quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

VA Models lança Curso de Acompanhamento de Carreira



Projeto é voltado para jovens que precisam de suporte e
orientação para seguir na carreira artística

Pensando nos jovens que pretendem iniciar a carreira de modelo ou ator, mas acabam ficando ociosos após a primeira sessão de fotos ou o primeiro teste na agência, a VA Models está lançando o Curso de Acompanhamento de Carreira.
A modalidade estará disponível para os candidatos aprovados a partir de 10 anos e consiste em intensivos formados por cursos, palestras, apoio na área de assessoria e outros incentivos, como por exemplo, a oportunidade de trabalhos esporádicos em desfiles e matérias para veículos de comunicação.
Curso de Acompanhamento de Carreira será formado por cinco módulos, cada módulo com a duração de um ano e, ao final de cada ciclo, o aluno aprovado terá um certificado, além de exposição de fotos, quadro, banners e participará de uma confraternização.
O diretor da VA ModelsVinícius Aguiar recomenda que os alunos entre 10 e 14 anos façam todos os cinco módulos. Para os alunos de 15 a 18 anos, a duração pode variar de acordo com a necessidade do participante, mas ele orienta que, para esta faixa etária, sejam cursados, no mínimo, três módulos.
Vinícius destaca ainda que os principais benefícios do curso para o aluno serão: motivação em seguir a carreira; maior probabilidade de sucesso; melhor estrutura para atender o mercado; suporte e orientação na área escolhida.
O curso será ministrado sempre aos sábados, das 14h às 16h, de modo que não influenciará nos demais compromissos dos modelos com a agência e o valor da mensalidade será de R$250,00.

Serviço:
Curso de Acompanhamento de Carreiras – VA Models
Inscrições: Pessoalmente na Agência (Avenida do Contorno, 1430, Floresta, Belo Horizonte)
Início da Primeira Turma: Sábado, 23/01/2016, às 14h
Mensalidade: R$250,00
Informações: (31) 2514-9204 
                         (31) 97137-0148 
Assessoria de Imprensa VA Models:
Grupo Balo de Comunicação www.grupobalo.com

Heberton Lopes – hlopes@grupobalo.com – (31) 3077 0606 | (31) 98988 7616

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Os Dez Anos de ‘JK’

José Wilker como o presidente JK - Divulgação/Rede Globo

Minissérie foi um marco da TV brasileira ao apresentar a biografia do presidente Juscelino Kubitscheck de Oliveira mesclada a uma trama fictícia

O dia era 03 de janeiro de 2006, uma terça-feira, e a Rede Globo de Televisão estreava sua grande aposta para aquele começo de ano: a minissérie JK.
A produção começara meses antes, mas algumas gravações ainda ocorreram durante o período em que a minissérie era exibida. Estrelada pelos saudosos José Wilker e Marília Pêra, a obra abordava a vida do “Presidente Bossa Nova”, e a misturava a fatos fictícios, compreendendo um período de quase 80 anos.
A minissérie começa em 31 de janeiro de 1956 – data da posse de Juscelino como presidente do Brasil – em seguida, em um flash-back, voltamos a 1902 e vemos o nascimento de JK, além da profecia de seu pai, que afirmara ter nascido “o futuro presidente do Brasil”. Com quase 90 minutos de duração, o capítulo de estreia foi dividido em apenas dois blocos e passou por toda a infância do presidente, mostrando fatos históricos reais como a morte do pai de Juscelino – vítima de tuberculose –, a passagem do Cometa Haley pela órbita terrestre, a entrada de Juscelino no seminário e a epidemia de gripe espanhola que atingira cidades como Belo Horizonte e Diamantina. A epidemia mata várias pessoas em Diamantina, mas abre as portas para Juscelino fazer o curso de Medicina que tanto almejava.
Também no primeiro capítulo, conhecemos o Coronel Licurgo e sua família – personagens fictícios que representam famílias com tradição política na época – Licurgo, por sinal, é um dos grandes vilões do primeiro terço da minissérie.
Nos capítulos seguintes, acompanhamos a vida de Juscelino em Belo Horizonte, a faculdade de medicina, o trabalho como telégrafo e o casamento com Sarah. Nestes capítulos, Juscelino é interpretado por Wagner Moura e Sarah, por Débora Falabella. Após o casamento, Juscelino, que já trabalhava como médico é convocado para lutar na Revolução que ocorria entre Minas Gerais e São Paulo. Lá, ele aproxima-se de Benedito Valadares e inicia sua carreira política.

