quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Thiago Cazado surpreende fãs com o lançamento de ‘Gorjetas’ nesta quarta-feira

Cartaz do filme "Gorjetas".
Divulgação: Maca Entretenimento

Curta-metragem foi anunciado por volta do meio-dia e lançamento foi às 20h no canal da Maca Entretenimento, no YouTube

O diretor, roteirista e ator Thiago Cazado surpreendeu os fãs ao lançar o curta-metragem “Gorjetas” nesta quarta-feira, 28/12, no canal da Maca Entretenimento, no YouTube. Anunciado poucas horas antes na página do Facebook da Maca e também de Thiago, o curta, que tem 18 minutos, entrou no ar por volta das 20h. Pouco mais de duas horas após a postagem, o vídeo já contabilizava cerca de mil visualizações. Embora o anúncio oficial tenha sido feito hoje, fotos do cenário começaram a ser postadas nas redes sociais no dia 26.
Na história, Mário (Cazado) está endividado e precisa achar uma solução urgente para pagar o seu plano de saúde. A partir daí, o rapaz começa a fazer uma apresentação em um site erótico para conseguir o dinheiro. À medida que as visualizações aumentam, cresce a chance de ele receber mais dinheiro e é aí que o destino dá uma ajudazinha de uma maneira inusitada.
A combinação entre erotismo e suspense que permeia a maior parte do filme é perfeita e prende a atenção do espectador, tornando “Gorjetas” uma das agradáveis surpresas no dia em que o cinema completa 121 anos.
Memória:
Thiago Cazado, por meio da Maca Filmes, lançou recentemente o longa Sobre Nós, disponível para compra em formato digital e com lançamento previsto em alguns cinemas a partir de janeiro.
Ainda este ano, Thiago rodou o Brasil com o espetáculo Enquanto Todos Dormem, que conta a história de dois soldados que, durante a guerra, descobrem o amor. O sucesso foi tanto que o roteiro foi transformado em livro.

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

As Melhores Novelas Exibidas Na TV Brasileira Em 2016 – Entre Inéditas e Reprises

Anjo Mau, Laços de Família, Carinha de Anjo, Escrava Mãe e Êta, Mundo Bom! foram destaques entre inéditas e reprises

