quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Torcedores ou animais?

Torcedores ou animais?
Não é nada difícil esconder esse sentimento de revolta, ver pessoas brigando por times e jogadores que nem sabem que eles existem. Será que isso é amor? Não, pois na carta de Paulo aos Coríntios, na Biblia Sagrada (principal livro do cristianismo) ele diz: "Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal". Se o amor é tudo isso, se ele não se irrita, se ele não suspeita o mal, será mesmo que esses "torcedores apaixonados" são mesmo torcedores? Ou apenas vândalos que vão aos estádios simplesmente com a vontade de brigar?
Na verdade, essas pessoas deveriam ser taxadas como animais, não, animais não, pois animais não atacam os outros sem um motivo específico. Eles atacam apenas quando se sentem ameaçados. Mas, espere ai, os times desses torcedores estavam ameaçados de rebaixamento, de disputar a Série B este ano, mas e daí? Será que um rebaixamento, um ano jogando uma liga menos conceituada, vale a vida de um ser humano? Realmente são perguntas que não deveriam ser feitas, pois possuem respostas óbvias.
Outro assunto a ser discutido é "Será que esse país está preparado para receber dois dos maiores eventos desportivos do mundo?", se continuar desse jeito, simplesmente o país vai passar uma vergonha,  pois se na competição  nacional  que acontece todos os anos, existem esses incidentes, imagina na Copa do Mundo que acontece apenas de quatro em quatro anos. Não estou querendo dizer que esse problema é apenas do Brasil, pois acontecem em quase todos os países, o que estou querendo dizer é que esse problema não é novo e que não é uma surpresa. Estou querendo por meio dessa criticar os    "animais" que brigam, os governos que dizem que vão resolver e acabam esperando esquecer tudo. Até quando isso irá existir? Até alguém morrer? Se for isso, já podem se preparar, pois parece que não vai demorar muito para isso acontecer.

                                                                                                                          Fabrício Monteiro