Débora Falabella e Wagner Moura como Sarah e Juscelino, nos primeiros capítulos de 'JK'
Foto: Renato Rocha Miranda/TV Globo


Inicialmente, JK é nomeado Secretário de Obras de Belo Horizonte, em seguida, assume o cargo (ainda por nomeação) de prefeito da capital. Neste cargo, realiza obras importantes como a construção da barragem da Pampulha e do complexo arquitetônico da orla. Mais tarde, é eleito deputado, governador e, finalmente, presidente, quando constrói Brasília e transfere para lá, a capital do Brasil.
A minissérie aborda ainda o golpe de 1964, a instauração da ditadura militar, o exílio de JK e de outros personagens – reais e fictícios – a volta de JK ao Brasil e o acidente que o matou, em 1976. Após o velório e enterro do ex-presidente, a minissérie dá um salto para 1981, quando uma narração conta que, naquele ano, foram revogadas as acusações impostas a Juscelino durante o regime militar.

Marília Pêra como a primeira-dama Sarah Kubitschek
Foto: Márcio de Souza/TV Globo


Com uma direção primorosa comandada por Dennis Carvalho e um texto exemplar de Maria Adelaide Amaral, “JK” teve cenas gravadas em Tiradentes, Diamantina, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Brasília. Também foi a penúltima “grande minissérie” exibida pela Globo em janeiro, tendo um total de 46 capítulos. Em 2007, estreou “Amazônia” com 55 capítulos e, a partir de 2008, minisséries com menos capítulos passaram a ser exibidas nos meses iniciais de cada ano, como “Queridos Amigos”, com 25 capítulos, Maysa (2009), com apenas 9 capítulos, entre outras.
“JK” tornou-se uma ‘febre’ nacional, tendo sua trilha sonora com 20 canções lançada ainda no período de exibição e o DVD com os melhores momentos da produção lançado em agosto do mesmo ano.
A minissérie foi o último trabalho da atriz Ariclê Perez, que faleceu em 26 de março de 2006, dois dias após o fim de “JK”, e também do ator Raul Cortez, que faleceu em 18 de julho daquele ano.
Mesmo passada uma década, “JK” ainda causa comoção e desperta o sentido de aventura e curiosidade pelo novo que existe em cada brasileiro e é uma obra imortal que deve ser revista quantas vezes forem necessárias. Simplesmente, porque vale a pena!   

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

‘Malandro é Malandro e Mané é Mané’ explora o lado corrupto da política de uma maneira deliciosamente divertida


Sileide Lopez e Edina Quaresma em cena de "Malandro é Malandro e Mané é Mané"
Fotos de Olivia Porto
Peça fica em cartaz na Campanha de Popularização 
do Teatro e da Dança até 28 de fevereiro

A peça Malandro é Malandro e Mané é Mané estreou em Belo Horizonte no fim do ano passado e, apesar de ter ficado em cartaz por uma curta temporada, gravou seu nome na história teatral da capital. Tanto, que a montagem que leva o roteiro e direção geral de Sileide Lopez retornou aos palcos da cidade durante a Campanha de Popularização do Teatro e da Dança.
Com um ritmo ágil e situações tragicômicas, “Malandro” evidencia o lado corrupto da política brasileira, mostrando a rotina de duas mulheres em busca de melhores condições de vida. O Blog APS conversou com Sileide Lopez, que nos apresentou detalhes da montagem:

