga, convence a mulher a lhe vender o comércio. Ela sequer pestaneja, consulta funcionários ou clientes, como acontecera em 2005. Simplesmente aceita, vende o Giga (que é destruído, diga-se de passagem) e vai embora! Rafa também vai embora com a sobrinha do comprador deixando, finalmente, de ser “boca virgem”...  forçado!
Sequência 5 -> A gravidez de Jaqueline
Jaqueline se deita com Bernardo e fica grávida no começo da trama. Inicialmente, a gravidez é usada para “segurar” o rapaz e afastá-lo de Betina. A moça, porém, é irresponsável: toma sauna, corre, malha, não mantém uma alimentação balanceada e paga caro por isso. Ela ainda desenvolve fobia social, problema que teve na infância e volta com força agora que está grávida.
Nada disso, porém, a faz perder o bebê. De repente, num belo dia em que está feliz, sente uma pontada na barriga, vai para o hospital e... descobre que a criança em seu útero está morta! Oi? A moça passa pelos piores perrengues e nada abala a gravidez, de repente, do nada, sem o menor esforço ou trauma, o bebê morre? Tudo bem que a vida é frágil, mas essa sequência foi exagerada, hein?
Pior é que na temporada 2006, ela engravida de Urubu e não tem nenhum dos problemas – nem mesmo um princípio de fobia social – da gravidez anterior... vai entender.
Sequência 6 -> Personagens que não apareceram
Tudo bem que os pais de Gustavo saíram de cena no último capítulo de 2004 e vários outros pais sequer deram as caras, mas algumas situações precisavam dessa “figura adulta” e não tiveram. Vamos aos casos:
Os pais de Gustavo continuavam morando na cidade e eram citados o tempo todo nas conversas do rapaz com Letícia. Tudo bem que os atores já haviam deixado o elenco, mas será que não poderiam fazer, pelo menos, uma participação especial na cena do hospital, quando Gustavo descobre que está com diabetes? Ou na cena do casamento de Gustavo e Letícia? Ficou estranho.
O mesmo vale para a mãe de Urubu, que nunca deu às caras mesmo quando o filho sofreu traumatismo craniano, foi expulso do colégio por Adolfo, falsificou o vídeo do concurso ou foi preso no final. Com uma “mãe ausente” dessas, não é de se admirar que o cara apronte tanto.
Sequência 7 -> Todas as tramoias de Urubu e Jaqueline – e outros personagens...
Que Urubu é desmascarado e preso no fim e que Jaqueline confessa que agiu para separar Bernardo e Betina, todo mundo sabe. Porém, nem tudo o que eles aprontaram é esclarecido: a cola no mapa, o aquário quebrado, a camisa de futebol – que era de Bernardo e não de Urubu – os DVD’s piratas e outras trezentas “pequenas” atrocidades jamais foram descobertas, deixando a impressão de que “o crime compensa”...
 Pode somar aí a trapaça de Cabeção sobre Download: ninguém descobriu – com exceção de Miyuki – que fora Cabeção quem falsificara o DVD de Download com as fotos das amigas de dona Vilma. Sacanagem!
E ainda o plano com Jimmy (olha o Urubu e a Jaqueline aí de novo) quase no fim da temporada: afinal, que fim levou o documentário? Que Jimmy foi usado para afastar Betina e Bernardo, todo mundo sabe, mas e o projeto da ONG e da Greco Filmes? Como Jimmy explicou para o pai Bob Greco que Betina não participaria mais do filme? E Bob aceitaria isso sem nem ir atrás da moça? E o roteiro de Bernardo que Jaque trocou? São perguntas que ficaram no ar...
***
Enfim, não é fácil manter uma história um ano inteiro no ar! São diversos personagens, múltiplas tramas e inúmeros destinos. Mas se os roteiristas se esforçassem um pouquinho mais para dar certa coerência ao que aconteceu no ano anterior e respeitar os personagens criados por eles mesmos, talvez não teríamos tantas “canoas furadas” na história. Aliás, “Canoa Quebrada” – o local, não a expressão – é a locação inicial de uma temporada futura de Malhação...

Até breve!

