segunda-feira, 5 de novembro de 2018

[NESTA QUINTA-FEIRA]: Museu das Minas e do Metal recebe roda de conversa sobre a Consciência Negra

Cia Baobá Minas/Divulgação

Evento começa às 19h30 com exibição do documentário "Prêmio Zumbi de Cultura e Grupos Culturais"

Nesta quinta-feira, 8/11, a partir das 19h30, o Museu das Minas e do Metal receberá a Roda de Conversa: Religiosidade, Comunicação e Cultura – Resistindo com a Oralidade e Memória. Com entrada franca, o evento terá início com a exibição de documentário "Prêmio Zumbi de Cultura e grupos culturais" , seguida da roda de conversa e da performance da  Cia Baobá Minas e convidados.

Participantes:
Pai Ricardo (Casa de Caridade Pai Jacob do Oriente)
O mestre Ricardo de Moura coordena a Associação de Resistência Cultural Afro-brasileira Casa de Caridade Pai Jacob do Oriente (CCPJO), que atua desde 1966 no complexo da Pedreira Prado Lopes, em Belo Horizonte (MG). A Casa foi dirigida pelo seu pai, Joaquim Camilo, e sua mãe, Maria das Dores de Moura, ambos iniciados nas tradições afro-brasileiras de raiz banto. Pai Ricardo, como é conhecido na comunidade, herdou dos pais os conhecimentos sobre as ervas, os toques e cuidados com os tambores, as cantigas, as benzeções, rezas e consulta ao oráculo de búzios com fundamento na matriz Angola, saberes que ele busca preservar e difundir na cidade de Belo Horizonte. Também é Rei Congo da Guarda de São Jorge de Nossa Senhora do Rosário no bairro Concórdia.

Maria Luzia Sidônio (Quilombo dos Luizes)
Matriarca do Quilombo dos Luizes, milita muitos anos nas causas sociais. Além de autora do livro "Luizes', que apresenta a história da comunidade. Luzia fez parte do Conselho da Igualdade Racial da PBH. Sobre Quilombo dos Luizes foi certificado pela Fundação Palmares como remanescente de quilombo e está situado em área urbana, no bairro Grajaú, região Oeste de BH. Casais fundadores da comunidade dos Luízes instalaram-se às margens do córrego Piteiras em 1895, em terras doadas ou adquiridas, correspondentes hoje a um território de 2,87 hectares. No entanto, a superintendência regional do Incra reduziu o território original, excluindo do perímetro 10 imóveis, sob o argumento de que as respectivas desapropriações iriam gerar mais gastos aos cofres públicos. Para o Ministério Público, o argumento do Incra não tem base jurídica. Ação questionando a redução do território quilombola foi protocolada em 2012. Passados cinco anos, a Justiça reconhece a procedência do pedido e condena o Incra a rever sua decisão. Atualmente a comunidade luta pelos seus direitos.

Tatiana Carvalho
Mestre em Comunicação Social pela UFMG (2005). Atualmente, integra o corpo docente do Instituto de Comunicação e Artes do Centro Universitário Una, nos cursos de Cinema e Audiovisual e de Jornalismo Multimídia, e é colaboradora do Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT da Universidade Federal de Minas Gerais - NUH/UFMG. Possui experiência na área de Comunicação Social, com ênfase em videodifusão, atuando principalmente nos seguintes temas: vídeo, televisão, documentário, jornalismo audiovisual, audiovisual corporativo. Além da docência, coordena laboratórios e projetos de extensão. Sua atuação profissional também inclui experiências em jornalismo impresso e de televisão.


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