terça-feira, 21 de maio de 2013

PREFEITO FAZ FESTINHA DE ANIVERSÁRIO


21-05-2013
PREFEITO FAZ FESTINHA DE ANIVERSÁRIO
Convidados têm que pagar para homenagear “dono da cidade”
            A cidade de Vespasiano dá mostras de que realmente não saiu da era do coronelismo e que os políticos daqui mandam e desmandam, fazem e desfazem o que quiserem e a hora que quiserem.
            Exemplo mais recente da falta de compromisso dos políticos vespasianenses é a edição 2013 da Festa de Aniversário do Prefeito.
            Ora, comemorar aniversário não é errado. O problema é que o prefeito Carlos Murta comemora há anos o seu natalício em grande estilo, no parque de exposições da cidade.
            A estratégia, obviamente, não é simplesmente comemorar o aniversário, mas, sim, criar estratégias políticas. Mesmo sem poder se reeleger nas próximas eleições, Carlos Murta tem interesses e interessados nos próximos pleitos.
            A questão maior é saber de onde vem o dinheiro para financiar a brincadeira do prefeito. Será que ele arca com tudo?
            E o mais interessante: convites impressos foram espalhados pela cidade anunciando a festinha. Todos são convidados. Basta pagar a entrada no valor de R$15,00...
            Assim é fácil comemorar o aniversário: O prefeito brinca com a paciência do povo por anos e anos a fio; faz e desfaz com o dinheiro público; e ainda cobra para que “sortudos” possam cantar-lhe o “parabéns pra você”...
            Parece piada. Mas, infelizmente, é a real política de Vespasiano...
Antônio Pedro de Souza  

EVENTO PROMOVE CULTURA EM FACULDADE
Jornada Cultural acontece nesta quinta-feira
            A Jornada Cultural, evento promovido pelos alunos de comunicação da Faculdade Pitágoras, acontece nesta quinta-feira no campus Cidade Jardim. O evento visa promover um encontro da sociedade com a cultura por meio de diversas formas de arte.
            Estão programadas apresentações de Dança do Ventre, Dança de Rua, Teatro, Grafite, entre outros. A festa tem entrada gratuita, é aberta à comunidade e terá início às 19h. Mais informações podem ser obtidas na página do evento no Facebook.
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INFRAESTRUTURA É PROBLEMA EM FACULDADE
Enquanto se prepara para a Jornada Cultural, Faculdade Pitágoras passa por outros problemas
            O Campus Cidade Jardim da Faculdade Pitágoras, em Belo Horizonte, passa por alguns problemas de infraestrutura. Há semanas, os banheiros do 3º andar apresentam problemas em alguns vasos sanitários e torneiras. Ontem, a situação ficou pior: de cinco cabines, apenas uma estava liberada para uso. A situação vem causando desconforto entre os alunos.
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ATLÉTICO SE PREPARA PARA LIBERTADORES
Time também se concentra para o Campeonato Brasileiro
            Após levantar o troféu do Campeonato Mineiro, o Atlético partiu ontem para o México, onde enfrenta na quinta-feira o Tijuana, pelas quartas de final da Taça Libertadores da América. Paralelo a isso, o time se prepara também para estrear no Campeonato Brasileiro que já começa no próximo domingo.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