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Sete Sequências Imperdíveis de “Malhação 2005”

Estrelada por Fernanda Vasconcelos, Thiago Rodrigues e Joana Balaguer,
temporada trouxe diversas histórias novas para o colégio Múltipla Escolha
Reprodução/VivaPlay

Temporada chega ao fim na próxima sexta no Canal Viva

Está chegando a hora de se despedir de Bernardo e Betina... de novo! O casal protagonista da temporada que foi ao ar originalmente na TV Globo entre janeiro de 2005 e janeiro de 2006 marcou uma geração de telespectadores com suas idas e vindas na famosa série.
Tudo bem que Malhação 2005 não conseguiu repetir a boa audiência de 2004 – temporada que até hoje mantém o episódio com a maior audiência em 22 anos da série – mas também não fez feio e é lembrada com carinho pelos fãs como uma das melhores da novelinha. Ao lado, claro, da já falada 2004 e de 2000, 1995 (primeira temporada) e a atual, “Viva a Diferença”.
Enfim, o formato Colégio Múltipla Escolha ainda não dava sinais de cansaço (o que aconteceria a partir de 2006) e a aposta dos autores foi ousada: criar um trio de protagonistas, em vez do tradicional casal protagonista atrapalhado por um ou uma antagonista. Se bem que, depois de um certo tempo no ar, foi exatamente isso o que aconteceu.
No começo, no entanto, embora os fãs tenham ficado ressabiados por não haver um papel de vilão definido, a proposta dos autores deu certo: tudo começa quando Bernardo vê Betina na rua e se apaixona instantaneamente por ela. Pouco depois, eles começam a namorar, mas ela tem que viajar para participar de um documentário na Floresta Amazônica. Pensando que a moça o está traindo com o melhor amigo dela, Léo, Bernardo pega sua moto, sai em disparada e atropela Jaqueline – que ele ainda não conhece e, portanto, não sabe que é amiga de infância de Betina. Jaqueline havia acabado de ter uma briga feia com o pai e sido esbofeteada por ele. Ao ser atropelada e socorrida por Bernardo, ela se apaixona pelo rapaz – êta povo rápido pra se apaixonar, sô – e o moço, tentando esquecer Betina, transa com Jaqueline, que engravida.
Betina volta de viagem disposta a conversar com Bernardo, que também não conseguiu parar de pensar na moça. Ele reconhece que tudo foi um mal entendido e está disposto a se reconciliar, mas para isso precisa terminar seu namoro com Jaqueline. É aí que começam nossas sequências imperdíveis de Malhação 2005:
Sequência 1 -> A verdade – parte 1
Que Malhação é um jogo de “toma lá, dá cá” eterno, todo mundo sabe. Na mesma hora em que tudo parece se ajeitar, é que as coisas pioram. Pois bem. A primeira grande revelação da temporada é no momento em que Bernardo e Betina descobrem o que têm em comum: Jaqueline. A melhor amiga de Betina é também a namorada de Bernardo. Pior: está grávida dele. Prato cheio para que Betina abra a mão de seu grande amor, em prol da felicidade da amiga. No futuro, porém, Jaqueline consegue pisar na bola e nem a gravidez fará com que Bernardo volte a se interessar por ela.
Sequência 2 -> Rico, o Misterioso
Rocco Pitanga chega em uma moto ao NewGiga Café, que nada mais é que o eterno Giga Byte assumido por Vilma, depois que seu genro, sua filha e seu neto foram para a Europa. Só lembrando que o Giga Byte é o antigo Guacamole, que pegou fogo algumas temporadas atrás.
Pois bem. O mistério gira em torno de Rico durante boa parte da temporada, afinal, ninguém sabe de onde ele veio e para onde vai. No meio da história, descobre-se que ele era alvo de um processo que envolvia assassinato! Entre medo dos personagens do núcleo cômico e desespero de sua amada Vivi, descobre-se por fim que Rico não teve culpa e o tal assassinato era, na verdade, um acidente que vitimara os pais do rapaz.