Ano foi turbulento para os principais horários, mas trouxe agradáveis surpresas em muitas faixas
O ano de 2016 está chegando ao fim e, a exemplo de 2015, o Blog APS lista abaixo as principais novelas exibidas na TV Brasileira – aberta e fechada, entre títulos inéditos e reprises.
22ª - A Usurpadora (Reprise) – SBT
A novela mexicana de grande sucesso no Brasil foi anunciada mais uma vez para 2016. Embora tenha causado alvoroço quando o anúncio foi feito, não atingiu a audiência esperada e será editada para terminar mais cedo. Mesmo assim, é uma obra que vale a pena ser revista...
21ª – Sila, Prisioneira do Amor (Inédita) – Band
Novela turca exibida pela Band, não manteve o interesse dos espectadores que sua antecessora, Fatmagül, criou. Mesmo assim, vale pelo diferencial da trama e da aposta da emissora em voltar a exibir novelas – mesmo que não sejam produzidas no Brasil, como as suas concorrentes fazem.
20ª – Mulheres de Areia (Reprise) – Viva
A novela é ótima, mas há um porém: o número de reprises em poucos anos. Sucesso entre 1993 e 1994 na Globo, foi reprisada duas vezes no Vale a Pena Ver de Novo, sendo a última em 2012. Assim, quando estreou no Viva, ainda tínhamos a impressão de que “vimos esta novela ontem”. Mesmo assim, não fez feio e valeu a pena rever o embate entre Ruth e Raquel. Além do Tonho da Lua e suas esculturas de areia. Só pra constar: a Rutinha é boa...
19ª – Meu Bem, Meu Mal (Reprise) – Viva
Excelente novela, mas que se torna confusa com o passar do tempo – e os problemas técnicos que ocorreram durante sua produção. Valeu a reprise pelo tempo em que a obra ficou fora do ar. E a cena final é de encher os olhos e os ouvidos.
18ª – A Regra do Jogo (Inédita) – Globo
Cerca de um ano depois de o personagem vivido por Alexandre Nero morrer no último capítulo de Império (2013/2014), outro personagem defendido pelo ator morria no desfecho de A Regra do Jogo (2015/2016). A crítica não gostou da novela, o público torceu o nariz e eu... adorei! Sério, mesmo! Não foi o melhor título de João Emanuel Carneiro, mas achei uma trama excelente, cheia de reviravoltas, mistérios e com uma trilha sonora que casava com as cenas. Pena não ter feito sucesso.
17ª – Fatmagül (Inédita) – Band
Outra novela turca exibida pela Band, Fatmagül não fez feio. Conquistou o público cansado de ver matérias sobre escândalos políticos que pipocavam nos jornais exibidos no mesmo horário.
16ª – Malhação: Pro Dia Nascer Feliz (Inédita) – Globo
A atual fase de Malhação começou despretensiosa, com paisagens atraentes e sem uma grande tragédia, como aconteceu na temporada anterior. No entanto, a trama vem crescendo nos últimos meses e agradando ao público. Com o fim previsto para abril, tem tudo para ser uma das temporadas mais agradáveis da tradicional novela juvenil da Globo...
15ª – Haja Coração (Inédita) – Globo
A crítica torceu o nariz para o final, o público torceu o nariz para o final... e eu gostei! De novo!!! Achei que a Tancinha fez a escolha certa ao ficar com Apolo no fim da trama. Leve, despretensiosa e uma releitura do clássico Sassaricando, Haja Coração foi uma das agradáveis surpresas de 2016.
14ª – Pai Herói (Reprise) – Viva
Novela com texto e fotografia impecáveis. O lançamento no Viva coincidiu com o lançamento em DVD da obra de Janete Clair e, embora tenha sido produzida no fim da década de 1970, apresenta um ar mais “clássico” que outra obra de Janete do começo daquela década: Irmãos Coragem que, mesmo em preto e branco, apresentava tramas mais ágeis e “modernas” para a época. Pai Herói é, simplesmente, uma delícia de novela, daquelas gostosas de se acompanhar, capítulo a capítulo. Ótima escolha da emissora.
13ª – A Gata Comeu (Reprise) – Viva
Trama ágil e divertida do meio dos anos 1980, A Gata Comeu é uma refilmagem de Barba Azul, exibida em 1975, na TV Tupi. A própria autora, Ivani Ribeiro, assinou a refilmagem. A última vez em que foi exibida na TV brasileira foi em 2001, no Vale a Pena Ver de Novo (Globo). Vale a pena rever pelo texto, elenco e trilha sonora.
12ª – Torre de Babel (Reprise) – Viva
Ótima trama policial de Sílvio de Abreu exibida em 1998 (e nunca reprisada no Brasil até agora), Torre de Babel segue a linha adotada pelo autor em A Próxima Vítima (1995), porém com mais polêmicas e problemas que a antecessora. Na época, o público não gostou do excesso de violência exibido nos primeiros capítulos e a trama perdeu audiência. Depois de reformulada, ganhou novo fôlego mantendo sucesso até o fim. O grande mistério da novela é descobrir quem explodiu o Tropical Tower Shopping, popularmente chamado de... “Torre de Babel”.
11ª – Malhação 2004 (Reprise) – Viva
Quando foi exibida em 2004, tornou-se a minha “primeira” Malhação. Explico: até então, desde a estreia do programa em 1995, eu via alguns episódios e acompanhava algumas tramas. No entanto, a temporada 2004 foi a primeira em que assisti do começo ao fim ainda comprei a trilha sonora. Quando estreou no Viva, em 12/10/2015, fiquei ansioso para rever Gustavo, Letícia, Natasha e outros personagens que fizeram parte da minha adolescência. A temporada, recheada de tramas paralelas, detém o recorde do “episódio com maior audiência da história de Malhação”, ocorrido quando uma fã psicopata da Vagabanda tenta matar a personagem Letícia, empurrando-a do alto de um prédio. Valeu a pena rever os capítulos no Viva.
10ª – Malhação 2005 (Reprise) – Viva
Malhação 2004 foi a minha “primeira Malhação”, teve o episódio com maior audiência e ainda trazia a ‘Vagabanda’. Mas, para mim, Malhação 2005 foi a melhor. Entre outros motivos, foi a temporada que marcou a despedida do carismático ‘Cabeção’, trouxe novos ares à república dos estudantes e tinha uma trilha sonora inesquecível. Quando foi exibida originalmente, em 2005, a novela completava 10 anos no ar, e a Globo lançou o CD Malhação 10 anos, com as principais músicas nacionais do programa, entre elas, “Te Levar Daqui”, do Charlie Brown Jr. – tema de abertura da temporada em questão e “Assim Caminha a Humanidade”, de Lulu Santos, primeiro tema de abertura da novela. Hoje, revendo no Viva, percebo que a Betina é bem mais insulsa do que eu imaginava. Mesmo assim, continuo torcendo por ela e pelo Bernardo, já que percebi que a Jaqueline também é bem mais traíra do que eu imaginava...
