O
fim de um ciclo é sempre o começo de um novo
Hoje
tivemos nossa última aula no Curso de
Jornalismo. Embora muitos de nós, eu inclusive, tenhamos que voltar no
próximo semestre para resolver pendências acadêmicas (leia-se matérias que
ficamos devendo), a aula de hoje foi especial por ter sido a última com todo o
grupo.
A
partir de agora, cada um seguirá um caminho, cada um trilhará o seu rumo “nesta longa estrada da vida”. Foram
quatro anos de muito aprendizado, de muitas descobertas e, num cenário tão
diverso, como bem lembrou a querida professora Vanessa Tamietti: “uma sala com
tantas tribos”, seria natural que aparecessem algumas rusgas, motivadas por opiniões
tão diferentes ou por momentos delicados que um ou outro estivesse passando.
Nada que não fosse resolvido com uma boa conversa e com o melhor de todos os
remédios: o tempo.
Ao
fim deste ciclo, amadurecemos bastante. Crescemos bastante. Academicamente,
culturalmente, espiritualmente. Aprendemos e erramos uns com os outros e demos
um passo adiante em nossa vida.
A
partir de agora, nos veremos menos. Mas isso não quer dizer que esqueceremos
uns dos outros. Estaremos lá, guardados na memória de cada um com quem convivemos
estes quatro anos, num cantinho especial, prontos para sermos acessados e lembrados
nos momentos em que mais precisarmos.
Em
quatro anos vivemos acontecimentos de, pelo menos, um século: enquanto o mundo
explodia em manifestações, Copas, Olimpíadas e tragédias naturais ou não, vivíamos
nossos próprios dramas e felicidades. Foram casamentos, nascimentos, empregos,
doenças, recuperações num misto de sentimentos que parecia não ter mais fim.
Caímos
em diversos momentos e nos levantamos ainda mais vezes, afinal, chegamos ao fim
desta etapa. Para quem vai embora da cidade, peço que “mande notícias do mundo de lá...”, para quem fica por aqui, lembro
que “qualquer dia, a gente se vê”.
Para
todos, ressalto que “nada será como antes”,
mas que tudo será maior e melhor do que jamais imaginamos. Foram quatro anos,
48 meses, 208 semanas, 1461 dias, 35.064 horas, 2.103.840 minutos ou
126.230.400 segundos... foram 4 verões, 4 outonos, 4 invernos e 4 primaveras. “Águas passadas não movem moinhos”, mas
ficam registradas “na parede da memória”
de cada um de nós.
Como
esquecer cada professor com seu ensinamento, sua ideologia, sua palavra amiga
nos momentos em que mais precisamos? Como esquecer cada colega com quem
compartilhamos tantas histórias... Histórias comuns... “Histórias (In)Comuns...”?
Enquanto
lágrimas de saudade começam a cair sobre o papel em que rascunho estas linhas, lembro
que dividimos nossa vida uns com os outros. Dividimos nossa dor, nossas quedas.
Agora, dividimos nossa alegria. Nossa vitória. O fim deste ciclo é apenas o
começo de um novo. Sucesso a todos nós!
BOA NOITE,
MUNDO!