Sequência 3 -> Urubu, o Azarão
Marco Antônio Gimenez foi chamado para fazer uma ponta em Malhação – em seus primeiros capítulos, nem o nome aparecia nos créditos – depois que Alexandre Slavieiro fraturara o nariz – de verdade – em uma cena de luta.
Urubu, porém, foi crescendo, aparecendo e... ficou! Ganhou, inclusive, o direito de voltar na temporada 2006. Urubu foi a grande praga da temporada 2005 – ocupando o tal cargo vago de vilão que os fãs queriam: partiu do rapaz as maiores atrocidades do ano. Nem mesmo um traumatismo craniano (provavelmente sua participação encerraria nesta cena) foi capaz de deter o mau-caráter.
Sequência 4 > Bel e Download, Casal 20
Bel e Download não se gostavam no início. Ele era “cafona” e ela “sem educação”. No entanto, quando Download a salva na piscina do clube, ela passa a enxergar nele seu grande herói e amor. O fogo entre os dois é tanto que eles precisam, em determinado momento, de uma ajuda de Naná, conselheira do colégio. A melhor sequência entre o dois, no entanto, é quando uma “quase-parente” de Bel vai visitá-la e começa a se interessar pelo rapaz. Nos capítulos que se seguem, ele fica dividido entre o amor da moça e a possibilidade de perder a virgindade com a “tia”. Os dois vão para um carro e, na “hora H”, Download declara seu amor por Bel. Em vez de arrasada, a “tia” de Bel vê honestidade na atitude do rapaz, deixando o caminho livre para os dois.
Sequência 5 -> Adolfo, o ditador
Uma das melhores sequências da temporada – e que envolve todos os núcleos da série – é a de Adolfo, vivido por Othon Bastos.
Quando Pasqualete tem que ir para um congresso em outro estado, ele deixa em seu lugar um antigo amigo. Acontece que Adolfo não é uma pessoa fácil: em uma só tacada, ele expulsa Bernardo, João e Urubu do Múltipla Escolha, boicota sua própria festa de recepção e ainda impõe o uso de uniforme, algo que Pasqualete, como dono do colégio, não fizera.
No episódio do uniforme, João e Urubu conseguem trocar as roupas e o que é exibido para toda a escola são as fantasias de Batman e Robin, fazendo com que Adolfo endureça mais ainda seu “regime” contra os alunos.
A expulsão dos rapazes se dá depois disso. De acordo com Adolfo, João, Urubu e Bernardo não podem continuar na escola por responderem processos judiciais. Betina organiza um abaixo-assinado (contra as normas e a expulsão) que é rasgado por Adolfo. Os alunos, então, fazem uma manifestação, acampando na escola. Aí é que se envolvem todos os núcleos: Dona Vilma vende os produtos do Giga, passando-os por cima do muro, para os alunos manifestantes, enquanto os pais tentam entrar em consenso com o diretor. No fim, Adolfo chama a polícia, mas Naná já havia ligado para Pasqualete, que demite o diretor, deixando-a no cargo, até sua volta.
Sequência 6 -> Beto, o estudante que adoece
Um dos melhores coadjuvantes da temporada 2005, ao lado de Adolfo, claro, é Beto, primo de Bernardo. O rapaz fica pouco em cena, mas consegue dar um gás novo à trama. Pressionado pela família para fazer vestibular de medicina, o jovem não consegue esconder de Bernardo que não leva jeito para a profissão. Mesmo assim, não querendo decepcionar os pais, ele exagera na carga de estudos e cafeína. O resultado? Antes do segundo dia de provas, ele tem um “apagão” e é socorrido por Bernardo. No fim, Betina e Bernardo, que já haviam descoberto o verdadeiro talento do rapaz, o matriculam no vestibular de Belas Artes e o ajudam a contar para os pais sobre sua vocação para o cinema e TV.