20/05/2013


20-05-2013
ATLÉTICO LEVA, PELA 42ª VEZ, O TÍTULO MINEIRO
O time perdeu para o arquirrival, mas levou o título
            Pela 42ª vez, o Clube Atlético Mineiro levantou a Taça do Campeonato Mineiro. Em um jogo eletrizante, o Galo levou dois gols e fez um (todos de pênalti) mas no placar agregado levou vantagem e acabou ganhando o campeonato.
            O Cruzeiro jogou melhor o primeiro tempo e conseguiu dois gols, na etapa complementar, o Atlético voltou mais empolgado e conseguiu diminuir a diferença.
            Nos minutos finais, o jogador Luan do Atlético foi expulso e teve início em campo uma briga entre jogadores das duas equipes.
            Pouco depois, o jogo foi reiniciado mas, em seguida, encerrado.
            Com o resultado, o Atlético – que havia ganhado de 3X0 no primeiro jogo, ficou com o título.
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ESTREIAS AGITAM A SEMANA
Principais concorrentes, Globo e Record apresentam novas novelas
            A Rede Globo e a Rede Record iniciam esta semana suas novas produções. “Amor à Vida”, na faixa das 21h na Globo, tenta alavancar a audiência do horário que oscilou com a antecessora “Salve Jorge”.
            Já a Record aposta na refilmagem de “Dona Xêpa”, à partir de terça-feira, na faixa das 22h.
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DEZ DIAS PARA O CABOCLO...
Longa inspirado na música do Legião Urbana chega semana que vem aos cinemas
            O filme “Faroeste Caboclo”, inspirado na música homônima da banda Legião Urbana chega aos cinemas em 30/05. A estreia ocorrerá em uma quinta-feira (diferente da tradicional sexta-feira). A técnica visa aproveitar o feriado de Corpus Christi aumentando de três para quatro dias o fim de semana de estreia.
            O filme é o segundo longametragem inspirado na banda de Renato Russo lançado este ano. O primeiro, que estreou 30 de abril foi “Somos Tão Jovens”, é uma cinebiografia do músico.
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24 HORAS GANHA MAIS UMA TEMPORADA
Jack Bauer não se aposentou depois da 8ª temporada
            Ao contrário do que se pensava, Jack Bauer não se aposentou após oito temporadas da série 24 Horas. Pelo menos é o que garante a FOX, emissora de tv americana responsável pela série. Em nota anunciada pela emissora e publicada nesse domingo pelo Jornal Estado de Minas a série ganhará a nona temporada em 2014, desta vez, porém, com apenas 12 episódios.
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SEM PAUSA PARA O FUTEBOL
Apesar do fim dos campeonatos estaduais, o futebol não para
            Os campeonatos estaduais chegaram ao fim nesse domingo, mas o futebol não tira folga tão cedo. Ainda esta semana a Copa Libertadores da América promete fortes emoções e já no próximo domingo tem início o Campeonato Brasileiro 2013
            Em menos de um mês, a Copa das Confederações entra em cena para uma quinzena cercada de muita expectativa e grandes encontros do futebol mundial.
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domingo, 19 de maio de 2013

PROJETO DINOSSAURO: DOCUMENTÁRIO FICCIONAL


19-05-2013
PROJETO DINOSSAURO: DOCUMENTÁRIO FICCIONAL
Filme entra na lista dos “documentários de mentirinha”
            Filmado no mesmo estilo de “Atividade Paranormal”, “A Bruxa de Blair” e outros, o filme “Projeto Dinossauro” entra para a fila dos “documentários ficcionais”.
            Que o cinema é uma terra fértil para a imaginação e o fantástico, todo mundo sabe. Produções que mostram o incomum e até o absurdo têm lugar garantido em qualquer parte do planeta. Porém, de uns anos para cá, uma nova forma de se fazer cinema vem tomando conta dos filmes.
            Os produtores resolveram passar a impressão de que o que é visto na tela é real. Bom, explica-se: quando se vê um filme, mesmo sabendo que tudo é de mentira (como, por exemplo, “Parque dos Dinossauros”, “Sexta-Feira 13”, “A Hora do Pesadelo”, etc.), a graça é acreditar que tudo é real. Por isso nos assustamos, vibramos, rimos e choramos com algumas produções.
            Nos últimos tempos, porém, os diretores resolveram “levar a sério” o quesito realidade nos filmes, e passaram a investir em produções que, parecem documentários, são filmadas e/ou narradas como documentários, mas não passam de obras ficcionais.
            O mais recente filme da lista é PROJETO DINOSSAURO. O filme conta a história de uma equipe composta por cinegrafista, paleontólogo, socióloga e curioso adentra a selva africana tentando descobrir se há alguma verdade nos boatos espalhados por nativos.
            Os boatos dão conta de seres pré-históricos que andam pela selva e atacam aldeias. O objetivo da equipe é descobrir se isso é só mais uma lenda ou se é verdade.
            Já no início, há um aviso de que o filme é, na verdade, uma compilação feita à partir das filmagens da equipe e que “nenhuma filmagem foi manipulada para parecer ser mais real”.
            O filme começa com vários noticiários da tv anunciando a expedição. Corta para o filho do paleontólogo – um adolescente curioso e viciado em câmeras. Seguimos então a equipe indo para a África e, finalmente para a selva.
            A viagem segue tranquila até que seres pré-históricos voadores derrubam o helicóptero. A partir daí, temos um Jurassic Park filmado no estilo Atividade Paranormal. Ninguém está a salvo, o perigo está à espreita atrás de qualquer árvore e, claro, há um sabotador na equipe.
            O enredo é bem concebido e o estilo de filmagem “real”  passa uma veracidade convincente.
            O problema é se a moda pegar (e parece que já está pegando) e este estilo de filmagem passar de exceção a padrão. Sabe como é: um é pouco, dois é bom, três, vá lá, mas... se o cinema começar a produzir em massa esses “documentários de mentirinha”, perderemos qualidade e bons roteiros, com certeza.
            Por fim, PROJETO DINOSSAURO é um bom filme e deve, sim, ser visto. Aliás, merece que “entremos em sua onda”, acreditando que tudo é real, para desfrutarmos ainda mais do entretenimento que ele nos proporciona.
            A versão em Blu-Ray, obviamente, traz o diferencial da imagem e do áudio superiores aos do DVD.
            Boa pedida para um domingo à tarde...
Antônio Pedro de Souza        

