Gabriel Estrela, criador e diretor de
"Boa Sorte - O Musical"
Foto: Reprodução Facebook do diretor |
Espetáculo
retrata a vida de pessoas soropositivas
Gabriel Estrela tinha 18 anos
quando se descobriu portador do vírus da AIDS. A partir daí, seu trabalho se
voltou a levar informações sobre a doença para diversos públicos, como na websérie sobre casais sorodiferentes
"Eu só quero amor", da Rede Globo, numa mistura de documentários e
ficção.
Em 2013, Gabriel criou
e dirigiu a primeira versão do espetáculo Boa
Sorte, reencenado em 2015 e que chega a Belo Horizonte esta semana, em
quatro apresentações gratuitas no Memorial Vale (Praça da Liberdade, 640,
Esquina com rua Gonçalves Dias, Lourdes – BH). As sessões acontecem às 15h e
19h30 na quinta-feira (05/04) e às 10h e 15h da sexta-feira (06/04). A entrada
está sujeita à lotação da sala.
"Boa Sorte – O musical" coloca em cena um rapaz que
repensa seus relacionamentos com amigos, família, namorado e médicos após a
confirmação do diagnóstico de HIV, sempre acompanhado de música ao vivo. "Descobri-me vivendo com HIV muito
jovem e se, na época, tivesse a referência de outras pessoas soropositivas
vivendo bem e dispostas a conversar, tudo teria sido menos complicado",
desabafa o autor e diretor da peça, hoje com 26 anos.
O elenco reúne os
jovens atores Gabriel Neves, Lola Portela, Mariana Sancar, Mauro Silva e Thiago
Catellani, além da banda formada por Bianca Paysan (violão), Fernando Bastos
(piano e direção musical) e Marília Nóbrega (violoncelo). No repertório, canções de Vanessa Da Mata e Ben
Harper, Beto Guedes, Jorge Vercillo, Engenheiros do Hawaii, Paulinho Moska e
Lenine. O projeto Boa
Sorte conta com patrocínio da Caixa Seguradora e se propõe a falar sobre
HIV/Aids com arte, informação e acolhimento.
Clique aqui para acessar o canal de Gabriel Estrela no
Youtube.
Nenhum comentário:
Postar um comentário