Tudo dá certo e ele vai embora feliz. Além da história principal do vestibular e antes do seu final feliz, Beto ainda encontra tempo para ser mais uma das inúmeras vítimas de João e Urubu. O rapaz é salvo, mais de uma vez, por Betina, Bernardo e até mesmo Pasqualete.
Sequência 7 -> A verdade, parte 2 (e também as partes 3, 4, 5... 99 e 100)
Depois de penarem bastante, Bernardo e Betina descobrem as falcatruas de Urubu e Jaqueline para separar o casal. Desde a armação com Kelly até a armação com Jimmy, tudo vai sendo esclarecido nas semanas finais. Uma das grandes revelações da temporada, no entanto, é quando a verdade sobre a explosão do gerador no show vem à tona. Mais ou menos no meio do ano, o colégio Múltipla Escolha recebe o convite de um programa de TV para produzir um show. Cada aluno interessado deveria escolher uma banda. Aquele aluno que conseguisse levar a melhor banda à produção do programa, produziria o show e ganharia um cachê.
Urubu faz tanta maldade nesse processo, que todo mundo tem vontade de aniquilar o rapaz: primeiro, ele rouba a agenda de Natasha com os contatos das melhores bandas do Brasil. Em seguida, ao conseguir produzir o show com a banda Detonautas, é desmascarado pela moça e o namorado dela, João. Para abafar o caso, Urubu promete deixar Natasha abrir o show, mesmo sabendo que a produção da TV não deixaria isso acontecer. Logo depois, ele promete à Amanda – que aspirava ser uma celebridade – que deixará a moça apresentar o show. Ao saber, porém, que o cachê do apresentador é maior que o do produtor e que ele, se quisesse, poderia acumular as duas funções, descarta sem remorso a moça.
Essa é a gota d’água para que Amanda, João e Natasha fiquem com raiva de Urubu. Bernardo, porém, também tem motivos. Ele descobrira há pouco tempo que Urubu o dopara e que Kelly se deitara na cama de Bernardo para que Betina os flagrasse juntos. Para piorar, na noite do show, a gasolina da moto de Bernardo acaba e ele é visto por diversos estudantes do Múltipla Escolha com um galão de gasolina nas proximidades do colégio. No meio do show, o gerador de energia explode.
Na penúltima semana da temporada, Bernardo é condenado pela explosão no show. Amanda, porém, revela que viu Natasha desencapando vários fios próximo ao palco. A cantora afirma que fez aquilo porque queria que faltasse luz na hora do show, para que Urubu passasse vergonha. A perícia, porém, havia relatado que não foram os fios desencapados e, sim, gasolina, a causa da explosão. Bernardo e Betina descobrem que Urubu comprou uma testemunha e falsificou notas fiscais, para incriminar Bernardo. O vilão, então, confessa à Jaqueline que resolveu sabotar o próprio show apenas para prejudicar Bernardo.
A máscara dele cai quando Betina e Bernardo mandam para um jornalista, que o rapaz salvara no meio da história, a fita em que Urubu confirma ter falsificado as notas fiscais do posto de gasolina. As cenas são exibidas em rede nacional, no principal telejornal da emissora. Resultado: Urubu é, finalmente, preso!
***
Que o fim de toda temporada de Malhação é previsível, todo mundo já sabe. Mas é assim que o povo gosta. No fim, Bernardo e Betina ficam juntos e vão embora para os EUA. Diversos personagens, entre veteranos e novatos, deixam a história, incluindo o lendário Cabeção, presente desde 2000. Jaqueline e Urubu ficam juntos e ela é a única a visitá-lo na cadeia.
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Nem tudo são flores...
Nem tudo, porém, dá certo em uma história que fica um ano no ar. Amanhã, as sequências que foram uma verdadeira furada em Malhação 2005