9ª – Velho Chico (Inédita) – Globo
Amei esta novela. Tragédias à parte, o texto, a fotografia e o elenco formavam um conjunto que teria tudo para fazer de Velho Chico um fenômeno de audiência, mas o público não aprovou a segunda fase, que só engrenou após vários ajustes. Ainda assim, Velho Chico foi uma das melhores tramas do ano, com uma trilha sonora que tinha tudo a ver com a história. Infelizmente, duas mortes afetaram a produção: a do ator Umberto Magnani, no princípio da trama, e a do ator Domingos Montagner, a menos de um mês do encerramento do folhetim.
8ª – Rocky Story (Inédita) – Globo
A nova trama das sete mistura música, romance policial e amor em nuances que a deixam ágil e leve. Do drama da moça que tenta escapar de traficantes internacionais (sem imaginar que a própria irmã é a mandante de tudo) ao cantor que tenta provar a autoria de uma música, incluindo o encerramento de cada capítulo, em que os personagens são “transformados” em capas de discos, Rocky Story é uma das melhores novelas do período.
7ª – Cheias de Charme (Reprise) – Globo
Embora tenha causado estranhamento o fato de ser reprisado um título tão recente (apesar de que isso acontece com mais frequência do que imaginamos), Cheias de Chame manteve os bons índices da faixa vespertina da Globo, que havia caído de O Rei do Gado para Caminho das Índias e subido para Anjo Mau. A trama cômica e o texto leve dão o tom da história centrada nas três Marias que, de domésticas, passam a popstar.
6ª – Cúmplices de Um Resgate (Inédita) – SBT
Mais de um ano no ar não esfriou, ao contrário, esquentou o público nas noites do SBT. Baseada na novela mexicana já exibida pela emissora, Cúmplices de um Resgate mostrou o amadurecimento do SBT ao apostar em novelas infanto-juvenis. Uma aposta que deu certo!
5ª – Carinha de Anjo (Inédita) – SBT
Também inspirada em tramas estrangeiras, uma delas já exibidas pela emissora de Sílvio Santos no começo do século, Carinha de Anjo conquistou o público logo de cara! (desculpem o trocadilho) e tem tudo para ser um dos grandes sucessos da emissora.
4ª – A Escrava Mãe (Inédita) – Record
Saindo um pouco do nicho “novela bíblica”, marca da emissora e que tem dado bons resultados, A Escrava Mãe volta no tempo para uma história pré-‘Escrava Isaura’ e, só pela referência, já vale a pena ser vista. Texto, elenco e fotografia completam as qualidades.
3ª – Anjo Mau (Reprise) – Globo
Uma das reprises mais agradáveis do ano, Anjo Mau veio para elevar os índices de audiência da tarde, que haviam subido com O Rei do Gado e caído com Caminho das Índias. No começo, a reprise não decolou e chegou a ser veiculada a notícia de que a Globo anteciparia o seu fim, colocando capítulos maiores e dando uma “tesourada” para encurtar a trama. No entanto, isso só seria feito após as Olimpíadas, já que no período esportivo, a trama não era exibida todos os dias. Pouco antes, porém, o drama de Nice e Rodrigo reconquistaram o público, a novela não foi encurtada e terminou com a audiência dentro do esperado, passando o bastão para a também bem sucedida Cheias de Charme e que, já se sabe, será substituída por outra campeã de audiência: Senhora do Destino, provavelmente, a partir de fevereiro.
2ª – Laços de Família (Reprise) – Viva
Sem dúvidas, a melhor reprise do ano! A luta de Helena para salvar a filha Camila. Os vários romances que se formaram e se desfizeram durante a trama e os diversos núcleos que transitaram da comédia ao drama, deram o tom a uma das melhores novelas de Manoel Carlos. O tempo também contribuiu: exibida originalmente em 2001/2001 e reprisada apenas uma vez, em 2005, Laços de Família ficou muito tempo longe dos fãs e, por isso, sua volta agradou demais. Uma curiosidade: com exceção de Malhação, é a primeira novela pós-ano 2000 exibida pelo Viva.
1ª – Êta, Mundo Bom! (Inédita) – Globo
Excelente texto de Walcyr Carrrasco que voltou ao horário (18h) e ao gênero (novela de época) que se tornaram marcas registradas do autor na Globo. Inspirada no filme Candinho, de Mazzaropi, a trama mostrava a luta de Candinho (Sérgio Guizé) em busca de sua mãe e, depois, a luta dos dois para se livrar das armações de Sandra, uma das grandes vilãs da novela. No ar entre 18 de janeiro e 27 de agosto, a novela teve 191 capítulos, considerada longa para o horário e manteve bons índices de audiência do começo ao fim. Algumas curiosidades valem nota: o CD com a trilha sonora foi lançado cerca de um mês antes da novela, em meados de dezembro de 2015. O ator Marco Nanini, que ficara anos como Lineu de A Grande Família, interpretou os irmãos Pancrácio e Pandolfo, sendo que Pancrácio dava vida a diversos outros personagens dentro da novela. A obra contou ainda com uma rádio novela que os personagens ouviam sempre e que o público pôde ter acesso no site da Globo. Além disso, seguindo uma tradição dos rádios e dos primeiros anos da TV, a frase “Rede Globo Apresenta... Êta, Mundo Bom!” era dita no começo de cada capítulo. Ao término do último capítulo, a frase dita foi: “Rede Globo Apresentou... Êta, Mundo Bom!”.
O autor Walcyr Carrasco também prestou uma homenagem a Mazzaropi no fim da novela.
Com personagens marcantes, trama fácil de acompanhar, mas rica em detalhes, Êta, Mundo Bom! entra para o rol das melhores novelas da TV brasileira. E, simplesmente, a melhor de 2016.
***
Prévia de 2017:
Entre os títulos programados para 2017, merecem destaque Novo Mundo, prevista para o horário das 18h na Globo e as reprises de Senhora do Destino (fevereiro, no “Vale a Pena Ver de Novo”) e A Padroeira (em abril, às 19:30 e 22:30) na TV Aparecida). Vale a pena aguardar...


segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

As Palavras e Expressões Mais Chatas de 2016 – Segundo o Blog APS


Aqueles termos que, mesmo usados de maneira clara e correta, se transformaram em verdadeiros ‘purgantes’
Em 2015, o jornalista Helvécio Carlos, que assina a coluna ‘Hit’, no jornal Estado de Minas elencou as palavras mais chatas do ano. Eram expressões que, de tanto serem usadas, tornaram-se cansativas para quem ouvia. Este ano, em uma das aulas na Faculdade de Jornalismo, a professora Vanessa Tamietti também deu exemplos de certas expressões ou termos que acabam cansando o nosso cotidiano: seja na faculdade, na imprensa, na publicidade ou até nas rodas de amigos. Com isso, o Blog APS passou a observar situações em que algumas palavras eram recorrentes e listou as mais maçantes deste ano que se encerra. Só lembrando que o objetivo desta lista não é dizer o que é certo ou errado de se escrever ou falar. E que a leitura desta matéria não deve ser levada tão a sério quanto se pensa...
1 – “Podre” – o oposto de “Top”
Embora a coluna Hit, do jornalista Helvécio Carlos, tenha destacado ‘Top’ como a palavra mais maçante de 2015 e ainda a tenha listado este ano (ver matéria publicada no jornal Estado de Minas na segunda-feira, 26/12/2016), o Blog APS resolveu destacar o seu oposto: a palavra ‘Podre’. Usada à exaustão por pessoas que queriam desvalorizar algo, “podre” se tornou o antônimo perfeito de “top”. Ou seja, se alguma coisa não é “top”, com certeza é “pooodre!”
2 – “Tombar/Tombei”
Nada contra a letra da música que até virou tema de série de TV (ainda em 2015), mas “tombar/tombei/tombando” pecou pelo excesso de uso. Literalmente, “tombei” acabou “tombando” com o bom senso em 2016...
3 – “Golpe”
Sem levantar bandeiras a favor/contra algum político, a palavra “golpe” foi tão usada que passou a “golpear” nossos ouvidos cada vez que era pronunciada.
4 – “Empoderamento”
A causa é nobre, mas o “empoderar” ganhou tanto “poder” em 2016, que ficou enjoativo ouvir o termo repetidas e “empoderadas” vezes...
5 – “Miga”/”Miga, Sua Louca”
O que começou como uma brincadeira, assim como ‘top’ e ‘podre’, acabou ficando chato com o passar dos meses. Portanto, é hora de pedir: ‘Miga, sua louca... VÁ TIRAR FÉRIAS!!!’
6 – ‘Frozinha/Brusinha’
Outra que começou como brincadeira e passou dos limites. Do nada, pessoas dispararam a falar e escrever “frozinha” e “brusinha” em todos os lugares. “Ficou podre!”. Quero dizer...
7 – Misturar expressões em português e inglês
Nada contra um ou outro idioma, mas muita gente apela para a falta do bom senso e exagera na interação das duas línguas, passando a escrever e falar, nos momentos mais inoportunos, frases que começam em português e terminam em inglês (ou vice-versa) e aí, a coisa fica very boring...

E para você? Quais palavras ou expressões foram as mais cansativas de 2016?

domingo, 25 de dezembro de 2016

O Natal Segundo A Lei de Murphy (Republicação)

O texto a seguir foi escrito como parte de uma avaliação da disciplina Jornalismo Especializado I, ministrada pela professora Luciana Amormino, no 4º período do curso de Jornalismo da Faculdade Pitágoras de Belo Horizonte e publicado pela primeira vez no Blog APS em 25/12/2014




O NATAL SEGUNDO A LEI DE MURPHY
            Antônio Pedro de Souza
           
            Quando pensamos em produções cinematográficas voltadas para a família, muita gente se lembra de uma comédia clássica do começo dos anos 90. O mais curioso é que “Esqueceram de Mim” (Home Alone – EUA – 1990) é uma típica comédia familiar sem a família!
            Estrelado pela sensação daquela década, o menino Macaulay Culkin, o filme traz, a quem o assiste hoje, uma sensação de nostalgia e alegria típicas do período natalino. Na ocasião, as câmeras do diretor Chris Columbus captaram muito mais que as armadilhas do pequeno Kevin, elas captaram a essência gostosa de uma época há muito passada.
            Lançado nos cinemas em 20 de dezembro de 1990, portanto, a apenas cinco dias do Natal, o longa conta a história do já citado Kevin McCallister, que vive com sua família em um bairro sossegado de Chicago. Com a aproximação do Natal, a residência dos McCallister se transforma em um pandemônio, já que pai, mãe e filhos (Kevin é o mais novo) têm que dividir espaço com diversos parentes. Todos se preparam para uma grande viagem em família: o irmão de Peter (pai de Kevin) está morando na França há um ano e, como seus filhos continuaram nos EUA, ele resolveu pagar a viagem para toda a família.
            A confusão se instaura totalmente na véspera da viagem e, por mais que os personagens se esforcem, a “Lei de Murphy” prevalece, fazendo com que tudo dê deliciosamente errado, para desespero dos McCallister e deleite dos espetadores.
            Depois de uma briga generalizada, sobra para Kevin, o menor de todos, a soma das culpas. Revoltado com a família, ele deseja ardentemente não ter mais parentes e, em seguida, vai dormir.
            A Lei de Murphy age mais uma vez e o rompimento de um cabo de energia à noite faz com que a família perca a hora na manhã seguinte. Aflitos com a possível perca do voo, os McCallister partem em disparada sem perceber que estão deixando para trás seu bem mais precioso: o pequeno Kevin, que dormira no sótão da casa.
            No meio do voo, em uma das cenas mais marcantes do filme, Kate (mãe de Kevin) tem um sobressalto ao lembrar do filho e entra em desespero. A cena é um misto de comédia e drama e, por si só, vale o filme inteiro. O espectador fica preso entre o riso e o choro e, mesmo quem já viu o longa diversas vezes, fica sem ação neste momento.
            A partir daí, o filme se desenvolve em duas tramas paralelas: a primeira e mais importante é a de Kevin tentando sobreviver sozinho em casa (daí o nome do filme em inglês: “Home Alone”), a segunda é a luta, principalmente de Kate, de tentar voltar para casa para rever o filho.
            E é a partir daí que a Lei de Murphy citada no título desta crítica se faz valer com toda a força: para piorar a situação de Kevin que, cá pra nós, já não era tão boa, dois ladrões começam a rondar a vizinhança e decidem que a Residência McCallister será o próximo alvo.
            Chris Columbus soube medir bem os momentos de drama, recheados com a comédia beirando o pastelão, tão comum em seus filmes. Com roteiro de John Hughes, música de John Willians e montagem de Raja Gosnell, o longa fez tanto sucesso que ganhou as sequências “Esqueceram de Mim 2 – perdido em Nova York”, “Esqueceram de Mim 3”, Esqueceram de Mim 4” e, em 2013, “Esqueceram de Mim 5”. Em todos os filmes – embora o “esquecimento” se refira aos dois primeiros filmes, predomina o período natalino, sendo que apenas a “parte 3” se passa na semana pós-ano-novo, mas ainda em clima de festa.
            O filme apresenta ainda bons efeitos visuais/especiais, como a tomada de Kevin descendo a escada de trenó e caindo em cheio na neve, além das várias cenas dos ladrões apanhando, caindo, pegando fogo, etc, etc, etc.
            A trilha Sonora também é agradável aos ouvidos, já que evoca canções natalinas e clássicos do cinema.
            Por fim, “Esqueceram de Mim” é um daqueles filmes que valem a penas ser vistos apenas pelo prazer de se distrair e relaxar. De brinde, ainda traz uma mensagem sobre a união familiar e, para os que, assim como eu, gostam, traz à  lembrança Natais Inesquecíveis.
            Não à toa, ele é sempre reprisado na tv (aberta e paga) no mês de dezembro, além de ser encontrado mais facilmente no comércio varejista nesta época do ano.
            Seja com toda a família ou “sozinho em casa”, “Esqueceram de Mim” é um filme que vale a pena ser revisto – sempre!
           