sábado, 18 de maio de 2013

ESTREIA TEMPESTUOSA ESTREIA

ESTREIA TEMPESTUOSA ESTREIA
            UM DOS FILMES mais aguardados do ano estreia carregado de problemas e sem o destaque merecido.
            O ano era 1974 e Tobe Hooper criava o que mais tarde se transformaria em um dos maiores clássicos de terror de todos os tempos: O Massacre da Serra Elétrica. Entre o original de 1974 e a sequência O Massacre da Serra Elétrica 2, passaram-se 12 anos. E depois vieram ainda Leatherface: O Massacre da Serra Elétrica 3 e O Massacre da Serra Elétrica – o retorno. Todos sem o brilho e sem alcançar o sucesso do original. O filme ainda teve que contar com uma cópia mal feita à época do lançamento da “parte 3” nos EUA. O filme em questão, tratava de um tema diferente da série iniciada por Tobe, mas trazia o ator Gunnar Hansen (o assassino no filme original) no elenco, o que acabou associando as duas produções. Associou tanto que no Brasil o filme “paralelo” também se chamava “O Massacre da Serra Elétrica 3”, só para aproveitar o nome da franquia.
            De todos, o Retorno foi a produção menos lucrativa da franquia. E também a que recebeu as críticas mais duras.
            Em 2003, Tobe Hooper reiniciou a série. A história era basicamente a mesma, com elementos novos e uma horrível casa que em nada lembrava a do filme original.
            Em 2005, o Massacre ganhou um prólogo: O Massacre da Serra Elétrica – O início, contava as origens de Leatherface e sua família monstruosa. A série deu uma parada até 2012 quando foi rodado “O Massacre da Serra Elétrica 3D – A Lenda Continua”. O filme, misto de refilmagem e sequência, começa no ponto em que parou a versão de 1974.
            Conta esta versão que, após escapar de Leatherface, Sally (Marilyn Burns) chama a polícia que, imediatamente vai à casa da família Sawer.
            Ao chegar lá, o xerife tenta convencê-los a entregar Jed (nome original de Leatherface). Após uma conversa, a família resolve entregá-lo, mas um dos moradores da cidade, revoltado com as mortes, conclama a população para invadir o local (bem no estilo “A Hora do Pesadelo”). Resultado: a família Sawer é massacrada com tiros e fogo.
            Um dos agressores vê uma mulher agonizando com um bebê no colo. Ele salva o bebê e o adota.
            Anos depois, o bebê se transformou em uma bela moça. E é aí que ocorre o grande erro do roteiro. A moça, aparentando ter uns vinte anos de idade, vive em 2012 (o fato é comprovado por uma lápide do cemitério particular da mansão que ela herda). Não precisa ser bom em matemática para saber que, de 1974 a 2012 passaram-se nada mais, nada menos que trinta e oito anos! A moça, então, deveria estar com esta faixa de idade. Ou então, o filme deveria se passar por volta de 1994, mas, repito, a data na lápide informa: o ano é 2012!!!
            Tirando esse erro grotesco de datas, a história consegue ser bem convincente. O longa faz várias menções ao original de 1974 (como a marreta em uma das mortes, o temido gancho e o freezer com o corpo dentro). Em uma das cenas mais bem elaboradas, Leatherface procura sua vítima em um parque de diversões. Pena não deixar um rastro de sangue por lá, como os fãs esperavam.
            O ponto alto é a “batalha final” travada entre a mocinha, o vilão da serra e um terceiro vilão (ainda mais infame que Leatherface).
            Destaque ainda para a cena de abertura (com cenas da versão de 1974, só que em 3D) e da junção das versões. No ponto em que deixamos a história original e passamos para esta, temos uma linearidade inclusive no cenário, totalmente fiel à primeira história.
            Faltou, claro, explicar de onde vieram outros personagens da família que não estavam presentes em ’74, mas isso não prejudica o entendimento do filme. Além, óbvio, da serra, um outro elemento comum (a praticamente todos os filmes) é a van que, fatidicamente, leva os amigos à sua viagem final.
            Por fim, “O Massacre da Serra Elétrica – A Lenda Continua” é um filme que merece ser visto, revisto e comentado.
OS ALTOS E BAIXOS DA SÉRIE:
            E não é só “A Lenda Continua” que apresenta altos e baixos (como o erro temporal do roteiro). A série foi marcada por atrasos, cópias e muita “lenda” em torno do tema.