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Pica-Pau faz tour pelo Brasil e chega à Olinda hoje

O pássaro mais famoso da TV está visitando diversas cidades brasileiras
Foto: Universal Pictures

Lendário personagem dos desenhos animados, estrela seu primeiro longa-metragem em outubro.

Reedição da matéria publicada no site Feira Cultural ontem.

O Pica-Pau, personagem criado por Walter Lantz e que se tornou um ícone da TV mundial, estrela seu primeiro longa-metragem em 5 de outubro. A popularidade do pássaro azul com topete vermelho é tão grande no Brasil que a Universal Pictures está realizando um tour por cidades do país.
Manaus, Olinda/Recife, Salvador, Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Foz o Iguaçu são os locais escolhidas para a viagem da ave. Em cada cidade, ele irá visitar pontos turísticos e posar para fotos com fãs.
No domingo, 10/9, o Pica-Pau desembarcou em Manaus, onde aproveitou para visitar o Museu da Amazônia, o Teatro Amazonas e saborear as delicias do Mercado Municipal da cidade.

Todas as fotos do passeio podem ser vistas nas redes sociais da Universal Pictures e do filme Pica-Pau. Hoje, o personagem desembarca em Olinda.

Família Lima sobe ao palco do Teatro Bradesco nesta sexta-feira

Músicos mesclarão músicas clássicas ao pop.

Show acontece a partir das 21h

Reedição da matéria publicada no site Feira Cultural ontem.

A Família Lima, com duas décadas de uma sólida carreira artística, fará única apresentação nesta sexta-feira, 15/9, às 21h, no Teatro Bradesco (Rua da Bahia, 2244, Lourdes – BH).
Clássicos como Primavera, de Vivaldi, Serenata Noturna, de Mozart, Funiculì Funiculà e Fígaro integram o show, que terá ainda composições de Renato Russo (Pais e Filhos) e uma versão inusitada de Bang da cantora Anitta.

Os valores dos ingressos podem ser conferidos pelo telefone: (31) 3516-1360.

‘Pedro e o Lobo’ Está em Cartaz no Grande Teatro do Palácio das Artes

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais apresenta "Pedro e o Lobo" hoje e amanhã no Palácio das Artes
Foto: Paulo Lacerda

Espetáculo infantil é apresentado hoje e amanhã, às 9h30

Reedição da matéria publicada no site Feira Cultural ontem.

O espetáculo infantil Pedro e o Lobo ganha uma nova roupagem para a série Concertos Comentados, no Grande Teatro do Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1537, Centro – BH). Hoje e amanhã, às 9h30, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais apresentará a história, sob regência do maestro Sérgio Gomes e narração da diretora de produção artística da FCS, Cláudia Malta.
A série Concertos Comentados é uma iniciativa da Fundação Clóvis Salgado que tem o objetivo de formar novos públicos para a música sinfônica. Cláudia Malta, diretora de produção artística da Fundação Clóvis Salgado, destaca que essa iniciativa é um pilar na fruição cultural, uma das diretrizes da FCS. Na versão original de Pedro e o Lobo, e que será executada pela OSMG, as crianças são introduzidas à história por meio de etapas. Primeiro, são apresentados os instrumentos que serão utilizados para dar vida às personagens. Em seguida, conhecem a história de Pedro, que vive com seu avô no interior da Rússia e se aventura por uma floresta.

Durante as apresentações, Cláudia Malta vai introduzir à plateia a história da composição de Prokofieff, chamando a atenção para detalhes e curiosidades que norteiam o universo de Pedro e Lobo. A diretora também vai destacar instrumentos utilizados pelo compositor para ambientar a narrativa e que determinam as características de cada personagem do conto.

sábado, 9 de setembro de 2017

Jornalismo – A Série: O Episódio Final


Após 4 anos presos na misteriosa ilha no Cidade Jardim, nossos heróis – finalmente – encontram o caminho de casa... será?

[ATENÇÃO: Esta é uma obra de ficção com traços de humor e não deve ser levada a sério. As piadas aqui contidas – se existirem, claro – servem apenas para entretenimento e não devem ser consideradas como ofensas. O autor se resguarda o direito de não lembrar o nome de todo mundo. E também dá o direito das pessoas que lerem, não gostarem do texto. Manifestações contrárias a esta publicação podem ser feitas de segunda a sexta-feira, em horário comercial, na porta da minha casa.]

TODOS OS FATOS AQUI CONTADOS SÃO REAIS. EXCETO OS QUE FORAM INVENTADOS

Introdução:
Em 2013, quando iniciei meus estudos na Faculdade de Jornalismo, comecei também a contar em capítulos as “aventuras” da turma. Cada capítulo recriava, com traços de humor, os principais acontecimentos do dia: as aulas, as provas, a comida na hora do intervalo, tudo servia como “gancho” e inspiração para uma história bem humorada. Cada semestre equivalia a uma temporada da série.
No entanto, eu parei. Não sei bem o motivo, mas por volta da terceira temporada (3º Período), os episódios foram rareando até cessarem de vez. No fim, os textos originais também se perderam.
Com a chegada da formatura, porém, resolvi reativar a série. Pelo menos, para o capítulo final. Acho que merecemos.

