quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

“Nuvens de Barro” fica em cartaz na 43ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança

Cena de "Nuvens de Barro"
Foto: Paulo Lacerda/Divulgação Fundação Clóvis Salgado

Inspirada em obra de Manoel de Barros, peça altera a posição entre humanos e objetos

A Cia. de Dança Palácio das Artes apresenta, na próxima semana, o espetáculo Nuvens de Barro, como parte da 43ª edição da Campanha de Popularização do Teatro e da Dança. A peça fica em cartaz nos dias 15, 16 e 17 de fevereiro (quarta a sexta), às 20h30 e dia 19 de fevereiro (domingo), às 18h30 e 20h30, no Teatro João Ceschiatti, Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte).
Com direção cênica de Joaquim Elias e direção coreográfica de Fernando Martins, “Nuvens de Barro” é inspirado na obra de Manoel de Barros e apresenta situações em que “coisas se humanizam e humanos se coisificam”. Para se chegar ao resultado, a equipe do Palácio dedicou dois meses a pesquisar, conhecer e se aprofundar na obra do escritor. No palco, bailarinos se “transformam” em peixes, pássaros, pedras, entre outros.
A trilha sonora foi selecionada por Fernando Martins e mescla a obra instrumental de Rodrigo Salvador a outros músicos nacionais como Tom Zé.
Os ingressos custam R$10 (Postos Sinparc), R$30 (inteira) e R$15 (meia) na bilheteria do Palácio das Artes. A classificação é livre. Outras informações: (31) 3236-7400.

SINOPSE:
NUVENS DE BARRO se inspira no universo poético de Manoel de Barros para recriá-lo nos corpos em movimento. Tomando como pretexto suas palavras "poesia não é para compreender, mas para incorporar", foram dadas formas a um mundo em que realidade e imaginação se misturam. Penteamos os corpos até não serem mais corpos, até ficarem à disposição de serem um pássaro, uma borboleta, uma pedra. Como andarilhos errantes buscamos um quintal perfumado que mora na cabeça, onde o humano se coisifica e as coisas se humanizam... a ludicidade, o humor, e a sensibilidade do poeta são evocadas, pedindo permissão para “voar fora da asa”.

   

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