Fortes
emoções em 24 horas
Resolvi escrever um pouco esta noite sobre algumas de
minhas paixões: TV e Cinema! Se parar para contar, acredito que mais da metade
das postagens deste blog referem-se a um destes temas. E motivos não faltam: a
chamada sétima arte oferece material infindável para textos e a TV não fica
atrás. Há mais de sessenta anos nos lares brasileiros, ela ainda é a queridinha
de muita gente – mesmo com o advento da internet. Aliás, ela tem usado a “amiga.com”
para se promover, em vez de se tornar obsoleta.
Feita esta introdução, vamos aos tópicos descritos no
título. Primeiro, BBB – Big Brother
Brasil, que chegou ontem à sua 17ª edição e ao seu 15º ano. Confesso que
tenho pelo programa uma relação de amor e ódio: Curioso, nos anos iniciais da
adolescência, assisti à primeira temporada, lá em 2002, repleto de empolgação.
E gostei do que vi. Conheci os chamados reality
shows em 2000, quando a Globo
estreou No Limite e, embora o BBB
tivesse cenas menos impactantes, ainda assim, era empolgante. Além do BBB,
tenho outras boas lembranças de 2002: foi naquele ano que conheci Christine, de Stephen King (o livro, já que o filme eu já “devorava” desde 1998,
todas as vezes em que era exibido no Cinema
em Casa, do SBT). Foi também em
2002 que fiz a minha segunda – e até o momento, última viagem ao Ceará, terra
do meu pai.
Deixando 2002 para trás e entrando em 2003, não assisti à
segunda edição do BBB – não me lembro o motivo. Sei que quem ganhou o programa
foi o Cowboy, por ver a cena nos
programas do dia seguinte. Também em 2003 perdi a estreia de Mulheres Apaixonadas, por uma falha da
Cemig: nosso bairro ficou sem luz por três dias! E perdi a estreia de Celebridade (infelizmente, por um caso
de falecimento na família). Mas assisti à terceira edição do BBB na íntegra
(sim, em 2003, houve duas edições) e gostei muito do que vi.
Em 2004 assisti à 4ª edição do Big Brother em um contexto
que clamava por TV: no colégio em que estudava, os principais assuntos eram: BBB, a temporada 2004 de Malhação, o mistério em torno da morte
de Lineu, em Celebridade e os campeonatos
de futebol.
Um ano depois, não me interessei muito pela 5ª edição,
mas a assisti assim mesmo. Começava a achar o programa cansativo. Em 2006, me
afastei do programa, embora estivesse totalmente interessado em JK e Lost, ambos exibidos pela Globo. A partir daí, meu caso de amor com
o Big Brother Brasil acabou. Não o assisti pelos 13 anos seguintes, só voltando
a dar uma “espiadinha” em 2014, mas sem “me envolver”. Em 2015, meu pai
assistiu a edição na íntegra e eu acabei assistindo para lhe fazer companhia. O
mesmo aconteceu em 2016. Ainda em 2016, uma notícia me chamou a atenção: o
apresentador iria mudar. Saía Pedro Bial
e entrava Tiago Leifert. Fiquei
curioso para saber como o apresentador do The
Voice e do Zero 1 se sairia à
frente de um dos programas mais comentados – para o bem e para o mal – da Globo. E agora, depois de ter ido ao ar
o primeiro programa da temporada, posso dizer que gostei do que vi. É claro,
foram só alguns minutos na segunda-feira, mas Tiago mostrou que tem talento e
sabe ser versátil. Os próximos meses irão mostrar se ele tem o mesmo pique de Bial
para estar no comando da próximas edições. Espirituoso e sem piadinhas sem
graça, Leifert soube dar o tom ao novo formato da atração.
Deixando um pouco de lado o BBB e partindo para Los
Angeles, vamos falar do Oscar. A
principal premiação do cinema será entregue em 26 de fevereiro e os candidatos
foram divulgados hoje. La La Land –
Cantando Estações igualou A Malvada e
um dos meus filmes preferidos, o Titanic
no número de indicações: 14! Não assisti ao filme ainda e, por isso, “não sou capaz de opinar” sobre ele ser
merecedor de tantas indicações. Provavelmente, não o verei antes do Oscar, já
que não tenho intenção de assisti-lo nos cinemas. Por outro lado, considerei
injusta a não indicação de Batman X
Superman. Até Esquadrão Suicida
foi indicado e a qualidade do primeiro é bem superior ao último. Enfim, se
fosse eu a escolher os indicados, Batman, Superman e seus amigos estariam
dentro, enquanto Coringa, a tosca da Arlequina e seus companheiros, estariam
fora! Sobre Meryl Streep, não há o
que falar: ela fica perfeita em qualquer papel. Deveriam criar uma categoria
nova no Oscar: o de Melhor Meryl Streep.
Sem exageros, ela é uma atriz completa. Mais que merecida sua 1234567890.......ª
indicação.
Para finalizar, falemos de A Lei do Amor: Enquanto alguns críticos e parte do público torçam o
nariz para a novela de Maria Adelaide
Amaral, eu, simplesmente, amo! É uma trama bem construída e com aquele “toque
sinistro” da morte de um personagem capítulo sim, outro também. E as mortes,
convenhamos, são muito bem elaboradas.
O capítulo de hoje – que teve um gancho esplêndido no
final do capitulo de ontem – foi um dos melhores da trama até aqui. A megera
Magnólia (Vera Holtz) sendo desmascarada
lavou a alma do público que acompanha suas infinitas maldades. Destaque para a
cena em que Fausto, personagem de Tarcísio
Meira, levanta-se da cadeira de rodas, caminha e a chama, simplesmente, de “vadia”.
Minutos depois, merece destaque para a cena em que Tião (José Mayer) dá um tapa em Magnólia que nos fez recordar os tempos
áureos de Dona Florinda e Seu Madruga (no seriado Chaves). Na sequência, o vilão – tão vilão quanto Magnólia – ainda diz
que, caso ela chame a polícia, ele terá que desembolsar “meia dúzia de cestas
básicas”, expondo a fragilidade da justiça brasileira. A sucessão de cenas, que
culminou com o começo da morte de Fausto, fez deste, um dos melhores capítulos
da trama. Os mocinhos, finalmente, tiveram suas máscaras tiradas.
Então é isso. Vou ficando por aqui e acompanhando um
pouco mais da TV, amanhã eu volto para expor minhas impressões sobre a primeira
prova do líder do BBB e da estreia da quarta temporada do Tá no Ar: A TV na TV.
Até!
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