            O ORIGINAL -> Baseado no caso “Ed Gein” (assim como Psicose e O Silêncio dos Inocentes), o Massacre da Serra Elétrica, de 1974, virou um clássico do terror. Filmado à época com um modesto orçamento, ganhou notoriedade e fama internacional. Porém, foi censurado em várias cidades dos Estados Unidos e em vários países (como o Brasil, por exemplo), devido ao “alto nível de violência”. O próprio lançamento nos EUA fora prejudicado e o filme – inicialmente a ser lançado em 1973- só estreou no ano seguinte. No Brasil, uma outra polêmica girou em torno do nome do filme: “serra elétrica”, afinal, o instrumento usado por Leatherface é uma motosserra. Explica-se esse detalhe como um “golpe de marketing”, pois “serra elétrica” teria um sonoridade melhor e mais vendável para um filme de terror do que simplesmente, “motosserra”. Nos Estados Unidos, o filme se chamaria “Leatherface”, a mudança ocorreu poucas semanas antes da estreia para “The Texas Chain Saw Massacre”. Também lá, houve um “golpe de marketing”, afinal, no primeiro filme, apenas uma pessoa é assassinada com a serra.
             O MASSACRE 2-> Dennis Hooper é o parente de Sally (Marilyn Burns) que parte para o Texas em busca de vingança anos após os eventos do primeiro filme. No caminho, consegue ajuda de uma apresentadora de rádio, mas, no fim, a família de Leatherface acaba vencendo (de novo!). O filme traz uma trilha estilo Rock dos anos ’80 (lembrando que foi lançado em 1986) e tem pontos positivos e outros nem tanto (como qualquer filme da série). O final é inconcluso e enigmático, sugerindo uma continuação que, de fato, aconteceu em 1990.
            LEATHERFACE: O MASSACRE DA SERRA ELÉTRICA 3 e O MASSACRE DA SERRA ELÉTRICA 3(somente no Brasil)-> Uma das maiores curiosidades do cinema ocorre com essa dupla de filmes que, apesar de terem o mesmo nome, não têm nada em comum (ou quase nada). O primeiro (Leatherface: O Massacre da Serra Elétrica 3) é a continuação oficial da saga. Lançado em 1990 nos Estados Unidos e, algum tempo depois aqui no Brasil, apresenta a terceira parte da franquia iniciada por Tobe Hooper em 1974.
            O segundo (O Massacre da Serra Elétrica 3) é um outro filme americano, com outro título em inglês, mas que, por trazer o ator Gunnar Hansen no elenco e, alguma historieta sobre motosserras, acabou ganhando a alcunha de continuação da série (apenas no Brasil)!!!
            O RETORNO-> Visto por muitos como o pior dos filmes da série, a quarta parte foi gravada em 1994, mas, problemas na justiça atrasaram o lançamento do filme. Filmado com atores em início de carreira como Renné Zelwegger, o filme sofreu vários cortes na edição final e, segundo consta, muita gente da produção – inclusive os atores que já não eram tão anônimos assim – pediram o não-lançamento do longa, quando ele foi finalmente liberado para ser comercializado.
            2003 -> Nove anos depois, Tobe Hooper reiniciou a série com a versão de 2003. Com enredo semelhante à versão original, mas um cenário totalmente diferente, a versão fez sucesso e garantiu a sobrevivência da série.
            2005 -> Com o prólogo, ficamos sabendo como nasceu Leatherface e o seu desejo de matar. Produção interessante que se passa, obviamente, antes de 1974.
            2013 -> Gravado em 2012 e lançado nos EUA em janeiro de 2013, a nova versão resolve desconsiderar os acontecimentos de todos os filmes após o de 1974. A nova história se passa exatamente após os fatos narrados no Massacre original e contém o erro histórico, já descrito neste texto.
            O efeito 3D funciona bem, mas algumas cenas deixam a desejar, tanto no roteiro quanto no efeito. Mas, ainda assim, é um filme muito bom e merece ser assistido e apreciado por fãs do gênero.
            Como sempre, no Brasil ocorreu um problema relacionado ao lançamento. Previsto para estrear em fevereiro de 2013, o filme foi adiado, mudou de distribuidora e só estreou – em poucos cinemas, por sinal – em 17 de maio.
            Alguns cinemas de Belo Horizonte capricharam no amadorismo e o que se viu foi uma estreia conturbada, falha e sem o destaque que a produção merecia. Em uma das salas, a sessão chegou a ser cancelada, e os funcionários limitaram-se a dizer que foram “problemas técnico”. Em outra, incompatibilidade entre os horários divulgados nos jornais e os horários reais.
            Outro fator negativo foi a falta da pré-estreia, como ocorreu em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Além da falta de reserva das salas (foram poucas as que exibiram o filme e dessas, algumas ainda apresentaram os problemas descritos acima).
            Tempestades à parte, dentro e fora do Brasil, O Massacre da Serra Elétrica é uma franquia a ser lembrada e comentada ainda por muitos e muitos anos.
Antônio Pedro de Souza.