NOTA: 10/10
FICHA TÉCNICA:
Gênero: Comédia
Direção: Chris Columbus
Roteiro: John Hughes
Elenco: Catherine O'Hara, Daniel Stern, Joe Pesci, John Candy, John Heard, Macaulay Culkin, Roberts Blossom
Produção: John Hudges
Fotografia: Julio Macat
Trilha Sonora: John Williams
Duração: 105 min.
Ano: 1990
País: Estados Unidos
Cor: Colorido

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Cine Humberto Mauro Realiza Mostra Especial de Natal

Cena de "O Céu Mandou Alguém" - Divulgação

Tradicional cinema da capital encerra a Temporada 2016 com filmes da Era de Ouro de Hollywood

Fim de ano chegando e um dos mais queridos e tradicionais cinemas de Belo Horizonte encerra sua programação em grande estilo, com três filmes da Era de Ouro de Hollywood que têm o Natal como pano de fundo. Nesta sexta-feira, dia 23, o Cine Humberto Mauro realiza um Especial de Natal com produções da década de 1940.
Abrindo a mostra, às 16h, será exibido o filme Duas Semanas de Prazer, cuja trama versa em torno de dois amigos que decidem abrir uma pousada que só funcione nos feriados. Sucesso inesperado, a dupla começa a ter desavenças quando uma linda mulher surge para confundir o coração de ambos. O longa é de 1942, tem duração de 100 minutos e classificação livre.
Às 18h, será a vez de O Céu Mandou Alguém, filme de 1948, com 89 minutos de duração e classificação livre. O longa conta a história de três bandidos que, após assaltarem um banco do Arizona, fogem e são perseguidos pelo xerife Buck Sweet. Na fuga, encontram uma mulher moribunda, prestes a dar a luz numa carroça abandonada. Mesmo correndo o risco de perder a liberdade, o trio honra sua promessa de salvar o bebê decidindo atravessar o deserto até a cidade de Nova Jerusalém.
Encerrando a mostra, às 20h, será exibido Natal em Julho, de 1940, com 67 minutos de duração e classificação livre. O filme narra a história de um auxiliar de escritório que sonha em ganhar um concurso de rádio que premiará com grande soma de dinheiro a melhor ideia para um slogan. Como uma brincadeira, colegas do seu trabalho mandam um falso telegrama anunciando que ele é o vencedor. Ele recebe uma promoção na empresa, compra presentes para toda a sua família e amigos, e propõe casamento a sua namorada. Quando a verdade vem à tona, ele não está preparado para as consequências.
Os três filmes têm entrada gratuita e os ingressos devem ser retirados meia hora antes de cada sessão. Após o último longa, o Cine Humberto Mauro entra de férias, retornando com sua programação no dia 20 de janeiro. O cinema fica na Avenida Afonso Pena, 1537, Centro de Belo Horizonte.
Memória:
Reformado no começo da década, o Cine Humberto Mauro passou a ser palco de grandes mostras – todas gratuitas – no coração de Belo Horizonte. Em 2012, a obra completa de Charles Chaplin foi exibida na sala. Em 2013, foi a vez de Alfred Hitchcock ter toda a sua filmografia revisitada. Foi a primeira vez que todos os filmes e episódios de séries de TV do Mestre do Suspense foram exibidos na capital mineira. Em 2015 e 2016, os filmes de terror ganharam destaque com mostras divididas por décadas: anos 70, 80 e 90, esta última incluiu uma maratona de aproximadamente 30 horas somente com filmes dos anos 2000. Também foram feitas sessões especiais dentro do Parque Municipal, com exibições de “Sexta-Feira 13 (1980)” e “A Hora do Pesadelo (1984)” em 2015 e da Trilogia Original do Zé do Caixão: “À Meia-Noite Levarei Sua Alma”, “Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver” e “Encarnação do Demônio”, em 2016. Para comemorar a estreia do sétimo episódio da saga “Star Wars” nos cinemas, o Cine Humberto Mauro também promoveu uma maratona com os seis episódios até então lançados da franquia, em dezembro do ano passado e, em outubro deste ano, promoveu sua primeira mostra totalmente dedicada aos filmes de animação.

Com isso, é grande a expectativa em relação às mostras de 2017.

