quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

DRAMAS DE NOVEMBRO

DRAMAS DE NOVEMBRO
Antônio Pedro de Souza

Todo ano é a mesma coisa. Chega janeiro e fazemos um monte de planos, metas e projetos: vou estudar mais, vou fazer dieta, vou viajar, vou reformar a casa, vou tirar carteira, vou fazer academia, vou me casar, vou ter um filho, etc, etc, etc...
Mas aí, mal passa o ano-novo e nos esquecemos das promessas.
Primeiro, porque janeiro é mês de férias. Se está todo mundo de férias, por que justo eu tenho que fazer algo?
Aí vem fevereiro e... carnaval. Ah! O ano só começa após o carnaval mesmo. Então, depois da festa do rei Momo eu começo.
Chegam então março e abril. E aí é Quaresma, Páscoa e um monte de Datas Comemorativas. É até pecado pensar em fazer alguma coisa nesta época do ano.
Maio, nem se fala. Tem o Dia do Trabalhador em que ninguém trabalha e o Dia das Mães. É uma correria só. Não dá para pensar em mais nada.
Junho chega trazendo o gostinho da canjica, da pipoca, do quentão... ih! Não dá pra pensar em tocar nenhum projeto.
Julho é mês de... Férias!!! Bom e merecido descanso...
Agosto se parece com maio porque tem o Dia dos Pais. Setembro tem a Independência e outubro, recesso para o Dia das Crianças.
Aí chega novembro de levamos um susto! Não é que passou o ano e não encaminhamos nenhum dos nossos projetos? Até tentamos correr para adiantar uma ou outra coisa mas... estamos preocupados com as festas de fim de dezembro e acabamos empurrando com a barriga tudo para o próximo ano. Ano-Novo, Vida Nova, PROBLEMAS VELHOS!!!
Chega! Não façamos mais isso! Vamos mudar nossa atitude agora! Ano-Novo, Vida Nova, SOLUÇÕES NOVAS!!!
Façamos projetos e procuremos concretizá-los. Comemorar, festejar, descansar é muito bom e importante. Mas não deixemos de lado nossas obrigações. Estudemos, trabalhemos... vamos pegar com toda força e entusiasmo desde o princípio. Assim, quando percebermos, teremos nossas tarefas cumpridas e poderemos descansar. Sem os famosos Dramas de Novembro, que nos fazem sentir uma profunda dor na consciência por não termos agido a tempo.
Foi dada a largada. Logo avistaremos a linha de chegada. Vamos lá?