***
Nos episódios anteriores:
Depois de trezentas manifestações na Avenida Antônio Carlos, o Brasil finalmente perdeu a Copa do Mundo por 7 a 1 no Mineirão. Como restara pouca dignidade à Seleção Brasileira de Futebol, o país também não se classificou para a Copa das Confederações 2017, mas conseguiu a vaga antecipada na Copa do Mundo 2018. #VaiQueDáBrasil.
Enquanto isso, as Olimpíadas receberam um apoio maior da população e os atletas brilharam! Principalmente um notório desconhecido de Tonga!!! A maior virada, no entanto, foi das seleções de futebol. Enquanto a feminina começou bem e conquistou os torcedores, a masculina começou mal e... venceu a competição! A feminina perdeu, mas ganhou milhões de corações...
Paralelo aos eventos esportivos, a presidente, (presidenta, presidonta, sei lá) da república Dilma conseguiu se reeleger prometendo abaixar a conta de luz e investir na educação. “Pátria Educadora” era o lema de seu novo mandato, assumido em 1º de janeiro de 2015. Ainda em janeiro de 2015, as contas de energia elétrica começaram a subir e em fevereiro do mesmo ano, o repasse para o Pronatec – uma das principais plataformas de campanha dela – foi cortado em mais da metade.
Em 2016, ela deixa o Palhaço do Plano Alto, deixando o espaço livre para Michel Scar Temer assumir o poder, o presidente (presidento, presidonto, sei lá) mais impopular da história! Com o Nosferatu de Brasília à solta, as coisas só pioraram: os vinte centavos da passagem de 2013 viraram vinte reais, a educação e a saúde foram sucateadas (mais!!!) e um certo Bolsonaro começou a tomar forma. Tenhamos cuidado.
Enquanto tudo isso se desenrolava nas entranhas do país, na afastada Ilha Pitágoras Cidade Jardim nossos heróis continuavam presos sem chances de escapatória. Reza a lenda que, para saírem de lá com vida, deveriam fazer uma série de testes, sendo o último e mais difícil, um tal de TCC – Teste da Cara e Coragem. Alguns não sobreviveriam...
Por gostar de sofrer, a aluna Diene encerrou sua participação no elenco de “Publicidade e Propaganda – a Série” e passou a integrar o elenco de “Jornalismo – a Série”, que era exibida na mesma emissora. Em entrevista à revista “Caras Pobres da Faculdade”, ela disse estar feliz com a mudança e que precisava continuar sendo vista. Confira na íntegra as aspas ditas por ela: “estou feliz com a mudança e precisava continuar sendo vista.”
Depois de descobrir sua descendência indígena – e que também era primo da Grávida de Taubaté – Leandro resolve passar um tempo em uma aldeia, onde aprende a fazer receitas típicas e recebe dois convites de uma importante emissora: ele poderia ensinar as receitas no programa da Ana Maria, substituindo o Louro José que precisava de férias ou fazer figuração na novela “Novo Mundo”. Acabou escolhendo a terceira opção: um programa jornalístico exibido às quartas-feiras depois do futebol...
Depois de muito relutarem, Ana, Lillian, Bárbara e Luciano aceitaram acompanhar Antônio em roteiros culturais belo-horizontinos. Assim, palcos como a Rua Guaicurus e os cemitérios da capital passaram a ser pontos de encontros frequentes deles. Há quem diga que, após acordar às 6h de um feriado para visitar o cemitério com Antônio, Ana Paula desistiu de conversar com o rapaz.