Nova Lima Recebe Festa de Réveillon Com 10 Horas de Duração


Evento voltado ao público LGBT acontecerá no Niágara
A cidade de Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte receberá uma festa de Réveillon com duração aproximada de 10 horas. A produção do Réveillon Sense + Mahal, promete uma festa open food e open bar, com diversas atrações musicais e queima de fogos. O evento, voltado para o público LGBT, acontece no Niágara, que fica na Rua Douglas, 142, Jardim Canadá, a partir das 22h do sábado, 31 de dezembro.
Vão se apresentar durante a noite Marina Araújo, Grupo Elas e Banda do Marcão e os DJs Helen Saff, Reury Caxito, Oliver Bredariol, DJ GSP (Grécia), DJ Rick Braile, Dj Nill Rogger, DJ Gustavo Medrado, DJ André Baeta e DJ Felipe Angel.
A classificação etária é de 18 anos e os ingressos, que já estão no 4º lote, custam R$200,00.


terça-feira, 13 de dezembro de 2016

BLOG APS EM MANUTENÇÃO


Desde outubro, estamos fazendo testes para transferir o Blog APS do domínio Blogspot para o domínio WordPress. Por isso, algumas postagens têm sido veiculadas nos dois endereços e outras, em apenas um. Informamos, no entanto, que, temporariamente, todas as postagens voltarão a ser feitas no domínio Blogspot, já conhecido do público e de fácil acesso. O domínio WordPress continuará passando por testes para verificar a viabilidade de uma mudança futura.
Agradecemos a compreensão e nos encontramos, para uma boa leitura, no BLOG APS (www.antoniopedrodesouza.blogspot.com).

APS – 13/12/2016

Rosamaria Murtinho Tenta “Sequestrar” Cláudia Raia No Viva

Rosamaria Murtinho em cena de "Não Fuja da Raia" - Divulgação: Canal Viva

Cena vai ao ar no programa “Não Fuja da Raia” deste sábado
Cláudia Raia vai passar por um divertido aperto neste sábado, 17/12, no Canal Viva. No terceiro episódio da série “Não Fuja da Raia”, exibido originalmente pela TV Globo en-tre 1995 e 1996, Cláudia será ludibriada por Rosamaria, que interpreta uma coreógrafa que escraviza mulheres bonitas com talento para dança e TV.
Além da tentativa de sequestro, o episódio traz Marisa Orth vivendo uma “falsa a-miga” de Cláudia. As duas interpretam artistas rivais que disputam de tudo: da roupa à coreografia do espetáculo em que atuam.
Ainda no programa, participações especiais de Monique Evans, Isabel Fillardis, Susana Werner, Letícia Birkheuer e Isabella Fiorentino.
O “Não Fuja da Raia” vai ao ar no sábado, às 20h30, com reprise dia 23, às 16h, no Canal Viva (Tv Paga).

Nelson Freire Se Apresenta Em Belo Horizonte Nesta Quarta-Feira



O pianista Nelson Freire, que tocará nesta quarta-feira no Teatro Bradesco, em BH - Foto: Benjamin Eolavega

Pianista sobe ao palco do Teatro Bradesco com obras de Bach, Beethoven, Villa-Lobos e Chopin
            O pianista Nelson Freire fará única apresentação nesta quarta-feira, 14/12, às 20h30, no Teatro Bradesco (Rua da Bahia, 2244, Lourdes), em Belo Horizonte.
     Eleito um dos maiores pianistas do século XX, Freire é um artista renomado internacionalmente, tendo se apresentado nos principais palcos do mundo, ao lado de orquestras e regentes de grande destaque.
            Para o recital em Belo Horizonte, Nelson tocará clássicos de Johann Sebastian Bach, Ludwig van Beethoven, Heitor Villa-Lobos e Frédéric Chopin.
             As entradas custam R$60,00 (inteira) e a classificação é de 8 anos.

sábado, 3 de dezembro de 2016

Uma Aula Com Gostinho de Saudade...


O fim de um ciclo é sempre o começo de um novo

Hoje tivemos nossa última aula no Curso de Jornalismo. Embora muitos de nós, eu inclusive, tenhamos que voltar no próximo semestre para resolver pendências acadêmicas (leia-se matérias que ficamos devendo), a aula de hoje foi especial por ter sido a última com todo o grupo.
A partir de agora, cada um seguirá um caminho, cada um trilhará o seu rumo “nesta longa estrada da vida”. Foram quatro anos de muito aprendizado, de muitas descobertas e, num cenário tão diverso, como bem lembrou a querida professora Vanessa Tamietti: “uma sala com tantas tribos”, seria natural que aparecessem algumas rusgas, motivadas por opiniões tão diferentes ou por momentos delicados que um ou outro estivesse passando. Nada que não fosse resolvido com uma boa conversa e com o melhor de todos os remédios: o tempo.
Ao fim deste ciclo, amadurecemos bastante. Crescemos bastante. Academicamente, culturalmente, espiritualmente. Aprendemos e erramos uns com os outros e demos um passo adiante em nossa vida.
A partir de agora, nos veremos menos. Mas isso não quer dizer que esqueceremos uns dos outros. Estaremos lá, guardados na memória de cada um com quem convivemos estes quatro anos, num cantinho especial, prontos para sermos acessados e lembrados nos momentos em que mais precisarmos.
Em quatro anos vivemos acontecimentos de, pelo menos, um século: enquanto o mundo explodia em manifestações, Copas, Olimpíadas e tragédias naturais ou não, vivíamos nossos próprios dramas e felicidades. Foram casamentos, nascimentos, empregos, doenças, recuperações num misto de sentimentos que parecia não ter mais fim.
Caímos em diversos momentos e nos levantamos ainda mais vezes, afinal, chegamos ao fim desta etapa. Para quem vai embora da cidade, peço que “mande notícias do mundo de lá...”, para quem fica por aqui, lembro que “qualquer dia, a gente se vê”.
Para todos, ressalto que “nada será como antes”, mas que tudo será maior e melhor do que jamais imaginamos. Foram quatro anos, 48 meses, 208 semanas, 1461 dias, 35.064 horas, 2.103.840 minutos ou 126.230.400 segundos... foram 4 verões, 4 outonos, 4 invernos e 4 primaveras. “Águas passadas não movem moinhos”, mas ficam registradas “na parede da memória” de cada um de nós.
Como esquecer cada professor com seu ensinamento, sua ideologia, sua palavra amiga nos momentos em que mais precisamos? Como esquecer cada colega com quem compartilhamos tantas histórias... Histórias comuns... “Histórias (In)Comuns...”?
Enquanto lágrimas de saudade começam a cair sobre o papel em que rascunho estas linhas, lembro que dividimos nossa vida uns com os outros. Dividimos nossa dor, nossas quedas. Agora, dividimos nossa alegria. Nossa vitória. O fim deste ciclo é apenas o começo de um novo. Sucesso a todos nós!