APS - 'Malandro' é uma peça que requer atualizações constantes. Foram feitas muitas mudanças para a reestreia? Você pode nos adiantar algumas?
Sileide - Sim. Por se tratar de um espetáculo contemporâneo sobre questões do povo brasileiro, as atualizações são necessárias e constantes. Principalmente no que diz respeito à politica do país. As mudanças serão sempre uma surpresa para o espectador.
APS - Qual a importância para a peça e para  vocês (Sileide e Edina) estarem em cartaz na Campanha de Popularização do Teatro e da Dança?
Sileide - A  Campanha de Popularização é um evento cultural muito importante no calendário de BH, e consiste em uma ótima oportunidade para levarmos o nosso trabalho a um público maior e diversificado, pois nesta época a população demonstra maior interesse por espetáculos teatrais.
APS - Quais os planos para 'Malandro' após a Campanha?
Sileide - Depois da temporada de janeiro e fevereiro na Campanha, o objetivo é colocar o espetáculo na estrada, iniciaremos uma turnê por várias cidades. Vamos "malandrear" por ai.
APS - Na peça, as duas personagens encontram-se em um estado peculiar de "viuvez". De onde veio a inspiração para essa parte do roteiro?
Sileide - A inspiração veio da observação da vida real, como todo o roteiro. Essa parte, em especial, teve inspiração em um caso de pessoas próximas.










Mercado, Política e Futuro:
Depois de falar sobre a peça, Sileide também falou sobre a tendência do profissional multifunção, que o mercado de trabalho exige. É cada vez mais comum, por exemplo, o diretor que é também roteirista e ator, tudo no mesmo trabalho. Sobre esse fato, Sileide diz acreditar que, isso se dê principalmente por conta de gastos. “No atual cenário econômico, é comum o próprio produtor financiar, muitas vezes, o trabalho e, devido a isso, os cortes de gastos são essenciais e aí o produtor se torna uma espécie de ‘faz tudo’ em cena: escreve, dirige e atua”. Ela ressalta que, apesar de cansativo, isso tem um lado positivo: afinal, a pessoa acaba pegando uma experiência muito maior nas diversas áreas de atuação dentro do espetáculo.
Sobre o atual cenário político brasileiro, Lopez acredita que este ano muitos escândalos virão à tona: “Infelizmente, apesar de todo meu otimismo, eu acredito que ainda não estamos em um processo de diminuição destes escândalos. Acredito que estamos numa fase de descobertas com relação ao que aconteceu e está acontecendo em nosso país. Porque  um fato vai puxando o outro e espero que, com isso, as falcatruas venham às claras.”
Ao fim da entrevista, Sileide Lopez anunciou que tem vários projetos em andamento, além de “Malandro”. Entre eles, a finalização de um livro e a produção de um novo espetáculo.
Para quem ainda não conferiu Malandro é Malandro e Mané é Mané, a peça fica em cartaz até 28 de fevereiro no Teatro da Maçonaria (Avenida Brasil, 478, Santa Efigênia, BH), os ingressos custam R$15,00 e a classificação indicativa é de 12 anos. Durante o mês de janeiro, a peça pode ser vista as quintas e sábados, às 19h; e domingos, às 21h. Em fevereiro, as sextas e sábados, às 21h; e domingos, às 19h.
Os ingressos podem ser adquiridos nos postos do Sinparc e pelo site www.sinparc.com.br.





Ficha Técnica:
Espetáculo: Malandro é Malandro e Mané é Mané
Gênero: Comédia
Texto: Sileide Lopez e Douglas Leite
Direção cênica: Atenágoras Gandra
Produção e  direção geral : Sileide Lopez
Elenco: Sileide Lopez e Edina Quaresma
Trilha sonora original: Rafael Bauth e Igor Franco
Iluminação (criação e operação): Richard Zaira e Pedro Paulino
Assistentes de produção: Paulo Fosse e Edina Quaresma
Cenário, figurino: Sileide Lopez
Adereços: Sileide Lopez e Ercília Moura
Coreógrafo: Toninho Dance
Confecção de bonecos: Leo Ortiz
Videomaker: Marco Vieira
Assessoria de imprensa: Grupo Balo de Comunicação