terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Sobre BBB, Oscar e A Lei do Amor


Fortes emoções em 24 horas
            Resolvi escrever um pouco esta noite sobre algumas de minhas paixões: TV e Cinema! Se parar para contar, acredito que mais da metade das postagens deste blog referem-se a um destes temas. E motivos não faltam: a chamada sétima arte oferece material infindável para textos e a TV não fica atrás. Há mais de sessenta anos nos lares brasileiros, ela ainda é a queridinha de muita gente – mesmo com o advento da internet. Aliás, ela tem usado a “amiga.com” para se promover, em vez de se tornar obsoleta.
            Feita esta introdução, vamos aos tópicos descritos no título. Primeiro, BBB – Big Brother Brasil, que chegou ontem à sua 17ª edição e ao seu 15º ano. Confesso que tenho pelo programa uma relação de amor e ódio: Curioso, nos anos iniciais da adolescência, assisti à primeira temporada, lá em 2002, repleto de empolgação. E gostei do que vi. Conheci os chamados reality shows em 2000, quando a Globo estreou No Limite e, embora o BBB tivesse cenas menos impactantes, ainda assim, era empolgante. Além do BBB, tenho outras boas lembranças de 2002: foi naquele ano que conheci Christine, de Stephen King (o livro, já que o filme eu já “devorava” desde 1998, todas as vezes em que era exibido no Cinema em Casa, do SBT). Foi também em 2002 que fiz a minha segunda – e até o momento, última viagem ao Ceará, terra do meu pai.
            Deixando 2002 para trás e entrando em 2003, não assisti à segunda edição do BBB – não me lembro o motivo. Sei que quem ganhou o programa foi o Cowboy, por ver a cena nos programas do dia seguinte. Também em 2003 perdi a estreia de Mulheres Apaixonadas, por uma falha da Cemig: nosso bairro ficou sem luz por três dias! E perdi a estreia de Celebridade (infelizmente, por um caso de falecimento na família). Mas assisti à terceira edição do BBB na íntegra (sim, em 2003, houve duas edições) e gostei muito do que vi.
            Em 2004 assisti à 4ª edição do Big Brother em um contexto que clamava por TV: no colégio em que estudava, os principais assuntos eram: BBB, a temporada 2004 de Malhação, o mistério em torno da morte de Lineu, em Celebridade e os campeonatos de futebol.
            Um ano depois, não me interessei muito pela 5ª edição, mas a assisti assim mesmo. Começava a achar o programa cansativo. Em 2006, me afastei do programa, embora estivesse totalmente interessado em JK e Lost, ambos exibidos pela Globo. A partir daí, meu caso de amor com o Big Brother Brasil acabou. Não o assisti pelos 13 anos seguintes, só voltando a dar uma “espiadinha” em 2014, mas sem “me envolver”. Em 2015, meu pai assistiu a edição na íntegra e eu acabei assistindo para lhe fazer companhia. O mesmo aconteceu em 2016. Ainda em 2016, uma notícia me chamou a atenção: o apresentador iria mudar. Saía Pedro Bial e entrava Tiago Leifert. Fiquei curioso para saber como o apresentador do The Voice e do Zero 1 se sairia à frente de um dos programas mais comentados – para o bem e para o mal – da Globo. E agora, depois de ter ido ao ar o primeiro programa da temporada, posso dizer que gostei do que vi. É claro, foram só alguns minutos na segunda-feira, mas Tiago mostrou que tem talento e sabe ser versátil. Os próximos meses irão mostrar se ele tem o mesmo pique de Bial para estar no comando da próximas edições. Espirituoso e sem piadinhas sem graça, Leifert soube dar o tom ao novo formato da atração.
            Deixando um pouco de lado o BBB e partindo para Los Angeles, vamos falar do Oscar. A principal premiação do cinema será entregue em 26 de fevereiro e os candidatos foram divulgados hoje. La La Land – Cantando Estações igualou A Malvada e um dos meus filmes preferidos, o Titanic no número de indicações: 14! Não assisti ao filme ainda e, por isso, “não sou capaz de opinar” sobre ele ser merecedor de tantas indicações. Provavelmente, não o verei antes do Oscar, já que não tenho intenção de assisti-lo nos cinemas. Por outro lado, considerei injusta a não indicação de Batman X Superman. Até Esquadrão Suicida foi indicado e a qualidade do primeiro é bem superior ao último. Enfim, se fosse eu a escolher os indicados, Batman, Superman e seus amigos estariam dentro, enquanto Coringa, a tosca da Arlequina e seus companheiros, estariam fora! Sobre Meryl Streep, não há o que falar: ela fica perfeita em qualquer papel. Deveriam criar uma categoria nova no Oscar: o de Melhor Meryl Streep. Sem exageros, ela é uma atriz completa. Mais que merecida sua 1234567890.......ª indicação.
            Para finalizar, falemos de A Lei do Amor: Enquanto alguns críticos e parte do público torçam o nariz para a novela de Maria Adelaide Amaral, eu, simplesmente, amo! É uma trama bem construída e com aquele “toque sinistro” da morte de um personagem capítulo sim, outro também. E as mortes, convenhamos, são muito bem elaboradas.
            O capítulo de hoje – que teve um gancho esplêndido no final do capitulo de ontem – foi um dos melhores da trama até aqui. A megera Magnólia (Vera Holtz) sendo desmascarada lavou a alma do público que acompanha suas infinitas maldades. Destaque para a cena em que Fausto, personagem de Tarcísio Meira, levanta-se da cadeira de rodas, caminha e a chama, simplesmente, de “vadia”. Minutos depois, merece destaque para a cena em que Tião (José Mayer) dá um tapa em Magnólia que nos fez recordar os tempos áureos de Dona Florinda e Seu Madruga (no seriado Chaves). Na sequência, o vilão – tão vilão quanto Magnólia – ainda diz que, caso ela chame a polícia, ele terá que desembolsar “meia dúzia de cestas básicas”, expondo a fragilidade da justiça brasileira. A sucessão de cenas, que culminou com o começo da morte de Fausto, fez deste, um dos melhores capítulos da trama. Os mocinhos, finalmente, tiveram suas máscaras tiradas.
            Então é isso. Vou ficando por aqui e acompanhando um pouco mais da TV, amanhã eu volto para expor minhas impressões sobre a primeira prova do líder do BBB e da estreia da quarta temporada do Tá no Ar: A TV na TV.
            Até!

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