BOA NOITE, MUNDO!

sábado, 29 de outubro de 2016

Jornalista mineiro faz sucesso como DJ na noite belo-horizontina



Felipe Pedrosa abriu a festa Cilada na noite dessa sexta-feira
O jornalista Felipe Pedrosa (Super Notícia) abriu, ao lado de Lorena Martins, a festa Cilada, na noite dessa sexta-feira, 28, na Royalty Club (Rua Sergipe, 1493, Savassi).
Na set list, sucessos dos anos 80, 90 e da virada do milênio, como o funk “Vira de Ladinho”, o axé “O Tchan no Havaí” e o balanço de “Sandra Rosa Madalena”, além da música que dava nome à festa: “Cilada”, do Grupo Molejo.
Para a primeira troca de Djs da noite, o clássico eterno da Rainha dos Baixinhos: “Ilariê”, que ganhou um remix de funk. Energia pura no começo da madrugada!

Felipe Pedrosa contou que recebeu com alegria o convite para abrir a festa. O jornalista, que assina semanalmente a coluna Bastidores de Minas, no jornal Super Notícia, lançou recentemente o livro “ApenaSeu”, em um tour pelo Nordeste brasileiro. 
Trecho da Festa "Cilada" 


terça-feira, 25 de outubro de 2016

ENTREVISTA - Médico faz sucesso também como artesão: conheça a exposição de Ricardo Campolina no Minas Tênis Clube

Oftalmologista conversou com o blog APS sobre projeto inusitado
Ricardo Campolina veste santos para uma "festa no céu"

Ricardo Campolina é médico oftalmologista especializado em cirurgias de catarata. Atualmente, ele realiza diversas cirurgias no MaterDey, Hospital São Camilo, Núcleo Especializado em Oftalmologia, Centro de Oftalmologia e nas cidades de Pouso Alegre e Barbacena, além de ser professor universitário. Mas o que para muitos já seria trabalho suficiente (talvez, até demais), para o doutor é apenas uma parte de sua rotina.
            Além do trabalho como médico, Campolina tem um outro talento: o de artesão. E é com este talento que ele apresenta até o dia 31 de outubro na Galeria de Arte do Minas Tênis Clube 2 (Avenida Bandeirantes, 2323, Serra – Belo Horizonte), a exposição Devoção e Arte, na qual ele veste santos católicos com roupas de festa, criando uma nova visão sobre a fé e a arte.
            Ricardo conversou com o blog APS e explicou um pouco mais sobre o projeto:
Fotos: Sérgio Faria

            Blog APS: Por que 'modificar' as características originais dos santos e anjos?
Ricardo Campolina: Eu não os modifico! Apenas coloco meu "olhar" e meus sentimentos pra criar!: Criar agradecimentos, beleza, harmonia e também "brilho" nas figuras que me mostram ou que me tocam no que diz respeito à possibilidade de um trabalho artístico com sensibilidade e com sintonia à minha devoção.
Blog APS: Como acontece o processo de criação? Como são escolhidas as roupas, cores e acessórios para cada imagem?
Ricardo Campolina: Após escolher a imagem ou uma peça expressiva e bem acabada começo a seleção das cores e tecidos que mais possam mostrar e destacar as roupas, as pregas e a composição entre direito e avesso .
Não fico preso às cores originais (na maioria das vezes não as conheço!), e tento "iluminar" o máximo, cada figura. Pinto inicialmente as partes do rosto, mãos, pés e braços, tentando colocar a expressão mais próxima com a "divindade" que imagino em cada uma. Como oftalmologista demoro e refaço várias vezes os olhos e o olhar de cada peça.
Tento colocar nas representações de Maria, tantas cores e brilhos que forem possíveis para cada imagem, e nos anjos e Santos, discrição e humildade, mas sempre ricos em detalhes e cores.
Blog APS: Você sofreu algum tipo de pressão ou censura por parte da Igreja?
Ricardo Campolina: Foi minha grande surpresa! Receber a aprovação das pessoas ligadas à igreja. Tenho até uma imagem ocupando lugar de destaque em um altar de Nova Lima!
Confesso que fiquei apreensivo com a possibilidade de discriminação, mas retratar Maria com riqueza, beleza e leveza me levou a ter coragem de divulgar meu trabalho.
Blog APS: Em geral, como as pessoas reagem ao verem, na mostra, as imagens modificadas?
Ricardo Campolina: A maioria das pessoas tentam identificar "pelas cores" cada uma das imagens ou peças que exponho, mas quando revelo a identidade e a intenção do trabalho passam a admirar "a arte" as cores e os detalhes, e não fazem críticas à minha interpretação do que vejo.
Blog APS: Como é conciliar a rotina de médico e de artesão?
Ricardo Campolina: Conciliar trabalho e prazer é uma questão de disponibilidade: ambos são pra mim, realização e devoção, criação e oração, trabalhar com as mãos e com o coração.
A realização profissional vem associada a uma dedicação quase que exclusiva, por isso demoro mais que gostaria na finalização das minhas imagens e quadros. Costumo iniciar um trabalho e interromper por dias, até ter tempo para voltar a me dedicar com tranquilidade.
Ocupo minhas noites, fins de semana e feriados com o trabalho artesanal.
Blog APS: Quais os seus próximos projetos como artesão?
Ricardo Campolina: Minha intenção é poder me dedicar um pouco mais a minha arte. Gostaria de poder mostrar mais meu trabalho e aprimorá-lo cada vez mais.