TCC
Em geral, o último ano de confinamento após caírem na misteriosa ilha no bairro Cidade Jardim, foi marcado pelo teste final. Quem conseguisse, estaria livre. Quem não conseguisse, teria a alma aprisionada para sempre ao lugar.
Era comum ver alunos-zumbis se esgueirando pelos corredores da misteriosa faculdade, repletos de papeis nas mãos. A moça do xerox nunca trabalhara tanto e as memórias dos computadores nunca duraram tão pouco. Um terabyte era pouco para tantas versões do mesmo trabalho.
Às vezes, no meio da madrugada, choros, gemidos, ranger de dentes e arrastar de correntes eram ouvidos ao longe, enquanto a lua cheia banhava a cidade...
Dizem as más línguas que as apresentações não foram menos dolorosas, mas que ao fim, ao ouvirem as palavras “Você está aprovado!” alguns alunos não sabiam mais o que fazer. Alguns davam pulos, outros choravam e outros batiam a cabeça na parede.

Passagem de Tempo
Meses depois, em 22 de agosto, os sobreviventes daquele trágico evento que durou quatro anos e os aprisionou na tal misteriosa ilha já falada à exaustão neste texto, se encontraram para a etapa final. Em uma noite de gala, conseguiram a chave para voltar para casa.
Para isso, tudo o que eles tinham que fazer durante três longas horas era “sorrir e acenar” para uma centena de fotógrafos e trezentos parentes. No fim, a chave estava dentro de um comprido canudo.
Enquanto Skank tocava “Vou Deixar”, os créditos começaram a subir lentamente. Ninguém sabe se, de fato, eles voltaram pra casa.

Cena Pós-Crédito
Depois da Missa, a festa!
Soraya passara quatro anos decidindo quem levaria ao baile e como ninguém tomou a iniciativa de convidá-la, a moça bela, recatada e do lar levou três acompanhantes à festa! Reza a lenda que seriam quatro, mas um já era comprometido.
Depois de uma hora na fila da bebida, Soraya e Antônio decidiram levar o estoque de álcool para a mesa, o que gerou protestos dos demais convidados.
            Leandro, que não comia há três dias, resolveu atacar a mesa de salgadinhos assim que chegou, deixando Reginaldo no vácuo, que só queria tirar fotos.
Dizem as más línguas que Sabrina contratara diversos figurantes para aplaudi-la enquanto dançava. Verdade ou não, o fato é que quando a moça foi embora, metade do salão foi esvaziado.
Depois de serem barrados na entrada por terem dado notas baixas aos alunos durante quatro anos, os professores finalmente conseguiram entrar na festa. A máxima da noite era: “perdoo a nota baixa que me destes, desde que pague a minha próxima bebida”.
Empolgado em aparecer na mídia, José Reginaldo posava para fotos com todos. O mesmo valeu para Patrícia e Fabíola que, para cada sorriso, um flash e para cada flash, um sorriso.
Gustavo e Leandro haviam dançado a noite toda, mas se revelaram quando o DJ tocou Robocop Gay. Os rapazes foram à loucura. Soraya se empolgou com o Vira-Vira. E virou quatro copos de vodca sem perceber.
Antônio, bancando o esperto, conseguiu o convite e o transporte gratuitos para a festa. A cara de bom moço é só para enganar mesmo...
No fim da noite, depois de esgotarem a paciência do DJ e dos garçons, os últimos sobreviventes foram gentilmente expulsos do salão de festa. A esta altura, Lillian e Ruth disputavam a última garrafa da última bebida, que também era consumida por Gustavo, Antônio, Soraya e Leandro.
Enquanto os garçons começaram a empurrar todo mundo pra fora com o rodo, luzes piscavam em todas as partes. O sol começava a nascer.
Na saída, transportes trocados levaram cada um para sua casa. Dizem as más línguas que Soraya e Leandro dividiram o mesmo carro na saída. Havia a moça, finalmente, encontrado o par que procurara por quatro anos?
“Mistééééério...”

Uma semana depois:
Eles haviam saído da ilha e, finalmente, encontrado o mundo real... Todos foram vistos na mesma fila, da mesma agência para fazer a mesma entrevista de emprego!

(Fim – mesmo!)

(Caso você não tenha aparecido neste episódio e gostaria de fazer uma participação, entre em contato com sugestões! O texto pode ser atualizado. Caso tenha aparecido e não gostado, paciência! Nem tudo são flores na vida e, se você chegou ao fim da faculdade, deveria saber disso há tempos!!!)
Atenciosamente,

APS