Aqueles
termos que, mesmo usados de maneira clara e correta, se transformaram em
verdadeiros ‘purgantes’
Em
2015, o jornalista Helvécio Carlos,
que assina a coluna ‘Hit’, no jornal
Estado de Minas elencou as palavras
mais chatas do ano. Eram expressões que, de tanto serem usadas, tornaram-se
cansativas para quem ouvia. Este ano, em uma das aulas na Faculdade de Jornalismo, a professora Vanessa Tamietti também deu exemplos de certas expressões ou termos
que acabam cansando o nosso cotidiano: seja na faculdade, na imprensa, na
publicidade ou até nas rodas de amigos. Com isso, o Blog APS passou a observar situações em que algumas palavras eram
recorrentes e listou as mais maçantes deste ano que se encerra. Só lembrando
que o objetivo desta lista não é dizer o que é certo ou errado de se escrever
ou falar. E que a leitura desta matéria não deve ser levada tão a sério quanto
se pensa...
1
– “Podre” – o oposto de “Top”
Embora
a coluna Hit, do jornalista Helvécio Carlos, tenha destacado ‘Top’ como a palavra
mais maçante de 2015 e ainda a tenha listado este ano (ver matéria publicada no
jornal Estado de Minas na segunda-feira, 26/12/2016), o Blog APS resolveu destacar
o seu oposto: a palavra ‘Podre’. Usada à exaustão por pessoas que queriam
desvalorizar algo, “podre” se tornou o antônimo perfeito de “top”. Ou seja, se
alguma coisa não é “top”, com certeza é “pooodre!”
2
– “Tombar/Tombei”
Nada
contra a letra da música que até virou tema de série de TV (ainda em 2015), mas
“tombar/tombei/tombando” pecou pelo excesso de uso. Literalmente, “tombei”
acabou “tombando” com o bom senso em 2016...
3
– “Golpe”
Sem
levantar bandeiras a favor/contra algum político, a palavra “golpe” foi tão
usada que passou a “golpear” nossos ouvidos cada vez que era pronunciada.
4
– “Empoderamento”
A
causa é nobre, mas o “empoderar” ganhou tanto “poder” em 2016, que ficou enjoativo
ouvir o termo repetidas e “empoderadas” vezes...
5
– “Miga”/”Miga, Sua Louca”
O
que começou como uma brincadeira, assim como ‘top’ e ‘podre’, acabou ficando chato
com o passar dos meses. Portanto, é hora de pedir: ‘Miga, sua louca... VÁ TIRAR
FÉRIAS!!!’
6
– ‘Frozinha/Brusinha’
Outra
que começou como brincadeira e passou dos limites. Do nada, pessoas dispararam
a falar e escrever “frozinha” e “brusinha” em todos os lugares. “Ficou podre!”.
Quero dizer...
7
– Misturar expressões em português e inglês
Nada
contra um ou outro idioma, mas muita gente apela para a falta do bom senso e
exagera na interação das duas línguas, passando a escrever e falar, nos momentos
mais inoportunos, frases que começam em português e terminam em inglês (ou
vice-versa) e aí, a coisa fica very
boring...
E
para você? Quais palavras ou expressões foram as mais cansativas de 2016?
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