Não vou abandonar minha profissão porque com ela alcanço cada dia mais  Deus pois é também um dom que recebi.
Exposição segue até 31/10. Entrada é gratuita e classificação é livre.

RESUMO DE NOVELAS – RECORD e BAND


Amor e Intrigas,  A Terra Prometida e Sila – Prisioneira do Amor
                Os resumos e as imagens são de divulgação das emissoras.

            AMOR E INTRIGAS
            (RECORD – 14:45)

            Valquíria planeja cruel vingança contra Alice.

            A TERRA PROMETIDA
            (RECORD – 20:50)

            Salmon tenta defender Raabe do insulto de Mara. Acã também critica a presença da meretriz no acampamento. Josué intervém e questiona a atitude de Mara. O líder pede para Zuma permanecer ali e avisa que não vai tolerar qualquer preconceito com Raabe.
Triste com a prisão de Rafi, Tiléia é amparada por Kira. Envergonhado, Orias diz que deseja deixar o acampamento. Salmon tenta se desculpar com Raabe. Jéssica chega e se irrita ao ver o namorado com a cananeia. Salmon corre para se explicar. Jéssica tenta beijá-lo, mas ele não corresponde. A moça cai em prantos.
Lila apresenta Gael a Nobá. Josué lamenta a atitude de Mara e Acã. Aiúde questiona o comportamento da esposa. Kira pede aos deuses de Ai para trazer Rafi de volta. Kalu diz querer deixar a hospedaria de Zaíra. A dona do estabelecimento vai até o palácio real.
Aruna tenta confortar Raabe. Zaíra entrega alguns pássaros à feiticeira Ravena. Kalu rouba uma moeda de Kira enquanto ela caminha pelas ruas. Calebe alerta Josué dizendo que Aruna pode desviar sua atenção. O líder descorda e procura a moça para uma conversa.
Kira alcança Kalu. Ela fala sobre o sumiço de Rafi com o Lagarto. Ele oferece ajuda. Josué se entende com Aruna e a beija. Tobias não consegue perdoar Zaqueu. Quemuel trata Zuma com hospitalidade. Tobias tira a máscara e parte pra cima de Zaqueu. Eles lutam. Os outros hebreus apartam a briga. Tobias ameaça Zaqueu. Chaia observa o conflito com tristeza.
Josué avisa que está na hora de assumir o compromisso com Aruna. Ele pede para ela esquecer o Soldado Mascarado. Léia diz para Samara que elas precisam fingir gostar dos estrangeiros. Tobias chega chateado e Zuma tenta acalmá-lo. O Monstro Hebreu convida o guerreiro núbio para ir até a tribo Naftali.
Pedael reclama da atitude de Mara em ofender Raabe. Acã reclama da presença dos estrangeiros no acampamento. Tobias pede para Pedael lhes servir vinho. Jesana convida Darda e Chaia para a tribo das festas. Na masmorra do palácio de Ai, Rafi pede a Arauto para cuidar de Tiléia e Kira caso ele morra na caçada humana. Kruga chega e avisa que o rei deseja ver o mensageiro. Durgal pede para Arauto lhe contar uma história para dormir.

Kalu e Kira conseguem achar um buraco no muro do palácio e chegam até a masmorra. Rafi se surpreende ao ver a filha em sua cela. Kamir conversa com Melina e diz que os plebeus servem para o deleite dos governantes. A moça não entende o posicionamento cruel de seu pai. Chaia pede para falar a sós com Tobias. Acã e os filhos provocam Zuma.
O guerreiro núbio se controla para não cair na provocação. Kira e Kalu conseguem deixar a prisão antes da chegada de Kruga. Kamir surpreende Melina ao avisar que o jantar é para oficializar a união da filha com o oficial Yussuf. Chaia conversa com Tobias e tenta justificar a atitude de Zaqueu. Darda chega e avisa que estão brigando na tenda. Eles entram e veem Gibar acertando um soco na cara de Zuma.

SILA – PRISIONEIRA DO AMOR
(BAND – 20:25)

Dilaver se divorcia oficialmente de Umu. Murat e Berzan conversam sobre o passado. Firuz descobre que Sila sabe sobre o segredo da família. Esma liga várias vezes para Sila e Boran fica desconfiado. Boran reforça a segurança da casa esperando um ataque de Berzan. Ayse escuta uma conversa entre Sila e Firuz. Berzan encontra Esma nas ruas de Mardin.